Oi, pessoal! Tudo bem com vocês? Começando
uma semana nova e o que melhor para começar bem do que falar sobre um livro da
rainha Cassandra Clare? Acho que nessas alturas vocês já devem saber que eu sou
fã da autora e recentemente eu li mais um livro dela, Os Pergaminhos Vermelhos
da Magia, que foi escrito em parceria com o autor Wesley Chu.
Para quem não sabe, esse livro é o
primeiro volume de uma nova trilogia chamada As Maldições Ancestrais e vai
focar em dois personagens muito queridos do público: Alec Lightwood e Magnus Bane.
O Magnus é meu personagem favorito de todos os livros da Cassandra (seguido de perto
do Jem Castairs de As Peças Infernais), então, já dá para vocês imaginarem o
quanto estava ansiosa para ler esse livro.
Eu li e chegou meu momento de contar para
vocês o que achei da leitura. Será que a Cassandra Clare acertou novamente?
Será que gostei dessa parceria com o Wesley Chu? É o que vou contar na resenha
de hoje.
Mas, antes de tudo, preciso deixar um
aviso. Os Pergaminhos Vermelhos da Magia, em termos de cronologia, fica entre
os livros 3 e 4 da série Os Instrumentos Mortais. Portanto, ele contém alguns
spoilers de Cidade de Vidro e quem não leu ainda deve ler pelo menos os 3 primeiros
volumes de Instrumentos Mortais para poder ler esse.
Autores: Cassandra Clare e Wesley Chu
Editora: Galera Record
Tradução: 294
Páginas: Ana Resende
Onde comprar: Amazon
Exemplar recebido de parceria com a
editora
Sinopse: “A nova série que acompanha o feiticeiro Magnus Bane e o caçador de sombras Alec Lightwood enquanto viajam pelo mundo após a Guerra Mortal. Primeira edição com capa metálica e capítulo extra. Tudo o que Magnus Bane queria era aproveitar suas férias pela Europa com Alec Lightwood, o Caçador de Sombras que, contra todas as probabilidades, finalmente é seu namorado. Mas assim que os dois se instalam em Paris, uma velha amiga chega com notícias sobre um culto de adoração a demônios chamado A Mão Escarlate, que está empenhado em causar o caos em todo o mundo – um culto que, aparentemente, foi fundado pelo próprio Magnus, anos atrás. Agora, Magnus e Alec vão percorrer o continente europeu para rastrear A Mão Escarlate e seu novo e ilusório líder antes que o culto cause ainda mais danos. Como se não fosse suficientemente ruim que suas férias românticas tivessem sido desviadas do trajeto original, os demônios agora estão perseguindo todos os seus passos, e está se tornando cada vez mais difícil distinguir amigos de inimigos. À medida que sua busca por respostas se torna cada vez mais complexa, Magnus e Alec precisarão confiar um no outro mais do que nunca - mesmo que isso signifique revelar os segredos que ambos mantêm.”
Após terem assumido seu relacionamento
publicamente, Magnus Bane e Alec Lightwood partem para merecidas férias. Tudo
que eles querem é um período de paz para aproveitarem juntos e fortalecerem sua
relação. Mas assim que chegam a Paris, são informados por uma amiga de Magnus a
respeito de um culto de adoração de demônios que, aparentemente, foi fundado
por ele. Esse culto, A Mão Escarlate, tem um novo líder que está disposto a levar
o caos para o mundo.
Sem ter nenhuma lembrança de ter criado
esse culto, Magnus vai precisar deixar as férias de lado, enquanto ele e Alec tentam
descobrir quem é o novo líder da Mão Escarlate para pará-lo antes que cause
mais problemas. Porém, em meio a essa perseguição pela Europa, segredos serão
revelados e podem afetar para sempre a relação dos dois.
Como eu já disse, minha expectativa para Os
Pergaminhos Vermelhos da Magia era muito alta. Eu amo os livros da Cassandra
Clare e Magnus e Alec são um casal muito especial para mim. Mas, como sempre,
tia Cassie conseguiu atender todas as minhas expectativas e ainda me
surpreender. É rainha que fala né?
A trama desse livro já começa instigante e
cheia de ação e mistério. Logo de cara, temos ataques de demônios, revelações
sobre esse culto misterioso e uma perseguição intensa, passando por belos
cenários na Europa. Então, não preciso nem dizer que a leitura foi eletrizante
e me deixou presa do começo ao fim. Porém, para minha surpresa, esse nem foi o
maior mérito do livro.
O que realmente me conquistou foi a
construção do Magnus e do Alec. Quem leu as outras obras da Cassandra Clare,
especialmente Instrumentos Mortais, sabe que esses dois personagens mereciam
maior destaque há muito tempo e que sempre faltou mais informações sobre o
início de relacionamento dos dois. E, nesse sentido, o livro foi um presente
para os fãs.
Foi incrível ver o Magnus e o Alec ainda
no início do romance, se conhecendo melhor e superando as inseguranças. Além
disso, foi possível conhecer mais sobre os dois individualmente também. O Alec
foi um personagem que, em Instrumentos Mortais, demorou a me conquistar. Mas
nesse livro pude entender melhor seus conflitos, as inseguranças que ele tinha
e, principalmente, a forma como o Magnus o transformou para melhor.
E o que dizer do Magnus? Ele sempre foi
meu personagem favorito desse universo criado pela Cassandra Clare e Os Pergaminhos
Vermelhos da Magia reforçou ainda mais esse sentimento. Magnus é carismático,
tem um ótimo senso de humor e está sempre salvando os demais personagens, mas
nesse livro vemos um outro lado dele também. Um lado vulnerável, com traumas e
inseguranças, com conflitos que o tornam mais humano e ainda mais carismático.
Se eu já o amava antes, terminei o livro querendo protegê-lo do mundo e
garantir sua felicidade.
Outro ponto que não posso deixar de
destacar é o quanto a parceria da Cassandra Clare com o Wesley Chu foi
eficiente. Apesar de ter notado uma certa diferença na narrativa em relação aos
livros que foram escritos só pela autora, não foi nada que tenha atrapalhado a
leitura. Pelo contrário, acho que funcionou muito bem e os dois conseguiram trazer
uma dinâmica bem interessante para a trama.
Minha única ressalva é que a história foi
um pouco mais superficial do que os livros recentes da Cassandra Clare. A trama
é menos complexa e faltou um pouco das críticas sociais que me acostumei a ver
nos livros da autora. Porém, isso é mais compreensível por ser o primeiro livro
da série e, portanto, um livro mais de introdução. Além disso, o final
bombástico foi o gancho perfeito para a continuação e me deu a certeza que
grandes coisas estão por vir nessa série. Que final, gente! Que final! Os dois
autores deixaram a grande bomba para o último capítulo e eu fiquei surtada.
Deste modo, posso dizer que Os Pergaminhos
Vermelhos da Magia foi um excelente início para a trilogia As Maldições Ancestrais.
Ele encheu o meu coração de fã de amor por Magnus Bane e Alec Lightwood, mas
também trouxe muita ação, mistério e reviravoltas. Foi uma leitura que me
prendeu do começo ao fim e me deixou ansiosa para sua continuação. Sem dúvida,
Cassandra Clare e Wesley Chu estão preparando muitas surpresas por aí e eu não
vejo a hora de ler.
E vocês, já leram esse ou outros livros do
universo shadowhunter? Me contem aí nos comentários qual é o favorito de vocês
ou qual têm mais curiosidade de ler.