Especial - O último dos magos



Olá, pessoal! O post de hoje é nem especial, porque dá início há um projeto que estava querendo colocar em ação há algum tempo. No começo do ano, eu li um livro de fantasia que me conquistou e me deixou ansiosa pela continuação: O último dos magos, da Lisa Maxwell. Para minha alegria, o segundo volume, The Devil’s Thief, sai em outubro nos EUA e deve ser lançado pela Plataforma21 no primeiro semestre do ano que vem.
Então, vocês já devem imaginar o quanto estou empolgada para ler esse livro né? E, para melhorar, o Dicas de Malu faz parte do tour de divulgação de The Devil’s Thief (cliquem na foto do Tour na barra lateral para verem o cronograma dos posts e a lista de blogs participantes). Por esse motivo, nas próximas semanas vocês vão poder conferir alguns posts especiais sobre O último dos magos e, no final do projeto, vai ter um sorteio no instagram do blog. Não dá para perder né?
E, para quem não se animar pensando que o lançamento é só nos EUA, preciso lembrar que o segundo livro chega no começo do ano que vem aqui no Brasil. Ou seja, é o tempo para quem ainda não leu o primeiro volume se aventurar no universo fantástico criado pela Lisa Maxwell. E, se você já leu, por que não arriscar uma releitura? Eu estou relendo O último dos magos e gostando ainda mais do que da primeira vez.
Agora, vou deixar a sinopse de O último dos magos e The Devil’s Thief para vocês conferirem. E, nos próximos dias, vocês já vão poder conferir os primeiros posts do especial aqui e no instagram.

Sinopse – O último dos magos: “Pare o mago. Roube o livro. Salve o futuro. Na Nova York dos dias atuais, a magia antiga e natural está quase extinta. Os poucos que ainda têm afinidade com ela – os mageus – vivem nas sombras, escondendo o que são. Além disso, qualquer mageus que adentre Manhattan é capturado por uma armadilha: a Beira, uma barreira invisível que os deixa permanentemente presos à ilha. Atravessar a fronteira estabelecida pela beira significa perder os poderes – e, frequentemente, a própria vida. A jovem esta é uma ladra talentosa e cresceu sendo treinada para roubar artefatos mágicos da ordem, organização misteriosa criadora da Beira. Esta também tem uma habilidade inata: manipular o tempo. A jovem é capaz de furtar objetos do passado, coletando-os antes mesmo que a ordem perceba que ela está lá. Mas todo o treinamento de esta tem sido para uma tarefa maior: viajar até o ano de 1902 para roubar um livro antigo. Acredita-se que o livro contém todos os segredos da Ordem – e da Beira. A missão de Esta é furtá-lo antes que o Mago o destrua, garantindo assim um futuro melhor a todos os que têm afinidade com magia. Mas a Nova York do início do século XX em que esta deve mergulhar é perigosa e sem leis, comandada por gangues e sociedades secretas. Um lugar em que é possível sentir magia até no ar que se respira. Nada é o que parece, nem mesmo o Mago. E, para salvar o próprio futuro, Esta deve trair a todos no passado – sem exceção.”

Sinopse – The Devil’s Thief: “Hunt the Stones. Beware the Thief. Avenge the Past. Esta’s parents were murdered. Her life was stolen. And everything she knew about magic was a lie. She thought the Book of Mysteries held the key to freeing the Mageus from the Order’s grasp, but the danger within its pages was greater than she ever imagined. Now the Book’s furious power lives inside Harte. If he can’t control it, it will rip apart the world to get its revenge, and it will use Esta to do it. To bind the power, Esta and Harte must track down four elemental stones scattered across the continent. But the world outside the city is like nothing they expected. There are Mageus beyond the Brink not willing to live in the shadows—and the Order isn’t alone in its mission to crush them. In St. Louis, the extravagant World’s Fair hides the first stone, but an old enemy is out for revenge and a new enemy is emerging. And back in New York, Viola and Jianyu must defeat a traitor in a city on the verge of chaos. As past and future collide, time is running out to rewrite history—even for a time-traveling thief.” (Tradução: Procure as Pedras. Cuidado com o Ladrão. Vingue o Passado. Os parentes de Esta foram mortos. Sua vida foi roubada. E tudo que ela sabia sobre magia era uma mentira. Ela pensou que o Livro dos Mistérios guardavam a chave para libertar os Mageus das garras da Ordem, mas o perigo daquelas páginas era maior do que ela jamais imaginou. Agora o poder furioso do Livro vive dentro de Harte. Se ele não puder controlá-lo, isso irá partir o mundo para ter sua vingança e usará Esta para isso. Para unir o poder, Esta e Hare precisam seguir as quatro pedras elementais espalhadas pelo continente. Mas o mundo fora da cidade não é nada como eles esperaram. Existem Mageus fora da Beira que não estão dispostos a viver nas sombras – e a Ordem não está sozinha na missão de esmagá-los. Em St. Louis, a extravagante Feira Mundial esconde a primeira pedra, mas um velho inimigo está lá para vingança e um novo inimigo está surgindo. E de volta em Nova York, Viola e Jianyu precisam defender um traidor em uma cidade a beira do caos. Com o passado e o futuro colidindo, o tempo está acabando para reescrever a história – mesmo para uma ladra viajante do tempo.)

E aí, ficaram animados para conhecer o universo de O último dos magos? Eu adorei o primeiro livro e não vejo a hora de conferir a continuação. E vocês, já leram ou querem ler o primeiro? Me contem aí nos comentários o que acharam e não deixem de acompanhar os posts especiais aqui e no instagram.

Se você gostou de um, provavelmente vai gostar do outro...



Olá, pessoal! O post de hoje é um pouco diferente, mas está repleto de dicas de leitura.
Muitas vezes, quando vamos indicar um livro para uma pessoa ou, até mesmo, escolher um para nós mesmos, é difícil saber se ele irá agradar ou não. Uma dica muito comum é escolher um livro que seja similar a outro que a pessoa já leu e gostou.
Pensando nisso, fiz uma lista com alguns livros que têm muito em comum e que acredito que, quem gostou de um deles irá gostar do outro também. O critério que eu usei foi escolher livros que abordassem temas parecidos, ou tivessem um enredo semelhante, ou, até mesmo, alguns que eu acho a escrita dos autores parecida. Então, sem mais delongas, vamos às minhas escolhas:

Se você gostou de Mais que amigos, provavelmente, irá gostar de Apenas amigos:
Apesar do título parecido, o enredo desses dois livros não apresenta muita semelhança. No entanto, são dois livros muito leves, divertidos e que trazem romances que se iniciam a partir de uma relação de amizade. Para quem gosta de uma boa comédia romântica, ambos são ótimas opções.
Sinopse Mais que amigos: “Será que vale a pena arriscar uma grande amizade em troca de um amor inesquecível? Aos vinte e dois anos, a jovem Parker Blanton leva a vida que sempre sonhou. Tem um namorado inteligente e responsável, um emprego promissor e a companhia de seu melhor amigo, Ben Olsen, com quem divide um lindo apartamento. Parker e Ben são tão grudados que muita gente duvida que eles morem sob o mesmo teto sem nunca ter vivido um caso, mas eles não se importam com o que as pessoas pensam. Sabem que não foram feitos um para o outro — pelo menos não para se envolver. Por isso, quando um acontecimento inesperado faz com que Parker se veja sem namorado e com o coração partido, ela sabe que pode contar com Ben para ajudá-la a sacudir a poeira e partir para outra. Afinal, ninguém seria mais ideal do que seu melhor amigo para lhe mostrar os prazeres da vida de solteiro certo? Mais que amigos é uma comédia romântica irresistível.”
Sinopse Apenas amigos: “Holland Bakker foi salva de um ataque no metrô pelo musicista irlandês Calvin McLoughlin. Como agradecimento, Holland o apresenta a um grande diretor de musicais e o que era uma tentativa despretensiosa se transforma numa chance inimaginável, pois, antes mesmo de perceber, Calvin foi escalado para um grande musical da Broadway! Ou quase… Até admitir que seu visto de estudante expirou e ele está no país ilegalmente. Sem titubear, e com uma paixão crescente pelo rapaz que só ele ainda não percebeu, Holland se oferece para casar com o irlandês a fim de mantê-lo em Nova York. Conforme a relação dos dois se desenrola de “apenas amigos” a ”casal apaixonado”, Calvin se torna o queridinho da Broadway. No meio de tanto teatro e do gostar-sem-se-envolver, o que fará esse casal perceber que há muito amor verdadeiro em cena?”


Se você gostou de O Acordo, provavelmente, irá gostar de Espero por você:
Dois romances new adult que eu li ano passado e que me conquistaram completamente. Primeiro volume da série Amores Improváveis, da autora Elle Kennedy, O Acordo tem um enredo bem parecido com o de Espero por você, da Jennifer L. Armentrou. Além disso, ambos são livros envolventes, com protagonistas fortes e com traumas sérios a serem superados, além de mocinhos apaixonantes. Então, se você gostou de um, provavelmente irá gostar do outro.
Sinopse O acordo: “Hannah Wells finalmente encontrou alguém que a interessasse. Mas, embora seja autoconfiante em vários outros aspectos da vida, carrega nas costas uma bagagem e tanto quando o assunto é sexo e sedução. Não vai ter jeito: ela vai ter que sair da zona de conforto… Mesmo que isso signifique dar aulas particulares para o infantil, irritante e convencido capitão do time de hóquei, em troca de um encontro de mentirinha. Tudo o que Garrett Graham quer é se formar para poder jogar hóquei profissional. Mas suas notas cada vez mais baixas estão ameaçando arruinar tudo aquilo pelo qual tanto se dedicou. Se ajudar uma garota linda e sarcástica a fazer ciúmes em outro cara puder garantir sua vaga no time, ele topa. Mas o que era apenas uma troca de favores entre dois opostos acaba se tornando uma amizade inesperada. Até que um beijo faz com que Hannah e Garret precisem repensar os termos de seu acordo.”
Sinopse Espero por você: “Algumas coisas valem a pena esperar. Algumas coisas valem a pena experimentar. Algumas coisas não devem ser mantidas em silêncio. E, por algumas coisas, vale a pena lutar. Avery Morgansten precisa fugir. Ir para uma faculdade a centenas de quilômetros de casa foi a única forma que encontrou para esquecer o acontecimento fatídico que, cinco anos antes, mudara a sua vida para sempre. O que não estava em seus planos era atrair a atenção do único rapaz que pode mudar totalmente a rota do futuro que Avery está tentando construir. Cameron Hamilton tem um metro e noventa de altura, impressionantes olhos azuis e uma habilidade notável para fazer com que Avery deseje coisas que ela acreditava terem sido roubadas irrevogavelmente dela. Envolver-se com ele é perigoso. No entanto, ignorar a tensão entre eles - e despertar um lado dela que nunca soube que existia - é impossível. Até onde ela estará disposta a ir e o que fará para esquecer o passado e viver aquela relação intensa e apaixonada, que ameaça ruir todas as suas certezas e fazê-la conhecer um mundo de sensações que julgava estar negadas para sempre?”


Se você gostou de The Kiss of Deception, provavelmente, irá gostar de A maldição do vencedor:
Aqui eu falei dos livros, mas inclui as duas trilogias das quais eles fazem parte. Ou seja, se você gostou da trilogia Crônicas de Amor e Ódio, da Mary E. Pearson, provavelmente irá gostar da Trilogia do Vencedor, da Marie Rutkolsky. Em ambos os casos, temos livros de fantasia com universos muito interessantes, conflitos políticos, batalhas épicas, protagonistas femininas fortes e que tomam as rédeas do seu destino, e romances que enfrentam muitos obstáculos.
Sinopse The kiss of deception: “Tudo parecia perfeito, um verdadeiro conto de fadas – menos para a protagonista dessa história. Morrighan é um reino imerso em tradições, histórias e deveres, e a Primeira Filha da Casa Real, uma garota de 17 anos chamada Lia, decidiu fugir de um casamento arranjado que supostamente selaria a paz entre dois reinos através de uma aliança política. O jovem príncipe escolhido se vê então obrigado a atravessar o continente para encontrá-la a qualquer custo. Mas essa se torna também a missão de um temido assassino. Quem a encontrará primeiro? Quando se vê refugiada em um pequeno vilarejo distante – o lugar perfeito para recomeçar – ela procura ser uma pessoa comum, se estabelecendo como garçonete, e escondendo sua vida de realeza. O que Lia não sabe, ao conhecer dois misteriosos rapazes recém-chegados ao vilarejo, é que um deles é o príncipe que fora abandonado e está desesperadamente à sua procura, e o outro, um assassino frio e sedutor enviado para dar um fim à sua breve vida. Lia se encontrará perante traições e segredos que vão desvendar um novo mundo ao seu redor.”
Sinopse A Maldição do Vencedor: “Kestrel quer ser dona do próprio destino. Alistar-se no Exército ou casar-se não fazem parte dos seus planos. Contrariando as vontades do pai – o poderoso general de Valória, reconhecido por liderar batalhas e conquistar outros povos –, a jovem insiste em sua rebeldia. Ironicamente, na busca pela própria liberdade, Kestrel acaba comprando um escravo em um leilão. O valor da compra chega a ser escandaloso, e mal sabe ela que esse ato impensado lhe custará muito mais do que moedas valorianas. O mistério em torno do escravo é hipnotizante. Os olhos de Arin escondem segredos profundos que, aos poucos, começam a emergir, mas há sempre algo que impede Kestrel de tocá-los. Dois povos inimigos, a guerra iminente e uma atração proibida... As origens que separam Kestrel de Arin são as mesmas que os obrigarão a lutarem juntos, mas por razões opostas.”


Se você gostou de Três coisas sobre você, provavelmente, irá gostar de O cara dos meus sonhos (ou quase).
Dois livros YA, que tinha tudo para ser só mais um romance adolescente clichê, mas que me surpreenderam pela boa construção dos personagens. Em ambos os casos, os protagonistas foram bem construídos e apresentam conflitos bem interessantes. Além, disso, apesar de previsível, o romance nesses livros foi desenvolvido de uma maneira natural e cativante.
Sinopse Três coisas sobre você: “Setecentos e trinta e três dias depois da morte da minha mãe, 45 dias após o meu pai fugir para se encontrar com uma estranha que ele conheceu pela internet, 30 dias depois de a gente se mudar para a Califórnia e apenas sete dias após começar o primeiro ano do ensino médio numa escola nova onde conheço aproximadamente ninguém, chega um e-mail. Deveria ser no mínimo esquisito, uma mensagem anônima aparecer do nada na minha caixa de entrada, assinada com o bizarro nome Alguém Ninguém. Só que nos últimos tempos a minha vida tem estado tão irreconhecível que nada mais parece chocante...”
Sinopse O cara dos meus sonhos (ou quase): “E se você tivesse que atravessar o país para descobrir um grande amor? A cinéfila Bailey ‘Zibelina’ Rydell troca mensagens com um nerd carismático igualmente apaixonado por filmes – Alex, seu crush virtual. Eles viviam separados por mais de mil quilômetros, até Bailey se mudar para a casa do pai na Califórnia – mais precisamente, para a mesma cidade de Alex. Insegura e temendo que o Alex da vida real seja muito diferente de suas idealizações, Bailey não conta a ele que estão na mesma cidade. Ou que conseguiu um trabalho num museu ‘caça-turistas’ local. Ou que ela está, pouco a pouco, sendo fisgada por um rapaz irritantemente atraente que trabalha no lugar – Porter Roth, cujo berço é uma lendária família de surfistas. Só que a vida é muito mais complicada que qualquer filme, principalmente quando Bailey percebe a estreita fronteira entre ódio, amor ou seja lá o que está sentindo por Porter. Além disso, descobrir a verdadeira identidade de Alex mostra-se uma tarefa mais difícil do que ela imaginava. Assim, conforme o verão passa, Bailey precisa decidir se permanece apegada a suas projeções de um Alex que ela nem sabe se existe ou se arrisca uma relação com Porter. Afinal, o cara dos seus sonhos não pode ficar só no mundo virtual.”

Quem já leu esses livros, concorda com as minhas escolhas? Me contem aí nos comentários o que acharam do post e quais livros vocês acham que combinam e que, quem gostou de um, possivelmente irá gostar do outro.
E, caso vocês tenham se interessado por algum destes livros, vou deixar o link para compra na Amazon aqui. Aliás, todos eles estão disponíveis em e-book e vocês podem aproveitar a Kindle Week, que tem milhares de e-books em oferta.

Book Tag: Flores de Livros



Olá, pessoal! Hoje é o primeiro dia da primavera, também conhecido como o dia de trocar a capa do CD da Sandy & Júnior (por favor, falem que vocês lembram desse CD para eu não me sentir muito velha rsrsrs). Então, para combinar com a estação mais linda e florida do ano, resolvi responder a tag Flores de Livros.
Quem me marcou para responder foi a Ste do instagram Stebookaholic e vocês podem conferir as respostas dela lá. A tag é bem simples e consiste em algumas perguntas que relacionam tipos de flores a livros. Ideal para entrar no clima da primavera né? Então, sem mais delongas, vamos às minhas respostas:

Rosas – Um livro de romance
Eu amo um bom romance, então, foi difícil escolher. Porém, acabei optando por um dos melhores que li esse ano e que pretendo trazer a resenha em breve: Uma noiva para Winterborne, da Lisa Kleypas. Segundo volume da série Os Ravenels, esse livro tem todos os elementos de um ótimo romance: personagens bem construídos, casal com química e trama bem desenvolvida. Não preciso nem dizer que recomendo né?
Sinopse: “Rhys Winterborne conquistou uma fortuna incalculável graças a sua ambição ferrenha. Filho de comerciante, ele se acostumou a conseguir exatamente o que quer – nos negócios e em tudo mais. No momento em que conhece a tímida aristocrata lady Helen Ravenel, decide que ela será sua. Se for preciso macular a honra dela para garantir que se case com ele, melhor ainda. Apesar de sua inocência, a sedução perseverante de Rhys desperta em Helen uma intensa e mútua paixão. Só que Rhys tem muitos inimigos que conspiram contra os dois. Além disso, Helen guarda um segredo sombrio que poderá separá-los para sempre. Os riscos ao amor deles são inimagináveis, mas a recompensa é uma vida inteira de felicidade. Com uma trama recheada de diálogos bem-humorados e cenas sensuais e românticas, Uma noiva para Winterborne é o segundo volume da coleção Os Ravenels.”

Girassol – Um livro leve e divertido:
Para essa, não poderia escolher outro livro que não fosse Os 12 signos de Valentina, da Ray Tavares. Esse livro superou todas as minhas expectativas e foi, de longe, um dos livros mais engraçados e apaixonantes que já li. Pretendo trazer a resenha sobre ele em breve, mas para quem procura uma leitura bem leve e muito divertida, esse é uma ótima opção.
Sinopse: “Isadora é ariana e seu ex namorado pisciano... Inferno astral! Em busca da combinação astrológica perfeita, ela cria um blog para relatar suas experiências Isadora descobriu da pior forma possível que o namorado a traíra. E com sua melhor amiga, ainda por cima! A estudante de jornalismo entra numa fossa sem fim. Sem nenhum estágio à vista, ela se afoga em filmes feitos para chorar, pizza e em sua mais nova obsessão: stalkear o perfil do ex-namorado no Facebook. Até descobrir exatamente o que deu errado entre ela e Lucas: seus signos são incompatíveis. Basta encontrar um rapaz de libra e seu mundo entrará nos eixos novamente. Com a nova obsessão e a desculpa do trabalho final de jornalismo online, uma reportagem investigativa sob um pseudônimo, Isadora une o útil ao agradável e cria um blog para relatar a experiência: Os 12 signos de Valentina. Já que precisa encontrar o libriano perfeito, por que não aproveita e experimenta os outros signos do zodíaco para ter certeza mesmo?” 
Orquídea – O melhor livro do ano
Difícil decidir, porque li alguns livros maravilhosos esse ano e dois, especificamente, se destacaram bastante. Porém, como em breve vocês vão cansar de me ouvir falando sobre um deles, escolhi citar só o outro: A Heroína da Alvorada, da Alwyn Hamilton. Um dos melhores livros de fantasia que já li, encerrando maravilhosamente a trilogia, esse livro é o meu queridinho do ano e já tem resenha sobre ele aqui.
Sinopse (só para quem já leu os livros anteriores): “Quando a atiradora Amani Al-Hiza escapou da cidadezinha em que morava, jamais imaginava se envolver numa rebelião, muito menos ter de comandá-la. Depois que o cruel sultão de Miraji capturou as principais lideranças da revolta, a garota se vê obrigada a tomar as rédeas da situação e seguir até Eremot, uma cidade que não existe em nenhum mapa, apenas nas lendas — e onde seus amigos estariam aprisionados. Armada com sua pistola, sua inteligência e seus poderes, ela vai atravessar as areias impiedosas para concluir essa missão de resgate, acompanhada do que restou da rebelião. Enquanto assiste àqueles que ama perderem a vida para soldados inimigos e criaturas do deserto, Amani se pergunta se pode ser a líder de que precisam ou se está conduzindo todos para a morte certa.”

Flor de cerejeira – Um livro cheio de detalhes
Esse eu fiquei na dúvida se era um livro com muitos detalhes na capa ou na trama em si. Então, escolhi um que se encaixa nos dois casos: Corte de Névoa e Fúria. Vocês já viram a quantidade de detalhes nas capas dos livros dessa série? Além disso, a trama é repleta de informações importantes, detalhes e reviravoltas que tornam a leitura ainda mais interessante.
Sinopse (só para quem leu o primeiro livro): “Nessa continuação, a jovem humana que morreu nas garras de Amarantha, Feyre, assume seu lugar como Quebradora da Maldição e dona dos poderes de sete Grão-Feéricos. Seu coração, no entanto, permanece humano. Incapaz de esquecer o que sofreu para libertar o povo de Tamlin e o pacto firmado com Rhys, senhor da Corte Noturna. Mas, mesmo assim, ela se esforça para reconstruir o lar que criou na Corte Primaveril. Então por que é ao lado de Rhys que se sente mais plena? Peça-chave num jogo que desconhece, Feyre deve aprender rapidamente do que é capaz. Pois um antigo mal, muito pior que Amarantha, se agita no horizonte e ameaça o mundo de humanos e feéricos.”

Onze-horas – Um livro que dá para ler em um dia
Eu poderia facilmente responder Os 12 signos de Valentina novamente, porém, para não ficar repetitivo escolhi Mais que amigos, da Lauren Layne. Esse livro, além de ser bem fininho, tem uma trama leve e envolvente. A leitura flui muito bem e dá para ler em poucas horas.
Sinopse: “Será que vale a pena arriscar uma grande amizade em troca de um amor inesquecível? Aos vinte e dois anos, a jovem Parker Blanton leva a vida que sempre sonhou. Tem um namorado inteligente e responsável, um emprego promissor e a companhia de seu melhor amigo, Ben Olsen, com quem divide um lindo apartamento. Parker e Ben são tão grudados que muita gente duvida que eles morem sob o mesmo teto sem nunca ter vivido um caso, mas eles não se importam com o que as pessoas pensam. Sabem que não foram feitos um para o outro — pelo menos não para se envolver. Por isso, quando um acontecimento inesperado faz com que Parker se veja sem namorado e com o coração partido, ela sabe que pode contar com Ben para ajudá-la a sacudir a poeira e partir para outra. Afinal, ninguém seria mais ideal do que seu melhor amigo para lhe mostrar os prazeres da vida de solteiro certo? Mais que amigos é uma comédia romântica irresistível.”

Lavanda – Um livro que vai ler antes de virar filme
Não estou sabendo de nenhum livro que vá virar filme e que eu ainda não tenha lido. Então, trapaceei e escolhi um livro cujo filme já saiu, mas eu ainda não assisti: Extraordinário. Eu provavelmente sou a única pessoa do mundo que ainda não leu esse livro e nem assistiu ao filme, mas eu quero fazer as duas coisas. Então, pretendo ler em breve para poder assistir ao filme depois.
Sinopse: “August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade.. até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular em Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apenas da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.”

Jasmin – Um livro que você espera que te surpreenda
Sem dúvida, o livro O Ceifador, do Neal Shusterman. Todo mundo fala tão bem desse livro, desde que ele foi lançado, que eu espero nada menos do que uma leitura maravilhosa e surpreendente. Eu sei que ter as expectativas muito altas costuma ser a fórmula para a decepção, porém, nesse caso, tenho esperança de que será um livro realmente surpreendente (de um jeito positivo).
Sinopse: “A humanidade venceu todas as barreiras: fome, doenças, guerras, miséria… Até mesmo a morte. Agora os ceifadores são os únicos que podem pôr fim a uma vida, impedindo que o crescimento populacional vá além do limite e a Terra deixe de comportar a população por toda a eternidade. Citra e Rowan são adolescentes escolhidos como aprendizes de ceifador — um papel que nenhum dos dois quer desempenhar. Para receberem o anel e o manto da Ceifa, os adolescentes precisam dominar a “arte” da coleta, ou seja, precisam aprender a matar. Porém, se falharem em sua missão — ou se a cumplicidade no treinamento se tornar algo mais —, podem colocar a própria vida em risco.”

Hibisco – Uma série que pretende finalizar esse ano
Tem algumas séries que eu pretendo finalizar esse ano, mas, sem dúvida, a mais importante é Trono de Vidro. Meu coração já está pequenininho de ansiedade para ler Kingdom of Ash, que será lançado em outubro nos EUA. Vou deixar a sinopse do primeiro livro para vocês conferirem.
Sinopse: “Nas sombrias e sujas minas de sal de Endovier, um jovem de 18 anos está cumprindo sua sentença. Celaena é uma assassina, e a melhor de Adarlan. Aprisionada e fraca, ela está quase perdendo as esperanças quando recebe uma proposta. Terá de volta sua liberdade se representar o príncipe de Adarlan em uma competição, lutando contra os mais habilidosos assassinos e larápios do reino. Endovier é uma sentença de morte, e cada duelo em Adarlan será para viver ou morrer. Mas se o preço é ser livre, ela está disposta a tudo.”

Lírios – O primeiro livro de 2018
Esse ano eu comecei muito bem minhas leituras com o livro Era uma vez no outono, segundo volume da série As quatro estações do amor, da Lisa Kleypas. Um romance de época apaixonante e com personagens bem construídos e cativantes.
Sinopse: “A jovem e obstinada Lillian Bowman sai dos Estados Unidos em busca de um marido da aristocracia londrina. Contudo nenhum homem parece capaz de fazê-la perder a cabeça. Exceto, talvez, Marcus Marsden, o arrogante lorde Westcliff, que ela despreza mais do que a qualquer outra pessoa. Marcus é o típico britânico reservado e controlado. Mas algo na audaciosa Lillian faz com que ele saia de si. Os dois simplesmente não conseguem parar de brigar. Então, numa tarde de outono, um encontro inesperado faz Lillian perceber que, sob a fachada de austeridade, há o homem apaixonado com que sempre sonhou. Mas será que um conde vai desafiar as convenções sociais a ponto de propor casamento a uma moça tão inapropriada?”

Essas foram as minhas respostas para a tag Flores de Livros e minha pequena homenagem ao início da minha estação favorita do ano. E vocês, já leram algum desses livros que eu mencionei? Me contem aí nos comentários o que acharam das minhas respostas e qual a sua estação favorita do ano.


Livros para reler



Olá, pessoal! Como vocês estão? Hoje eu vim falar sobre um hábito que eu tinha há algum tempo atrás, mas que fui perdendo com o tempo: reler livros. Com tantas novidades chegando nas livrarias todos os meses, acabamos ficando com uma pilha enorme de livros para ler e esquecemos de reler aqueles que estão a mais tempo na estante.
Porém, qual o sentido de manter um livro já lido, se não temos a intenção de reler algum dia? Pensando nisso, eu ando pensando cada vez mais naqueles livros que me marcaram em algum momento da vida e que já não lembro muito bem a história. Por que não abrir um espacinho nas metas de leitura e dedicar um tempo para relê-los?
Por esse motivo, resolvi fazer uma lista com alguns livros e séries que eu pretendo reler em breve. Todos eles me marcaram por algum motivo e quero relembrar essas histórias para ver se elas me encantam como aconteceu da primeira vez que as li. Então, sem mais delongas, vamos à lista:

Trilogia Crônicas de Amor e Ódio, da Mary E. Pearson
Eu me encantei por essa trilogia desde que li o primeiro livro, The kiss of deception. Fiquei completamente fascinada pelo universo apresentado pela autora e esses livros sempre terão um lugar especial no meu coração. Porém, tem muitos detalhes que eu não lembro e, como em breve a DarkSide irá publicar outro livro da autora que se passa no mesmo universo, quero reler os três livros para esperar poder me dedicar à leitura desse lançamento.
Sinopse: “Tudo parecia perfeito, um verdadeiro conto de fadas – menos para a protagonista dessa história. Morrighan é um reino imerso em tradições, histórias e deveres, e a Primeira Filha da Casa Real, uma garota de 17 anos chamada Lia, decidiu fugir de um casamento arranjado que supostamente selaria a paz entre dois reinos através de uma aliança política. O jovem príncipe escolhido se vê então obrigado a atravessar o continente para encontrá-la a qualquer custo. Mas essa se torna também a missão de um temido assassino. Quem a encontrará primeiro?”

O nome do vento, do Patrick Rothfuss
Eu li esse livro há quase três anos atrás, mas ainda lembro o quanto essa leitura me fascinou. Considero um dos livros de fantasia mais diferentes e interessantes que já li, tanto que foi o livro que escolhi para ser a primeira resenha aqui do blog. Como aconteceu com os livros de As Crônicas de Amor e Ódio, eu esqueci muitos detalhes deste livro. Então, como eu pretendo ler o segundo volume em breve, antes eu irei reler O nome do vento para relembrar a história.
Sinopse: “Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso. Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano – os lendários demônios que assassinaram sua família no passado. Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade. Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade – notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame. Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.” 
O último dos magos, da Lisa Maxwell
Esse será uma releitura mais imediata e vocês podem esperar ver muito esse livro por aqui. A continuação dele, The Devil’s Thief, será publicada em outubro nos EUA e eu estou fazendo parte do tour de divulgação. Em breve, vou publicar alguns posts muito especiais sobre ele aqui, então, quero relembrar a história para produzir um conteúdo muito bacana para vocês. Eu amei o universo e a história quando li pela primeira vez, então, estou muito empolgada para reler e relembrar os detalhes.
Sinopse: “Pare o mago. Roube o livro. Salve o futuro. Nova York dos dias atuais, a magia antiga e natural está quase extinta. Os poucos que ainda têm afinidade com ela – os mageus – vivem nas sombras, escondendo o que são. Além disso, qualquer mageus que adentre Manhattan é capturado por uma armadilha: a beira, uma barreira invisível que os deixa permanentemente presos à ilha. Atravessar a fronteira estabelecida pela beira significa perder os poderes – e, frequentemente, a própria vida. A jovem esta é uma ladra talentosa e cresceu sendo treinada para roubar artefatos mágicos da ordem, organização misteriosa criadora da beira. Esta também tem uma habilidade inata: manipular o tempo. A jovem é capaz de furtar objetos do passado, coletando-os antes mesmo que a ordem perceba que ela está lá. Mas todo o treinamento de esta tem sido para uma tarefa maior: viajar até o ano de 1902 para roubar um livro antigo. Acredita-se que o livro contém todos os segredos da ordem – e da beira. A missão de esta é furtá-lo antes que o mago o destrua, garantindo assim um futuro melhor a todos os que têm afinidade com magia. Mas a Nova York do início do século XX em que esta deve mergulhar é perigosa e sem leis, comandada por gangues e sociedades secretas. Um lugar em que é possível sentir magia até no ar que se respira. Nada é o que parece, nem mesmo o mago. E, para salvar o próprio futuro, esta deve trair a todos no passado – sem exceção.”

Fazendo meu filme e Minha vida fora de série, da Paula Pimenta
Acho que já falei muitas vezes o quanto eu amo a série Fazendo meu filme, da Paula Pimenta. Ela foi muito importante na minha adolescência e me acompanhou até a fase adulta. Depois dela, comecei a ler Minha vida fora de série, que se passa dentro do mesmo universo ficcional. Como o quinto livro desta série ainda não foi lançado, eu pretendo reler todos os livros de Fazendo meu filme e os que já foram publicados de Minha vida fora de série para relembrar os detalhes e estar preparada para quando a continuação sair.
Sinopse: “Fazendo meu filme é um livro encantador, daqueles que lemos compulsivamente e, quando terminamos, sentimos saudade. Não há como não se envolver com Fani, suas descobertas e seus anseios, típicos da adolescência. Uma história bem-humorada e divertida que conquista o leitor a cada página. Seja a relação com a família, consigo mesma e com o mundo; seja a convivência com as amigas, na escola e nas festas; seja a relação com seu melhor amigo e confidente. Tudo muda na vida de Estefânia quando surge a oportunidade de fazer um intercâmbio e morar um ano em outro país. As reveladoras conversas por telefone ou MSN e os constantes bilhetinhos durante a aula passam a ter outro assunto: a viagem que se aproxima. É sobre isto que trata este livro: o fascinante universo de uma menina cheia de expectativas, que vive a dúvida entre continuar sua rotina, com seus amigos, familiares, estudos e seu inesperado novo amor, ou se aventurar em outro país e mergulhar num mundo cheio de novas possibilidades. As melhores cenas da vida de Fani podem ainda estar por vir.”

A rebelde do deserto, da Alwyn Hamilton.
Eu sou completamente fascinada por essa trilogia, que é disparado a minha favorita. Eu li o último livro no primeiro semestre e foi um dos melhores desfechos de série que eu já li. Aliás, Heroína da Alvorada certamente estará na minha lista de favoritos do final do ano, porque que livro maravilhoso! Acredito que essa trilogia sempre terá um lugar especial na minha vida e, por isso, pretendo reler para recordar os detalhes e me maravilhar novamente com o universo rico e original criado pela autora.
Sinopse: “O deserto de Miraji é governado por mortais, mas criaturas míticas rondam as áreas mais selvagens e remotas, e há boatos de que, em algum lugar, os djinnis ainda praticam magia. De toda maneira, para os humanos o deserto é um lugar impiedoso, principalmente se você é pobre, órfão ou mulher. Amani Al’Hiza é as três coisas. Apesar de ser uma atiradora talentosa, dona de uma mira perfeita, ela não consegue escapar da Vila da Poeira, uma cidadezinha isolada que lhe oferece como futuro um casamento forçado e a vida submissa que virá depois dele. Para Amani, ir embora dali é mais do que um desejo — é uma necessidade. Mas ela nunca imaginou que fugiria galopando num cavalo mágico com o exército do sultão na sua cola, nem que um forasteiro misterioso seria responsável por revelar a ela o deserto que ela achava que conhecia e uma força que ela nem imaginava possuir.”

Bom, essas são algumas séries que quero muito reler em breve. Mas ainda há muitos outros livros que pretendo ler novamente, pois não merecem ficar esquecidos na estante. E vocês, têm o habito de reler livros ou acham que é perda de tempo? Me contem nos comentários a opinião de vocês e se tem algum livro especial que querem reler futuramente.
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[Resenha] Torre do Alvorecer - Trono de Vidro #6


Não é segredo para ninguém que eu adoro a escrita da Sarah J. Maas e que, em pouquíssimo tempo, ela se tornou uma das minhas autoras favoritas. Mas, das duas séries dela que eu acompanho, nunca escondi minha preferência por Trono de Vidro (mas eu amo Corte de Espinhos e Rosas também, tá? Não precisam me odiar). E, entre tantos personagens maravilhosos presentes nesses livros, o meu queridinho sempre foi o Chaol.
Por esse motivo, vocês já devem imaginar o quanto eu estava ansiosa para ler Torre do Alvorecer, sexto volume da série Trono de Vidro, e que é centrado no Chaol. E, mais uma vez, a Sarah J. Maas deixou o meu coração de fã bem quentinho com um livro que torna o universo da série ainda mais rico e interessante, e ainda desenvolve maravilhosamente um personagem que eu amo desde o primeiro livro. Então, podem se preparar que essa resenha contará com altas doses de reverência à Sarah J. Maas e de amor ao Chaol.


Aviso importante: Torre do Alvorecer é o sexto volume da série, não um spin-off, então, é preciso ter lido todos os livros anteriores antes de ler esse. Assim, não recomendo a leitura desta resenha por quem ainda não tiver lido os demais volumes da série, principalmente Rainha das Sombras e os dois tomos de Império de Tempestades.

Autora: Sarah J. Maas
Editora: Galera Record
Tradução: Mariana Kohnert
Páginas: 644
Onde comprar: Amazon
Exemplar recebido de parceria com a editora
Sinopse: “No novo volume da série best-seller do The New York Times acompanhamos Chaol em uma tortuosa viagem a um império distante Chaol Westfall sempre se definiu por sua lealdade inquebrável, sua força e sua posição como capitão da Guarda. Mas tudo mudou desde que o Castelo de Vidro se quebrou, seus homens foram abatidos e o rei de Adarlan o poupou de um golpe de morte, mas deixou seu corpo quebrado. Sua única chance de recuperação reside nos lendários curandeiros da Torre Cesme em Antica — a fortaleza do poderoso império do continente do sul. E é para lá que ruma Chaol, acompanhado de Nesryn, única mulher na Guarda Real e sua nova capitã, depois de Chaol ter sido nomeado Mão do Rei. Mas com a guerra se aproximando de Dorian e com Aelin lutando por seu trono de direito, Chaol pode ser uma peça-chave para a sobrevivência dos dois jovens monarcas, convencendo outros governantes a se aliarem a eles. O que Chaol e Nesryn descobrem na Antica, no entanto, vai mudar os dois — e ser mais vital para salvar Erilea do que eles poderiam ter imaginado.”

Para quem não se lembra, no quarto volume da série Trono de Vidro, Rainha das Sombras, os personagens principais se dividiram. Aelin partiu com Rowan, Aedion e Lysandra para Terrassen; Dorian, agora rei, ficou com em Adarlan e Chaol partiu com Nesryn para o continente sul a fim de encontrar uma cura que o permitisse voltar a andar e também conseguir um exército para apoiar Aelin e Dorian na guerra que se aproximava. Em Império de Tempestades, vimos tudo que aconteceu com o grupo da Aelin e com o Dorian, então, Torre do Alvorecer apresenta a jornada do Chaol e da Nesryn no mesmo período.
Chaol tem dois objetivos claros e importantes: descobrir se há uma cura para sua coluna que o permita voltar a andar e conseguir um exército para ajudar Aelin e Dorain na batalha. Porém, nada disso seria fácil. Quando chega em Antica, Chaol encontra uma corte em luto pela morte de sua princesa mais jovem, um khagan pouco receptivo à ideia de se envolver em uma guerra quando sua terra é um lugar tão pacífico e evoluído, e membros da realeza que poderiam ser mais manipuladores do que qualquer um que ele conhecia.

Além disso, a cura para Chaol também seria um processo complicado. Para começar, a curandeira designada a ele não se mostra muito feliz com a perspectiva de curar um lorde de Adarlan. Além disso, mesmo com a ajuda dela, o tratamento dependeria da capacidade dele de combater seus próprios demônios e encarar memórias que ele não está disposto a reviver. 


A primeira coisa que eu preciso dizer sobre Torre do Alvorecer é que esse livro é um tapa na cara de quem criticava o Chaol ou que julgou a Sarah J. Maas pela decisão de dar um livro só para ele. A Sarah sabe o que faz, gente. Através deste livro ela conseguiu explorar melhor esse personagem e mostrar muitas camadas que ainda não tinham ficado claras nos livros anteriores, além de expandir ainda mais o universo da série, mostrando um mundo totalmente diferente do que tinha sido mostrado até então.
Antes de tudo, é preciso ter em mente que o Chaol foi se transformando ao longo da série. Nos dois primeiros livros, era um homem convicto de suas ideias e dos seus deveres. Com todas as descobertas que fez nos livros que se seguiram, tudo que ele sempre acreditou começou a ruir e Chaol se viu perdido e confuso. Algumas pessoas podem se irritar com essa indecisão dele, mas acredito que isso o tornou um personagem mais humano. Ele erra, magoa pessoas que ama, tem medos e carrega a culpa por suas ações, mas também demonstra uma profunda capacidade de sentir e de se transformar que o tornam o personagem mais complexo da série, na minha opinião.
“Chaol estivera afundando e se afogando desde então. Muito antes do ferimento na coluna. E não tinha certeza se sequer tentara nadar. Não desde que aquela espada fora parar no rio. Não desde que deixara Dorian naquele quarto com o pai e dissera ao amigo – ao irmão – que ele o amava, sabendo que era uma despedida. Chaol... tinha partido. Em todos os sentidos da palavra.”

Em Torre do Alvorecer, Chaol aparece mais amargurado por tudo que viveu e por se sentir impotente e incapaz de ajudar aqueles que ama na guerra que está por vir. Porém, não pensem que isso o tornou um personagem chato, porque foi justamente o contrário. É nesse livro que conseguimos entender completamente a dor, física e emocional, dele e o quanto ele se culpa por suas escolhas. Assim, acompanhar o processo de cura e o fato dele ser forçado a enfrentar seus conflitos e todos os sentimentos que tentou abafar ao longo dos anos, permite ao leitor compreender melhor as camadas que compõem esse personagem e admirá-lo mais.
Além disso, é uma verdadeira jornada de amadurecimento. Ao finalmente encarar seus demônios de frente, Chaol começa a definir quem ele realmente é e o papel que irá desempenhar. Confesso que poucas vezes fiquei tão orgulhosa ao notar a transformação de um personagem e me surpreendi ao terminar este livro o amando mais do que já amava nos livros anteriores.


Como boa parte do livro se concentra no tratamento do Chaol, a curandeira responsável por ele tem um grande destaque. Yrene Towers é uma das curandeiras da Torre, lugar onde as jovens com o dom da cura eram treinadas. Tendo uma evolução surpreendentemente rápida dentro da Torre e sendo a pessoa mais cotada para substituir a alta-curandeira, Yrene Towers recebeu a missão de cuidar do Chaol e tentar curar a lesão em sua coluna. Porém, conviver com um lorde de Adarlan trará para ela lembranças de um passado doloroso, o que não a deixa muito satisfeita com a missão.
“Não entendia – como ela poderia ser tão delicada, tão pequena, quando havia lhe virado a vida completamente de ponta-cabeça. Fizera milagres com aquelas mãos e aquela alma, essa mulher que atravessara montanhas e mares.”
O relacionamento de Yrene e Chaol é complicado desde o início, mas é interessante ver como a convivência acaba trazendo novas perspectivas para ela, fazendo com que algumas de suas convicções sejam abaladas. Além disso, gostei do fato de que, por mais que Yrene fosse a curandeira, ela também tinha seus próprios conflitos para enfrentar. Trata-se de uma personagem que conquistou minha admiração ao longo de todo o livro tanto por sua personalidade forte, quanto pelo fato de que ela também se mostra disposta a aprender com seus erros e amadurecer.
Por outro lado, eu tive uma certa dificuldade para me apegar à Nesryn. Ela foi uma muleta para o Chaol em muitos momentos e acho que demorou um pouco para se firmar no livro. Porém, aos poucos Nesryn vai ganhando espaço e mostrando mais da sua personalidade e da sua força. Ela desempenha um papel fundamental na trama desse livro, o que fez com que eu acabasse me apegando a ela no decorrer do livro e passasse a admirá-la.
“Nesryn viveria uma aventura. Para si mesma. Essa única vez. Ela iria ver a sua terra natal, e a cheirar, e respirar. Veria do alto, veria correndo tão rápido quanto o vento. Ela devia isso a si mesma. E devia a Chaol também.”

Há uma grande quantidade de novos personagens nesse livro, o que pode ser um pouco confuso no início. No entanto, é interessante ir percebendo o papel que cada um deles desempenha naquele reino e tentando identificar como eles podem interferir na missão do Chaol. É aquele tipo de livro em que você desconfia de todos os personagens e fica tentando decifrar as verdadeiras intenções deles. Minha dica é: não confie em ninguém.



Com relação à trama, boa parte do livro decorre sem grandes acontecimentos. Porém, não pensem que a leitura é maçante. Ao contrário, eu fui completamente envolvida tanto por esse novo reino que estava sendo apresentado quanto pelo desenvolvimento dos personagens. Além disso, quando a ação começa, é impossível parar de ler. São reveladas informações nesse livro que não apenas são fundamentais para a continuação da série, como foram totalmente surpreendentes. Uma delas, em especial, me deixou estirada no chão completamente em choque e sem saber como viver até o próximo livro ser publicado.
“Cada passo. Cada curva na escuridão. Cada momento de desespero e ódio e dor. Aquilo o levara até precisamente onde tinha de estar. Onde queria estar.”
Outro ponto que eu não posso deixar de destacar é o quanto o universo deste livro me surpreendeu. Quando eu pensei que Sarah J. Maas já tinha expandido essa série ao máximo, ela apresenta um reino muito mais forte do que aqueles que já haviam sido mostrados, com uma política muito mais avançada e uma ambientação muito rica. Eu tive muito medo antes de ler de que sair da ambientação dos livros anteriores poderia tornar Torre do Alvorecer cansativo e muito descritivo, mas, ao contrário, esse novo mundo apresentado foi um dos aspectos que mais gostei na leitura.
Assim, eu não preciso nem dizer nada sobre a escrita da Sarah né? Mesmo em um livro que demora um pouco a ter grandes acontecimentos, a leitura é muito fluida graças a habilidade que a autora tem de prender o leitor. Ela compensa a falta de ação com um ótimo desenvolvimento dos personagens e um universo muito interessante de se conhecer.
Com relação à edição, eu achei impecável. Algumas pessoas criticaram o fato da capa fugir do padrão das primeiras, mas achei totalmente compreensível já que esse livro não tem a mesma protagonista (ou vocês queriam a Aelin na capa de um livro do Chaol?). Além disso, ela tem elementos muito importantes e que fazem total sentido depois que terminamos a leitura.
Só me resta dizer, então, que esse livro foi um presente para o meu coração de fã. Adorei poder conhecer mais de um personagem que eu já admirava nos livros anteriores e ver sua evolução em uma jornada muito bonita. Além disso, adorei o modo como a Sarah conseguiu expandir e enriquecer todo o universo criado por ela, de um modo que eu não julgava possível. Agora, a ansiedade está a mil para saber o que ela está preparando para o desfecho da série em Kingdom of Ash, que será lançado mês que vem nos EUA. Como a única sobrevivência que a autora já garantiu é a da Ligeirinha, acho que podemos esperar um livro com fortes emoções.

Série Trono de Vidro
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Apaixonada por literatura desde pequena, nunca consegui ficar muito tempo sem um livro na mão. Assim, o Dicas de Malu é o espaço onde compartilho um pouco desse meu amor pelo mundo literário.




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