12 livros para ler em 2025


Todo começo de ano, definir as minhas metas de leitura é uma das minhas prioridades. Esse ano demorei um pouco mais, porque antes resolvi fazer um balanço das leituras de 2024, olhar com mais cuidado os livros que estão parados na estante e pensar o que tem feito mais sentido para mim no momento.

Levando tudo isso em consideração, defini as seguintes metas para 2025:

Desencalhar livros: estou com muitos livros não lidos na estante e quero mudar isso esse ano. Então, quero dar mais atenção a eles em 2025.

Concluir séries: tem algumas séries que estou há muito tempo enrolando para terminar e, esse ano, quero mudar isso. Já separei algumas que serão prioridade e pretendo finalizar muito em breve.

Ler mais fantasias: já era uma meta do ano passado, mas quero dar mais ênfase em 2025. Nos últimos anos foquei muito no romance e claro que pretendo continuar lendo. Mas vou dar mais atenção para os livros de fantasia, que é um dos meus gêneros favoritos.

Ler mais romances de época: apesar de ler muito romance, tenho me concentrado mais nos contemporâneos. Mas esse ano vou arrumar espaço para mais romances de época também, especialmente porque tenho algumas séries do gênero para terminar.

Me aventurar fora da minha zona de conforto: tenho sentido falta de diversificar mais as leituras e sair um pouco mais da minha zona de conforto. Então, esse ano resolvi mudar um pouco e ler biografias, clássicos e ficção científica. Lógico que não é algo que vai predominar nas minhas leituras, mas quero ler pelo menos um pouquinho.

 


Além disso, tendo esses objetivos em mente, separei 12 livros que quero ler em 2025. Todos eles eu já tenho, então, entram na meta de desencalhar. Além disso, busquei colocar mais fantasias, além de romance de época, biografia e clássico. Claro que quero ler mais do que esses que estão nessa lista, mas já é uma noção do que irá nortear as minhas leituras esse ano.

Dos 12 livros, 4 são fantasias e confesso que são os que estou mais animada para ler. Todos eles são previsões de favoritos para mim, então, expectativas já estão mais do que criadas. Também não podia faltar romances contemporâneos, mas tentei escolher livros que fossem bem diferentes entre si. Ainda coloquei um romance de época de uma das minhas autoras favoritas, porque é praticamente garantido que irei amar.

Com isso, a minha lista com 12 livros ficou assim:

Em busca de mim, da Viola Davis

A sombra do vento, do Carlos Ruiz Zafón

Um amor cinco estrelas, da Beth O’Leary

Onde nascem os sonhos, da Lisa Kleypas

A maldição de prata, da Alexandra Bracken

Babel, da R.F. Kuang

A Guerra dos Furacões, da Thea Guanzon

Beleza perdida, da Amy Harmon

A filha dos ossos, da Andrea Stewart

Os dias em que mais te amei, da Amy Neff

Para sempre seu, da Abby Jimenez

A casa dos espíritos, da Isabel Allende


Então, esses livros serão as minhas prioridades em 2025. Estou bastante empolgada para ler todos e tenho a sensação que muitos deles se tornarão favoritos para mim. No final do ano, quero trazer um balanço dessas leituras, ver se consegui ler todos e se eles corresponderam às minhas expectativas. Então, torçam por mim e fiquem de olho aqui no Dicas de Malu para acompanhar como estou me saindo com essas metas.

Agora me contem: vocês também definiram metas de leituras para 2025? Já leram algum desses livros que escolhi?


[Resenha] O amor (depois) da minha vida

 


Quando eu vi a capa de O amor depois da minha vida, da Kirsty Greenwood, eu já pensei logo em mais um romance fofo para deixar o coração quentinho. Mas quando li a sinopse, já percebi que seria mais do que isso. Afinal, o livro conta com uma das premissas mais diferentes e divertidas que encontrei em algum tempo.

E quando a gente junta uma capa linda com uma sinopse instigante é óbvio que as minhas expectativas ficaram bem altas. Então, hoje vim contar um pouco sobre O amor (depois) da minha vida e o que achei da leitura. Será que as expectativas foram atendidas?



Autora: Kirsty Greenwood

Tradução: Lígia Azevedo

Editora: Paralela

Páginas: 336

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: “Delphie Bookham está morta de vergonha. Na verdade, ela está morta mesmo. Como se não bastasse ter acabado de morrer engasgada com um hambúrguer de micro-ondas, Delphie ainda está usando sua pior camisola, um trapo velho com a frase “Chegou a hora de brilhar, querida!”, na frente do homem mais gato que já viu. E ele está sorrindo para ela.

Quando começam a conversar, ela esquece tudo ao seu redor. Quer dizer, até alguém gritar que houve um grande erro e enviar o desconhecido bonitão de volta para a terra. A jovem estava até pensando que sua sorte seria diferente no além-vida, mas era bom demais para ser verdade.

No entanto, para a surpresa de Delphie, a morte lhe faz uma proposta: ela pode voltar à vida e tentar se reconectar com um homem misterioso de quem só sabe o primeiro nome, mas tem certeza de que é sua alma gêmea. Caso não consiga, morrerá de forma definitiva. O desafio é que ela só tem dez dias para encontrá-lo e fazê-lo se apaixonar por ela ― e ele não tem nenhuma lembrança de tê-la conhecido.” | Recomendado +18 anos.

 

"Aqui jaz Delphie Denise Bookham. Morreu como viveu: sozinha, perplexa e vestindo um treco bem merda."

 

Em O amor (depois) da minha vida, a protagonista se engasga com um sanduíche e vai parar o além. Mas isso não é um spoiler. Ela vai de arrasta logo no início do livro, e é aí que a história começa de verdade. No além, Delphie conhece o cara perfeito, só que ele não deveria estar ali e é enviado de volta para a Terra.

Mas ela ganha uma segunda chance. Delphie poderá retornar à Terra e tentar encontrar esse homem que parece ser sua alma gêmea. Porém, ela terá 10 dias para encontrá-lo e fazer com que ele a beijo. Se não conseguir, ela precisará retornar para o além.






Só por esse começo, já dá para perceber que O amor (depois) da minha vida tem uma premissa bastante irreverente e divertida. Afinal, não é todo dia que uma comédia romântica começa com a protagonista morrendo. E não pensem que foi algo triste ou melancólico. Ao contrário, ficou óbvio desde o início que o livro teria um tom de humor bem acentuado e eu percebi que iria dar muitas risadas.

Com isso, não preciso nem dizer que a leitura me envolveu rapidamente né? Mesmo sem ter me apegado imediatamente à Delphie, eu fiquei muito curiosa para saber como ela sairia daquela situação inusitada. Então, fui fisgada pela curiosidade e senti a leitura fluindo muito bem.

Outro ponto que contribuiu muito para o meu envolvimento é que a autora soube dar um bom ritmo para a trama e balancear muito bem o tom da história. O livro equilibra muito bem um humor afiado e inteligente com momentos mais sensíveis e até um toque de drama, o que tornou a leitura ainda mais interessante do que eu esperava.

Além disso, eu amei que o livro não se concentra apenas na busca de Delphie pelo homem que ela acredita ser sua alma gêmea. Ao longo dos 10 dias que recebeu de prazo, ela tem a valiosa chance de analisar sua vida e repensar vários aspectos. E isso foi muito interessante, porque através dela a autora conseguiu trabalhar questões reais e importantes. Além de ter me identificado muito com alguns conflitos dela, senti que a personagem se tornou muito mais humana e interessante graças a eles.

Mas estamos falando de uma comédia romântica e é óbvio que o romance é uma parte importante do livro. Confesso que desde o início ficou claro para mim qual o caminho que a autora seguiria, mas isso não foi um problema. Primeiro, porque acredito que o objetivo não era trazer uma reviravolta surpreendente. Segundo (e mais importante), porque o romance foi muito bem construído. É uma relação deliciosa de acompanhar. A química é de milhões e a forma como eles vão se aproximando é maravilhosa.

Preciso destacar também os personagens secundários que contribuíram muito para deixar a trama ainda mais interessante. Eles tiveram um papel importante no desenvolvimento da Delphie, tanto para destacar aspectos da vida dela que não estavam indo bem, quanto para mostrar a importância da amizade e de ter uma rede de apoio. Além disso, são personagens muito carismáticos, daqueles que fazem a gente querer fazer parte daquele grupo.

E, em relação à escrita da autora, acho que basta dizer que estou ansiosa por mais obras dela. Foi meu primeiro contato com a escrita da Kirsty Greenwood e eu amei. Ela entregou uma trama envolvente e apaixonante, que tem todos os elementos que fazem uma boa comédia romântica, mas ainda dá um refrescante toque de criatividade e irreverência.

Eu sinceramente espero ter convencido vocês a dar uma chance para essa história. Mas, se a resenha ainda não foi o suficiente, preciso dizer que O amor (depois) da minha vida é uma leitura daquelas que a gente mergulha e não quer largar. Um livro perfeito para quando a gente quer dar boas risadas, mas também ficar com o coração quentinho. Entregou tudo que eu queria e me conquistou mais a cada página.

Vocês já conheciam O amor depois da minha vida? Gostam de histórias com clima de comédia romântica?


[Resenha] As pessoas na Plataforma 5


 

Sabem quando a gente começa uma leitura sem dar nada por ela e quando percebe ela vai conquistando nosso coração a cada página? Foi exatamente isso que senti quando li As pessoas na Plataforma 5, da autora Clare Pooley. Eu achei a proposta do livro interessante desde o início, porém, não imaginava que a história iria me encantar tanto.

Publicado no Brasil pela Editora Verus, As pessoas na Plataforma 5 acompanha a história de cinco estranhos que sempre pegam o mesmo trem e não têm nada em comum além disso. Quando um acontecimento inesperado faz com que eles se conectem, vão perceber que as suposições que faziam um sobre os outros estavam muito distantes da realidade.

Acompanhar as jornadas de cada um desses personagens foi uma experiência emocionante, e hoje vim contar um pouco do que me fez amar tanto essa leitura.


Autora: Clare Pooley

Tradução: Cecília Camargo Bartalotti

Editora: Verus

Páginas: 336

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: “Todos os dias, Iona Iverson, uma extrovertida colunista que dá conselhos em uma revista famosa, percorre de trem as dez paradas de Hampton Court a Waterloo acompanhada por sua cachorrinha, Lulu. Todos os dias ela vê as mesmas pessoas, as quais conhece apenas pelo apelido que dá a cada uma delas. Claro, eles nunca conversam. Todo mundo sabe que a regra nº 1 no transporte público de Londres é não conversar com estranhos. Até que, em uma manhã, o homem que ela chama de Surbiton Chique-Mas-Sexista engasga com uma uva bem na sua frente. Ele não morre graças à ajuda de Sanjay, o Suspeitamente Bonzinho de New Malden, que lhe aplica a manobra de Heimlich. Esse único evento inicia uma reação em cadeia, e esse grupo eclético de pessoas sem quase nada em comum ― exceto o trajeto que percorrem toda manhã ― vai descobrir que as suposições que faziam um sobre o outro não chegam nem perto da realidade. Pelo jeito, conversar com estranhos pode ensinar muito sobre o mundo ao seu redor ― e mais ainda sobre você mesmo.”

 

Em As pessoas na Plataforma 5, Iona Iverson é uma extrovertida colunista que escreve conselhos para leitoras em uma revista famosa. Ela pega o mesmo trem todos os dias no mesmo horário e vê sempre as mesmas pessoas, para quem ela criou apelidos baseados em suas impressões. Eles nunca conversam, mas ela tem suas teorias sobre cada um. Só que, quando um incidente conecta todos eles, Iona percebe que as primeiras impressões poderiam não ser corretas.

O homem elegante e arrogante, pode não ter uma vida tão maravilhosa assim, e o jovem enfermeiro seguro e atencioso com seus pacientes também pode estar precisando de ajuda. E, para cada uma das pessoas que percorrem aquele trajeto, vamos descobrindo conflitos reais por trás de primeiras impressões enganosas.

Através desses personagens, a autora Clare Pooley traz questões muito importantes como saúde mental, as consequências do bullying na vida dos jovens, o etarismo, os perigos de um relacionamento abusivo e as frustrações com as escolhas que fazemos ao longo da vida. Todos esses temas foram tratados com a responsabilidade necessária e também com muita sensibilidade.

Com isso, mesmo se tratando de assuntos difíceis, a autora conseguiu manter a leveza da história. Em nenhum momento senti a leitura pesada ou sufocante, mesmo me sensibilizando com alguns dos conflitos retratados. Pelo contrário, foi uma leitura que me trouxe conforto e aconchego, exatamente o que eu precisava quando li.

Há também uma dose de humor, especialmente devido à irreverência da Iona, e um toque de romance muito cativante. Mesmo que seja só um migalha mesmo, amei acompanhar o casal que se formou e torci muito por eles.

De um modo geral, As pessoas na Plataforma 5 é um livro reflexivo e ao mesmo tempo aconchegante. Para mim, veio no momento perfeito e conseguiu me conquistar completamente. E, para quem quer uma leitura tocante e envolvente é a opção perfeita.

E vocês, já conheciam As pessoas na Plataforma 5? Gostam de livros que tragam conflitos reais?



[Resenha] A Ladra Amaldiçoada


Acredito que todo leitor já passou pelo menos uma vez pela sensação de ver a capa de um livro e saber imediatamente que precisa ler. Isso já aconteceu algumas vezes comigo e uma delas foi com um lançamento desse ano da Editora Seguinte: A ladra amaldiçoada, da Margaret Owen.

Primeiro volume de uma trilogia, esse livro traz uma combinação de folclore nórdico, romance e muita aventura. Ou seja, eu realmente não conseguiria resistir à essa história.

Então, hoje eu vim contar um pouco sobre A ladra amaldiçoada e o que eu achei da leitura. Será que ele entrega mais do que uma capa bonita?


 

Autora: Margaret Owen

Tradução: Laura Pohl

Editora: Seguinte

Páginas: 464

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: “Este livro não é um conto de fadas. Esta não é a história da princesa. Esta é a história que ninguém contou: a da criada malvada. Vanja é uma criada, e desde cedo aprendeu que nenhum presente é de graça. Quando suas madrinhas, as deusas Morte e Fortuna, exigem um preço alto por sua ajuda, a garota decide tomar as rédeas do seu futuro… e roubar a identidade de Gisele, a princesa que deveria servir. Agora, ela tem um álibi para frequentar as festas da nobreza e roubar as joias que vão financiar sua grande fuga. Até que, perto de conquistar sua liberdade, a jovem cruza o caminho da deusa errada e sofre uma maldição: seu corpo vai, aos poucos, se transformar nas pedras preciosas que ela tanto ama. Vanja tem duas semanas para descobrir como quebrar a maldição e escapar. O que já seria bem difícil sem um jovem detetive no seu encalço. Será que Vanja finalmente encontrou alguém páreo para sua inteligência ― e capaz de mexer com seu coração?”

 

Em A ladra amaldiçoada, acompanhamos uma jovem criada que desde sempre precisou aprender a sobreviver. Afilhada das deusas da Fortuna e da Morte, Vanja sabe que nada vem de graça e que, quando suas madrinhas exigem que escolha uma delas para servir, isso virá com um preço que ela não está disposta a pagar. Por isso, Vanja recorre a um plano arriscado: ela rouba identidade de Gisele, a princesa a quem deveria servir, e usa como desculpa para entrar em casas da alta sociedade e pegar joias que financiariam sua fuga.

Mas tudo muda com dois eventos: a maldição de uma deusa que ameaça aos poucos transformá-la nas pedras preciosas que ela cobiça e a chegada do certinho (e charmoso) prefeito mirim para investigar os roubos das joias. Assim, já dá para imaginar que a vida de Vanja não vai ser fácil. E realmente não é. Ela se envolve em muitas confusões e perigos, além de um inesperado romance que pode abalar seus planos.

 

Como já dá para imaginar só pela premissa, A ladra amaldiçoada traz uma trama cheia de aventuras e com uma protagonista um tanto duvidosa. E o melhor de tudo é que Vanja é uma personagem tão esperta e sarcástica, que deixa as confusões em que ela se envolve ainda mais divertidas de acompanhar. Mas o que mais gostei é que a autora conseguiu trazer a inteligência dela e sua esperteza para se livrar de situações complicadas sem exagerar ou deixar forçado.

Pelo contrário, Vanja é uma personagem muito humana e cheia de vulnerabilidades. Então, apesar de ter vários momentos em que ela é esperta e ardilosa para se safar das confusões que cria, ela também tem seus momentos de fraqueza e insegurança que a tornam ainda mais cativante.

Outro ponto que amei na leitura foi a parte fantástica. A influência do folclore nórdico é bem evidente e dá um clima de conto de fadas que deixou a leitura ainda mais envolvente e aconchegante. Além disso, autora soube explorar muito bem os elementos fantásticos da trama, construindo um universo que realmente instiga o leitor e faz com que a gente se sinta dentro daquele mundo mágico.

Preciso destacar também para os personagens secundários, em especial o prefeito mirim, Emeric. Além de totalmente apaixonante, ele tem um jeito certinho que contrasta totalmente com os trambiques da Vanja, ao melhor estilo opostos que se atraem. O romance não é o foco da trama e fica totalmente em segundo plano, mas o pouco que tem na trama já é o suficiente para cativar e fazer com que a gente torça para que esses personagens tão diferentes acabem se entendendo.

De um modo geral, A ladra amaldiçoada me conquistou e surpreendeu. Tive algumas ressalvas, especialmente com a perda de ritmo em alguns momentos, mas isso não chegou a comprometer. É um livro leve, envolvente e divertido, que traz uma combinação deliciosa de fantasia, romance e aventura. Além disso, traz lições importantes e personagens cativantes. Amei esse primeiro volume e já estou ansiosa pelos próximos.

E você, já conheciam A ladra amaldiçoada? Gostam de histórias com toque de contos de fadas?


Motivos para ler "Amor em jogo"


 

Para mim, não tem nada mais reconfortante do que uma leitura tranquila e envolvente, de preferência aquelas com cara de comédia romântica dos anos 2000. E, recentemente, eu encontrei um livro que foi exatamente assim: uma leitura leve, divertida e apaixonante. Estou falando de Amor em jogo, da Elena Armas, publicado pela editora Arqueiro.

Esse livro foi realmente uma leitura de conforto para mim e eu sinto que não vou cansar de panfletar tão cedo. Já publiquei resenha sobre ele no instagram (confira aqui) e decidi trazer alguns motivos para vocês lerem também.

Então, se você ainda não conhece Amor em jogo, presta atenção nos motivos para conhecer agora:

 

Romance com muitas trocas de farpas e opostos que se atraem

Desde o primeiro momento, fica claro que os protagonistas, Cam e Adalyn, não poderiam ser mais diferentes. E é lógico que essas diferenças levam à uma antipatia mútua e muitas trocas de farpas. Então, os fãs de enemies to lovers e opostos que se atraem estão muito bem servidos com esse casal.

Aos poucos, essa dinâmica vai mudando e os dois vão descobrindo mais um sobre o outro. Mas é uma delícia acompanhar a relação deles sendo construída e como os sentimentos vão se transformando de forma natural. Ou seja, um casal perfeito de comédia romântica, daqueles que é impossível não torcer.

 

Romance e esportes: a combinação perfeita

Aqui temos um mocinho que já foi goleiro profissional e se aposentou misteriosamente cedo. Mas essa não é a única conexão com o mundo dos esportes. Adalyn é uma executiva de futebol e recebe a missão de recuperar o time de uma pequena cidade, do qual Cam é o treinador.

E eu achei muito interessante a forma como a autora trouxe esse mundo do esporte para a história. Ela mostra um pouco do lado difícil, especialmente para quem fica constantemente sob os holofotes. Porém, ela também traz uma perspectiva mais inusitada, que eu realmente não esperava, mas que deu um charme a mais para a trama.

 

Ambientação em cidade pequena

Como resistir à vibe aconchegante de uma cidade pequena? Para mim, é o tipo de cenário perfeito para uma boa comédia romântica. E a autora soube usar esse elemento muito bem na trama, especialmente pelos personagens secundários que fazem parte da pequena cidade e que são importantes ao longo da trama.

 

Crianças muito fofas

Os níveis de fofura desse livro são muito altos graças não só ao mocinho (que é maravilhoso e apaixonante), mas também a um grupo de crianças extremamente fofas e espertas. Com diálogos divertidos (e alguns bastante inusitados), elas roubam a cena desde o primeiro momento que aparecem.

Além disso, elas têm momentos muito ternos e cativantes com ambos os protagonistas, que deixam qualquer um com o coração derretido. Então, se preparem para altos níveis de fofura.

 

E aí, o que acharam desses motivos? Confesso que poderia falar muito mais sobre o livro, mas acho que o mais gostoso é ir descobrindo por conta própria. Então, só posso dizer que Amor em jogo foi uma leitura que veio em excelente momento para mim. Tudo que eu precisava era de algo leve e reconfortante, e esse livro entregou exatamente isso. Terminei de ler com um sorriso no rosto e aquele quentinho gostoso no coração que só uma leitura apaixonante consegue deixar.

Agora quero saber: vocês já conheciam Amor em jogo? Gostam de livros ambientados em cidade pequena?


Autora: Elena Armas

Tradução: Alessandra Esteche

Editora: Arqueiro

Páginas: 416

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: “Adalyn Reyes passou anos aperfeiçoando sua rotina: acordar antes do nascer do sol, ir para o escritório do Miami Flames – time de futebol da Major League do qual é diretora de comunicação –, dar duro para deixar sua marca, voltar para casa e fazer tudo de novo. Essa rotina é quebrada quando um vídeo de Adalyn agredindo a mascote do time viraliza. Como punição, o dono do clube a manda para Green Oak, uma cidade nos confins da Carolina do Norte, com a missão de tirar o time local da lama. Ao chegar lá, as esperanças de Adalyn de se redimir desmoronam quando ela descobre que as jogadoras treinam de tutu (impraticável), têm cabras como animais de estimação (confuso) e morrem de medo dela (contraproducente). E ainda por cima têm 9 anos de idade. Além disso, Cameron Caldani, o ex-goleiro prodígio que é o candidato perfeito para assessorá-la, quer colocá-la para correr de Green Oak. Culpa de um malfadado primeiro encontro envolvendo um galo, a perna de Cam e o para-choques de Adalyn. Só que ser banida mais uma vez não é uma opção. Mesmo com as rusgas – e faíscas – de sua relação com Cam, Adalyn se recusa a sair de campo sem essa vitória. Ainda que corra o risco de ter o coração chutado para escanteio.”


[Resenha] A Serpente e as Asas Feitas de Noite


 

As romantasias estão conquistando cada vez mais leitores, mas confesso que eu mesma tenho um pouco de dificuldade para ser cativada por esses livros. Normalmente, acho que é romance demais e sinto falta da fantasia. Mas eu tive uma ótima surpresa esse ano que foi A Serpente e as Asas Feitas de Noite.

Primeiro volume da duologia Nascidos da Noite, da autora Carissa Broadbent, esse livro chamou minha atenção desde antes de ser anunciado pela Editora Suma. A capa linda e a premissa que combina vampiros, humanos e uma disputa mortal me deixaram intrigada, mesmo sendo um gênero que tenho minhas ressalvas. Mas a leitura entregou muito mais do que eu esperava.

Então, hoje vim contar um pouquinho sobre essa história e os motivos para ficar tão feliz com a leitura.


Autora: Carissa Broadbent

Tradução: Jana Bianchi

Editora: Suma

Páginas: 448

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: “Oraya é a filha adotiva do rei dos vampiros Nascidos da Noite. Humana em meio a predadores naturais, ela passou a vida lutando em um mundo que desafia sua existência. A única chance que tem de sobreviver é vencendo o Kejari, um lendário torneio promovido pela própria deusa da morte. Mas derrotar seus adversários, vampiros das três casas do reino, não será um desafio simples e, para resistir à brutalidade das batalhas, Oraya será obrigada a se aliar a um rival misterioso.

Raihn é um vampiro atroz, inimigo do rei e o oponente mais poderoso que Oraya encontra. Ainda assim, o que mais a assusta é a inesperada afeição que sente por ele. Quando a Casa da Noite é ameaçada, Raihn parece ser o único capaz de entender e ajudá-la, mas, em um mundo em que nada é mais mortal que o amor, essa relação pode colocar tudo a perder.”

Em A Serpente e as Asas Feitas de Noite, acompanhamos a jornada de Oraya, uma humana que vive em um mundo dominado pelos vampiros. Ainda pequena, ela foi adotada pelo rei dos vampiros e, desde então, cresceu em meio aos seus predadores naturais. Seu pai é a sua única proteção, mas até isso é frágil.

Com as constantes disputas entre os clãs de vampiros, se uma casa inimiga derrotar o pai de Oraya e um novo rei for nomeado, ela ficará à mercê. Sua única alternativa é vencer o Kejari, um torneio criado pela própria deusa da morte. O problema? Ela será a única humana competindo com vampiros treinados, representantes das três casas.

Em meio a esse torneio mortal, Oraya se vê obrigada a formar uma inesperada aliança com Raihn, um vampiro extremamente poderoso e inimigo do rei. E, quando uma ameaça além da disputa coloca a Casa da Noite em risco, ele parece ser o único capaz de ajudá-la. Só que em um mundo onde não há nada mais perigoso do que o amor, essa aproximação entre eles será o maior risco que irão correr. 




Para começar a falar sobre A Serpente e a Asas Feitas de Noite eu já preciso dizer que esse livro não é só mais uma história de humanos e vampiros. E, apesar de ter um aspecto ou outro que me lembre outras histórias, a autora construiu um universo interessante, com elementos que fogem do comum e que foi bem aproveitado dentro da história. Ao longo do livro, ela estabelece bem a divisão entre os diferentes clãs, as disputas políticas e rivalidades, além da situação dos humanos em um mundo dominado por vampiros.

E posso dizer que esse aspecto foi fundamental para que eu gostasse tanto da leitura. Normalmente, o que me incomoda muito em romantasias é a falta de desenvolvimento do universo e a fragilidade nas explicações. Muitas vezes sinto o foco totalmente voltado para o romance e a fantasia sendo deixada de lado. E, definitivamente, isso não acontece nesse livro. Pelo contrário, a autora demonstrou cuidado em equilibrar bem esses elementos e dar consistência para o universo que estava apresentando.

Mas não pensem que o romance não tem seu espaço garantido. Só que ele acontece aos poucos e de forma natural. Os sentimentos entre Oraya e Raihn demoram a começar a aparecer e, quando isso acontece, já vimos os dois construindo uma relação que passou da desconfiança e trocas de farpas e foi evoluindo até a cumplicidade. Então, quando eles finalmente percebem o que estão sentindo, não apenas estamos torcendo pelo casal como acreditamos nos sentimentos deles. E já adianto que a química é de milhões!

E esse desenvolvimento mais lento do romance foi importante porque deu tempo para que a autora construísse bem os protagonistas, especialmente a Oraya. Ela é forte, inteligente e determinada, mas está longe de ser aquelas mocinhas incrivelmente poderosas que resolvem tudo só porque elas são incríveis. Oraya foi bem treinada pelo seu pai adotivo para poder se proteger em um mundo que é hostil a ela, mas a autora em momento algum esconde as fragilidades da personagem. Pelo contrário, deixa bem claro as vulnerabilidades e inseguranças da Oraya, o que fez com que ela se tornasse uma personagem muito mais interessante e convincente.

Outro ponto importante é que a trama é muito dinâmica e repleta de ação. Esse é daqueles livros em que não dá para piscar um minuto, porque a todo momento tem um momento de tensão na história. E, mesmo adotando um ritmo intenso para a trama, a autora conseguiu equilibrar bem para que o desenvolvimento não fosse prejudicado. Nada é apressado demais ou mal explicado.

Como ressalva, tenho apenas que o final foi um pouco apressado e previsível. Porém, por se tratar do primeiro livro, é algo que não chegou a ser um problema para mim. Acho que o livro deixa um gancho bom o suficiente para me deixar curiosa para ler o segundo livro e que tem muito potencial para ser ainda melhor.

De um modo geral, A Serpente e as Asas Feitas de Noite foi uma leitura que conseguiu superar muito as minhas expectativas e entregou tudo que eu gostaria de encontrar mais vezes em romantasias. A autora soube desenvolver bem e com equilíbrio cada elemento da trama e trouxe uma ótima introdução para esse universo. Agora só me resta torcer para o segundo livro chegar logo e ser ainda melhor.

E vocês, já conheciam A Serpente e as Asas Feitas de Noite? Gostam de fantasia com romance? Me contem aí nos comentários.


Motivos para ler: Prazer ou negócios

 


Começar um livro com muitas expectativas e elas serem atendidas já é ótimo. Mas quando você começa uma leitura sem esperar nada e ela entrega tudo é muito melhor. E foi exatamente o que aconteceu quando li Prazer ou negócios, da autora Rachel Lynn Solomon.

Esse livro me surpreendeu de muitas formas e me deixou muito apaixonada por essa história. E é óbvio que tendo amado tanto essa leitura, não poderia deixar de vir panfletar não é mesmo?

Assim, hoje resolvi trazer alguns motivos para ler Prazer ou negócios:

 

Mais do que uma comédia romântica:

Quando comecei a leitura, esperava uma comédia romântica clichê para passar o tempo, mas encontrei muito mais que isso. A autora trabalha em seus personagens conflitos interessantes e muito reais, que despertam a empatia e até mesmo a identificação de quem lê. Eu fui muito tocada pelos temas abordados, em especial por questões relacionadas aos desafios da vida profissional e à frustração que muitas pessoas sentem ao perceberem que o caminho que seguiram não é aquele que esperavam ou desejavam.

 

Mundo editorial:

Como não amar livros que falam sobre o mundo editorial? Eu não resisto. E um dos aspectos que achei mais interessante foi que a trama vai além de mostrar questões mais comuns dessa área, como processos de escrita, dificuldades na carreira, bloqueio criativo, etc. Aqui a autora traz como protagonista uma gosthwriter, mostrando tanto como é essa profissão, quanto as dificuldades que são inerentes à ela.

 

Bastidores da fama:

Enquanto a protagonista Chandler é uma gosthwriter, o mocinho Fiin é um ator que fez uma série de muito sucesso, mas que depois não conseguiu grandes papéis. No livro, acompanhamos um pouco desse mundo da fama e o seu lado não muito glamuroso. E o melhor é que isso é tratado de uma forma bem natural e bastante realista, o que tornou os conflitos do Finn mais interessantes.

 

Casal com muita química e cenas sensuais:

Esse casal é daqueles que solta faíscas desde o primeiro encontro. E, apesar dos sentimentos deles se desenvolverem de forma lenta e natural (o que é ótimo), a atração é muito palpável desde o começo e foi bem explorada durante toda a trama. Além disso, a autora foge do óbvio ao trazer uma mocinha não só mais experiente sexualmente do que o mocinho, mas que está disposta a falar abertamente sobre o assunto e a explicar para ele.

 

E aí, o que acharam dos motivos? Eu poderia facilmente citar outros e ficar panfletando esse livro sem parar. Porém, acho que o mais interessante dessa leitura, para mim, foi descobrir aos poucos novos aspectos que a tornavam especial. Então, vou parar por aqui.

 

Mas quero saber de vocês: já conheciam Prazer ou negócios? Já leram outras obras da Rachel Lynn Solomon? Me contem aí nos comentários.


Autora: Rachel Lynn Solomon

Tradução: Carolina Candido

Editora: Verus

Páginas: 350

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de cortesia da editora

Sinopse: Chandler Cohen, uma ghostwriter, se sente mais invisível que um fantasma no dia em que vai à sessão de autógrafos do último livro que escreveu e a autora nem sabe quem ela é. A noite parece mais promissora quando Chandler conhece um cara interessante no bar e a conexão entre eles é imediata. Mas, depois que toda a tensão sexual entre os dois culmina em uma transa constrangedora, ela decide que é melhor esquecer aquela noite.

Para o azar de Chandler, isso não vai ser tão fácil. Seu próximo projeto como ghostwriter é escrever o livro de memórias de Finn Walsh, um ator conhecido por interpretar um nerd adorado pelo público em uma série cult de lobisomem e que hoje em dia ganha a vida participando de convenções de fãs pelo país. Só que Chandler conhece Finn por outro motivo: aquela transa cheia de momentos que seriam trágicos se não fossem hilários.

Chandler está determinada a manter a parceria o mais profissional possível, mas, quando ela admite que a noite que passaram juntos não foi tão incrível quanto ele pensava, Finn fica desnorteado. Ele a deixa tão intrigada que eles acabam fazendo um acordo: quando não estiverem trabalhando no livro, Chandler vai ensinar a Finn a arte do sexo.

À medida que se tornam mais íntimos ― tanto na cama quanto fora dela ―, Chandler e Finn terão que descobrir o que é mais importante: prazer ou negócios ― ou se há uma maneira de terem os dois.


Apaixonada por literatura desde pequena, nunca consegui ficar muito tempo sem um livro na mão. Assim, o Dicas de Malu é o espaço onde compartilho um pouco desse meu amor pelo mundo literário.




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