[Resenha] O amor (depois) da minha vida

 


Quando eu vi a capa de O amor depois da minha vida, da Kirsty Greenwood, eu já pensei logo em mais um romance fofo para deixar o coração quentinho. Mas quando li a sinopse, já percebi que seria mais do que isso. Afinal, o livro conta com uma das premissas mais diferentes e divertidas que encontrei em algum tempo.

E quando a gente junta uma capa linda com uma sinopse instigante é óbvio que as minhas expectativas ficaram bem altas. Então, hoje vim contar um pouco sobre O amor (depois) da minha vida e o que achei da leitura. Será que as expectativas foram atendidas?



Autora: Kirsty Greenwood

Tradução: Lígia Azevedo

Editora: Paralela

Páginas: 336

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: “Delphie Bookham está morta de vergonha. Na verdade, ela está morta mesmo. Como se não bastasse ter acabado de morrer engasgada com um hambúrguer de micro-ondas, Delphie ainda está usando sua pior camisola, um trapo velho com a frase “Chegou a hora de brilhar, querida!”, na frente do homem mais gato que já viu. E ele está sorrindo para ela.

Quando começam a conversar, ela esquece tudo ao seu redor. Quer dizer, até alguém gritar que houve um grande erro e enviar o desconhecido bonitão de volta para a terra. A jovem estava até pensando que sua sorte seria diferente no além-vida, mas era bom demais para ser verdade.

No entanto, para a surpresa de Delphie, a morte lhe faz uma proposta: ela pode voltar à vida e tentar se reconectar com um homem misterioso de quem só sabe o primeiro nome, mas tem certeza de que é sua alma gêmea. Caso não consiga, morrerá de forma definitiva. O desafio é que ela só tem dez dias para encontrá-lo e fazê-lo se apaixonar por ela ― e ele não tem nenhuma lembrança de tê-la conhecido.” | Recomendado +18 anos.

 

"Aqui jaz Delphie Denise Bookham. Morreu como viveu: sozinha, perplexa e vestindo um treco bem merda."

 

Em O amor (depois) da minha vida, a protagonista se engasga com um sanduíche e vai parar o além. Mas isso não é um spoiler. Ela vai de arrasta logo no início do livro, e é aí que a história começa de verdade. No além, Delphie conhece o cara perfeito, só que ele não deveria estar ali e é enviado de volta para a Terra.

Mas ela ganha uma segunda chance. Delphie poderá retornar à Terra e tentar encontrar esse homem que parece ser sua alma gêmea. Porém, ela terá 10 dias para encontrá-lo e fazer com que ele a beijo. Se não conseguir, ela precisará retornar para o além.






Só por esse começo, já dá para perceber que O amor (depois) da minha vida tem uma premissa bastante irreverente e divertida. Afinal, não é todo dia que uma comédia romântica começa com a protagonista morrendo. E não pensem que foi algo triste ou melancólico. Ao contrário, ficou óbvio desde o início que o livro teria um tom de humor bem acentuado e eu percebi que iria dar muitas risadas.

Com isso, não preciso nem dizer que a leitura me envolveu rapidamente né? Mesmo sem ter me apegado imediatamente à Delphie, eu fiquei muito curiosa para saber como ela sairia daquela situação inusitada. Então, fui fisgada pela curiosidade e senti a leitura fluindo muito bem.

Outro ponto que contribuiu muito para o meu envolvimento é que a autora soube dar um bom ritmo para a trama e balancear muito bem o tom da história. O livro equilibra muito bem um humor afiado e inteligente com momentos mais sensíveis e até um toque de drama, o que tornou a leitura ainda mais interessante do que eu esperava.

Além disso, eu amei que o livro não se concentra apenas na busca de Delphie pelo homem que ela acredita ser sua alma gêmea. Ao longo dos 10 dias que recebeu de prazo, ela tem a valiosa chance de analisar sua vida e repensar vários aspectos. E isso foi muito interessante, porque através dela a autora conseguiu trabalhar questões reais e importantes. Além de ter me identificado muito com alguns conflitos dela, senti que a personagem se tornou muito mais humana e interessante graças a eles.

Mas estamos falando de uma comédia romântica e é óbvio que o romance é uma parte importante do livro. Confesso que desde o início ficou claro para mim qual o caminho que a autora seguiria, mas isso não foi um problema. Primeiro, porque acredito que o objetivo não era trazer uma reviravolta surpreendente. Segundo (e mais importante), porque o romance foi muito bem construído. É uma relação deliciosa de acompanhar. A química é de milhões e a forma como eles vão se aproximando é maravilhosa.

Preciso destacar também os personagens secundários que contribuíram muito para deixar a trama ainda mais interessante. Eles tiveram um papel importante no desenvolvimento da Delphie, tanto para destacar aspectos da vida dela que não estavam indo bem, quanto para mostrar a importância da amizade e de ter uma rede de apoio. Além disso, são personagens muito carismáticos, daqueles que fazem a gente querer fazer parte daquele grupo.

E, em relação à escrita da autora, acho que basta dizer que estou ansiosa por mais obras dela. Foi meu primeiro contato com a escrita da Kirsty Greenwood e eu amei. Ela entregou uma trama envolvente e apaixonante, que tem todos os elementos que fazem uma boa comédia romântica, mas ainda dá um refrescante toque de criatividade e irreverência.

Eu sinceramente espero ter convencido vocês a dar uma chance para essa história. Mas, se a resenha ainda não foi o suficiente, preciso dizer que O amor (depois) da minha vida é uma leitura daquelas que a gente mergulha e não quer largar. Um livro perfeito para quando a gente quer dar boas risadas, mas também ficar com o coração quentinho. Entregou tudo que eu queria e me conquistou mais a cada página.

Vocês já conheciam O amor depois da minha vida? Gostam de histórias com clima de comédia romântica?


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Apaixonada por literatura desde pequena, nunca consegui ficar muito tempo sem um livro na mão. Assim, o Dicas de Malu é o espaço onde compartilho um pouco desse meu amor pelo mundo literário.




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