Último dia do ano é hora de fazer um
balanço das leituras, não é mesmo? E, para fazer uma retrospectiva bem legal,
vou responder ao Troféu Literário 2017. Esse projeto foi criado pelo blog Além
do Livro e inclui várias categorias legais nas quais vou falar um pouco sobre
as leituras que fiz ao longo do ano. Para quem quiser conhecer melhor o projeto e todas as categorias, vou deixar o link para o post no blog Além do Livro, aqui.
Como são muitas categorias, não vou falar
com muitos detalhes sobre os livros. Mas todos que forem mencionados aqui e já
tiverem resenha no blog, eu vou deixar o link. E, caso sejam livros que eu ainda
não resenhei, vou deixar o link direcionando para o Skoob, para que vocês conheçam
mais sobre a sinopse.
⧪ Os melhores e os piores
O melhor livro:
Para mim, foi muito difícil responder essa categoria, mas acabei escolhendo o
livro que mais mexeu comigo esse ano: It
ends with us, da Colleen Hoover (Skoob). Ele traz uma temática muito forte e que
precisa muito ser discutida. Felizmente, a Galera Record irá publicá-lo no Brasil
no comecinho de 2018 e vou aproveitar para postar a resenha em breve. No
entanto, preciso fazer uma menção honrosa para outros três livros que
considerei incríveis: O conto da aia,
da Margaret Atwood (Skoob); Tartarugas
até lá embaixo, do John Green (resenha aqui); e Trono de Vidro 4: Rainha das Sombras (resenha aqui).
O pior livro:
Fiquei em dúvida entre dois livros que quem me acompanhou ao longo desse ano
saberá quais foram. Mas acabei optando por Corpo,
da Audrey Carlan, pois os problemas que encontrei nessa obra são mais graves,
principalmente a romantização de relacionamentos abusivos. Foi uma leitura que
me incomodou profundamente e sobre a qual falei com mais detalhes na resenha
(aqui).
O livro com a melhor capa:
Além de ser um amor em forma de livro, O
sol também é uma estrela, da Nicola Yoon, tem uma das capas
mais bonitas e originais que já vi. Sou completamente apaixonada por ela e pelo livro em si (resenha aqui).
Menção honrosa: O príncipe corvo, da
Elizabeth Hoyt
O livro com a pior capa:
Foi difícil escolher, porque as editoras têm realmente caprichado nas edições.
Mas uma capa que não consigo gostar é a de Carbono
Alterado, do Richard Morgan (Skoob). No entanto, ressalto que ainda não li o livro e pode ser que a
capa faça sentido dentro da história.
O melhor enredo:
Li muitos livros esse ano, mas o que me agradou da primeira à última página,
com um enredo eletrizante e cheio de reviravoltas foi Trono de Vidro 4: Rainha das Sombras, que expandiu o
universo da série de maneira impressionante e desenvolveu muito os personagens.
O pior enredo:
Difícil escolher, mas acredito que Três
coroas negras, da Kendare Blake (resenha aqui). O enredo em si não é ruim, porém, ele foi
pessimamente desenvolvido pela autora. Sabe quando você está lendo um livro e
parece que nada acontece? Então, foi essa sensação que tive ao longo de mais de
200 páginas desse livro, o que não seria um problema tão grande se ele não contasse
com apenas 300 páginas.
⧪ Os personagens:
O meu personagem queridinho:
Claro que não poderia escolher só um né? Então, dividi em duas categorias. O
melhor personagem masculino, para mim, foi o Owen do livro Confesse
(resenha), da Colleen Hoover, mas com menção honrosa para o Chaol e o Dorian de Trono de Vidro.
Já a melhor personagem feminina foi a Lila,
de Um tom mais escuro de magia (resenha).
O personagem que mais me deu nos nervos:
Preciso dizer que foi a Gillian, do
livro Corpo? A dependência dela
em relação ao mocinho e facilidade com que ela entra em um relacionamento
abusivo, mesmo já tendo passado por isso antes, me irritaram profundamente.
O meu casal queridinho:
Dos vários casais que eu amei esse ano, preciso dizer que a Hannah e o Garret do livro O
Acordo, da Elle Kennedy, roubaram meu coração em janeiro e reinaram
absolutos o resto do ano. Resenha aqui.
O casal que me fez querer vomitar:
Nem vou perder tempo explicando, porque é meio óbvio né? Gillian e Chase, do livro Corpo.
O personagem coadjuvante que roubou a cena:
Manon Bico Negro, de A Rainha das
Sombras. Eu odiei essa personagem no terceiro livro, mas no quarto ela
rouba a cena e se mostra uma das personagens mais incríveis da série.
O personagem coadjuvante que eu mataria:
Acho meio pesado falar que mataria um personagem, porém, lembrei da Zara de Senhor
das Sombras (Skoob), da Cassandra Clare, e preciso dizer que se tem um
personagem que merece esse destino só pode ser ela.
⧪ As surpresas e decepções:
O autor que mais me surpreendeu:
Acredito que tenha sido a Alwyn Hamilton,
que, em seu romance de estreia, escreveu um dos livros de fantasia mais
originais e envolventes que já li, A
rebelde do deserto (resenha aqui). Menção honrosa: John Green que superou
minhas expectativas com seu novo livro, Tartarugas até lá embaixo
O autor que mais me decepcionou:
Surpreendentemente, foi a Stephanie
Perkins com o livro Lola e o garoto
da casa ao lado. Não que eu tenha achado o livro ruim, porque eu até gostei
(resenha aqui). No entanto, depois de ter lido Ana e o beijo francês e me apaixonado pela escrita dela, eu
esperava muito mais.
O livro que mais me surpreendeu:
Se tem um livro que me surpreendeu esse ano, foi Guerra do Velho, do John Scalzi (resenha aqui). Eu não tenho o
hábito de ler ficção científica e tinha muito medo de que essa fosse uma leitura
cansativa para mim. No entanto, eu devorei o livro e amei a leitura do começo
ao fim.
O livro que mais me decepcionou:
Sem dúvida, foi Três coroas negras,
da Kendare Blake. Eu tinha uma expectativa altíssima para esse
livro mesmo antes da Globo Alt anunciar que iria publicá-lo, mas, quando li,
não encontrei nada do que eu esperava.
⧪ As sensações:
O beijo que me fez suspirar:
Não apenas o beijo, mas todo romance da Anne e do Daniel no livro Uma noite como esta (Skoob) me fizeram
suspirar. Ainda não fiz resenha sobre esse livro, mas gostei bastante e, em
breve, falarei mais sobre ele aqui no blog.
O trecho que mais me marcou:
Claro que seria um dos vários trechos que destaquei em Tartarugas até lá
embaixo, do John Green: “Somos o narrador, o protagonista e o coadjuvante. O
contador da história e a história em si. Somos alguma coisa de alguém, mas
também o nosso eu.”
A história que mais me inspirou:
Pela temática que o livro aborda e pela forma como a autora consegue colocar o
leitor no lugar da protagonista, não poderia citar outro que não It ends with us, da Colleen Hoover.
O livro que acabou com as minhas lágrimas:
Eu sou a maior chorona do universo, mas esse ano até que não derramei tantas
lágrimas assim. No entanto, eu quase desidratei lendo Sete minutos depois da meia-noite, do Patrick Ness (resenha aqui).
A trama que me causou arrepios:
Achei essa pergunta difícil, mas acabei escolhendo uma das minhas leituras mais
recentes: Fraude legítima, da E.
Lockhart (Skoob). Quando eu entendi do que realmente se tratava esse livro e o
que estava acontecendo, confesso que fiquei assustada com o que estava lendo.
Sem dúvida, esse enredo me causou arrepios.
O livro que mais me deixou curioso:
Poderia mencionar novamente o Fraude
legítima, porque o livro tem um mistério que me manteve presa na leitura.
No entanto, como depois de um tempo o livro se desenvolveu de uma maneira
previsível, optei por escolher Trono de
Vidro 5: Império de Tempestades que, apesar de não ser um suspense, tem um
final daqueles que deixam o leitor curiosíssimo para saber o que vai acontecer
depois (resenha aqui).
A obra que me fez gargalhar:
Eu não li muitos livros desses hilários esse ano, mas o que chegou mais perto
de me fazer gargalhar foi Menina de
Vinte, da Sophie Kinsella (resenha aqui).
A história da qual mais sinto saudades:
Não podia ser outro que não Minha vida
fora de série – 4ª temporada, da Paula Pimenta (resenha aqui). Eu amo o
universo criado pela Paula desde que li Fazendo
meu filme 1 – A estreia de Fani, e toda vez que termino um livro dela fico
com saudade dos personagens. Já quero o próximo livro, porque estou sentindo
falta do Rô e da Pri.
O crime que me pegou de surpresa:
Não posso responder precisamente o que aconteceu, mas no final de O Senhor das Sombras acontece um crime
que eu realmente não estava esperando e que partiu meu coração.
⧪ Os mais:
A leitura mais difícil:
Pelos temas dolorosos que abordam, não poderia citar outros que não O conto da aia e It ends with us. E que fique claro que por leitura difícil não
quero dizer um livro cansativo de ler, mas foram livros que trouxeram vários
momentos perturbadores e que passam longe de ser uma leitura leve e
descontraída.
A leitura mais fácil:
Acredito que vários livros que li esse ano se encaixariam aqui, mas escolhi Casada até quarta, da Catherine Bybee
(Skoob). É uma leitura muito leve e gostosa, daquelas que a gente já sabe
exatamente o que vai acontecer, mas se envolve com a história mesmo assim.
O livro que li mais rápido:
Sem dúvida, foi ABC do Amor, das
autoras A. C. Meyer, Brittainy C. Cherry e da Camila Moreira (resenha aqui). São três contos muito
gostosos de ler e que concluí em questão de horas.
O livro que mais demorei para ler:
Tendo arrastado essa leitura por quase três meses, não poderia citar outro que
não Trono de Vidro 3: Herdeira do Fogo
(resenha aqui). Falei com mais detalhes na resenha, mas demorei tanto lendo
esse livro que quase abandonei a série.
Por
fim, em 2017, minha meta era ler 80 livros e terminei o ano com 73 leituras.
Para 2018, minha meta é ler 90 livros.
E vocês, o que leram em 2017? Me contem quais foram suas leituras mais especiais e aquelas que acabaram sendo decepções. E, para quem se interessou por algum dos livros que citei, todos eles estão disponíveis na Amazon.
Aproveito para dizer muito obrigada a
todos os meus leitores que estiveram interagindo comigo aqui e nas redes
sociais do blog. Agradeço também à Galera Record, ao Grupo Editorial Record e
aos autores que confiaram no meu trabalho e me proporcionaram leituras
maravilhosas. Desejo um feliz Ano Novo a todos vocês e que 2018 venha cheio de
alegrias e realizações!