3 séries para conhecer Holly Black

 


Quem me acompanha aqui sabe que tenho algumas autoras queridinhas, das quais eu leria até a lista de supermercado. E uma delas é, sem dúvida, a Holly Black. Eu fui conquistada pela escrita dela desde que li O Príncipe Cruel e tenho como meta ler todos os livros que ela já publicou.

Por esse motivo, ninguém melhor que ela para inaugurar uma coluna onde trarei 3 indicações dentro de um determinado tema. Assim, no post de hoje, trouxe 3 séries para conhecer a escrita da Holly Black.

Claro que ela tem outros livros publicados, mas escolhi as três que mais se destacaram para mim e que acredito que devem conquistar um público maior:

 

O povo do ar

Acredito que essa seja a série mais famosa da autora, que conquistou milhares de leitores no Brasil e no mundo. Foi através dela que eu conheci a escrita da autora e me encantei por ela. A série faz parte do Mundo das Fadas criado pela Holly e é composta por 4 livros: “O canto mais escuro da floresta”, “O Príncipe Cruel”, “O Rei Perverso” e “A Rainha do Nada”.

 

Magisterium

Escrita em parceria com a Cassandra Clare (autora da Os Instrumentos Mortais), essa é uma série de fantasia, voltada para o público infanto-juvenil. No Brasil, ela foi publicada pelo selo Galera Júnior e, em 2021, ganhou um box com novas edições.

A série é composta pelos livros: “O desafio de ferro”, “A luva de cobre”, “A chave de bronze”, “A máscara de prata”, “A torre de ouro”. Como fã das duas autoras, não vejo a hora de conferir essa série e tenho altas expectativas.

 

Trilogia “Contos de Fadas Modernos”

Essa não poderia faltar, pois é a minha leitura atual e eu estou apaixonada. Iniciada com o livro Tithe, essa trilogia se passa no mesmo universo de O Povo do Ar, mas é totalmente independente.

O primeiro livro foi publicado recentemente no Brasil, em uma edição linda e de capa dura. Já os outros dois, estão previstos para saírem ainda esse ano. Ou seja, em breve a trilogia estará completa e ninguém vai sofrer esperando a continuação.

 

Em breve, venho contar para vocês o que achei de Tithe. Mas, por enquanto, vou deixar a sinopse e a capa aqui para vocês conferirem.

E agora quero saber: vocês já conheciam a trilogia Contos de Fadas Modernos? Já leram outros livros da Holly Black? Me contem aí nos comentários.

 

Autora: Holly Black

Tradução: Regiane Winarski

Editora: Galera Record

Páginas: 216

Onde comprar: Amazon

Sinopse: “O Reino das Fadas cordialmente convida você a retornar ao universo dos seres encantados. Primeiro volume de Contos de Fadas Modernos, Tithe é mais uma história fantástica escrita por Holly Black, onde o perigo e a sedução do Povo das Fadas novamente entram em cena. Entre por sua própria conta e risco, pois pode não haver caminho de volta.

Kaye tem dezesseis e está de saco cheio de se mudar. As ações inconsequentes de sua mãe fazem com que mais uma vez precise deixar a cidade onde mora e, desta vez, retornar para onde morou durante sua infância, de volta para a casa da avó. A única luz é poder se reencontrar com a melhor amiga, Janet, e torcer para que os seus amigos encantados de infância apareçam para visitá-la. Mas duas semanas se passam e nada de aparições de fadas. Será que foram apenas frutos de sua imaginação? Será que ela passou da idade e não é mais divertida para eles?

Porém um encontro inesperado em uma floresta escura colocará tudo que pensou saber em cheque. Kaye não é mais uma criança e o mundo das fadas se mostrará muito longe de ser um lugar para brincadeiras. Resistir ao fascínio e às malícias do Povo das Fadas irá requerer toda a esperteza de Kaye, pois confiar em qualquer um poderá ser uma armadilha fatal.

O primeiro volume de Contos de Fadas Modernos, Holly Black, autora #1 do New York Times, apresenta Tithe, mais uma entrada no mágico e traiçoeiro universo do Povo das Fadas, da série best-seller de O príncipe cruel. Agora, o perigo pode estar mais próximo do que você imagina. Bem-vindo ao Reino das Fadas e aproveite a jornada — apenas tome cuidado para não se deixar enfeitiçar por um glamour e se perder em um banquete dos seres encantados.”

 


NAS TELAS: BRIDGERTON - 2ª TEMPORADA

 


Voltei! E trago opiniões impopulares rsrs.

Para quem estava em Marte nas últimas semanas e não sabe, a segunda temporada de Bridgerton estreou dia 25 de março, na Netflix. E é óbvio que eu corri para assistir e maratonei a temporada inteira no primeiro final de semana. Agora, eu finalmente criei coragem e vim comentar com vocês o que achei.

Ao contrário da maioria das pessoas que leu o livro antes, eu fiquei simplesmente apaixonada por essa temporada. Achei superior à primeira em todos os sentidos e atendeu completamente as minhas expectativas.

Mas antes de explicar minha opinião, já adianto que esse post NÃO tem spoilers da segunda temporada e nem da primeira. Vai ser minha opinião de forma geral, sem detalhes dos acontecimentos e, principalmente, das mudanças em relação ao livro, ok?

Dito isto, vamos falar um pouco dessa segunda temporada. Adaptada a partir do livro O visconde que me amava – segundo volume da série escrita pela Julia Quinn, essa temporada traz como protagonista o mais velho dos irmãos Bridgerton, Anthony. Ele está em busca de uma esposa, mas quer manter o coração longe dessa escolha.

Anthony busca uma jovem que cumpra o papel de sua viscondessa, mas não tem a menor intenção de se apaixonar por sua futura esposa. E é aí que seu caminho cruza com as irmãs Sharma (no livro, Sheffield) e ele encontra na mais nova, Edwina, a candidata ideal. Mas se ele quiser cortejar a caçula, precisa convencer a irmã mais velha dela primeiro. E, infelizmente para Anthony, Kate está longe de considerá-lo digno de se casar com Edwina. 


Divulgação: Netflix

Quando assisti a primeira temporada de Bridgerton, eu confesso que estava indecisa sobre dar continuidade à série. Apesar de ter mantido os acontecimentos bem próximos do que era no livro, senti falta de elementos fundamentais: as interações entre os irmãos, a força e presença da Violet, o carisma do Colin e da Daphne, e a personalidade do Anthony. Além de ter achado cansativa e com tramas paralelas completamente enfadonhas, eu não senti na primeira temporada nada do que amava nos livros. Faltou humor, acolhimento, aquele clima de família e a fluidez dos livros.

Porém, quando anunciaram a atriz que seria a Kate, eu vi uma luz no fim do túnel. Achei a escolha perfeita e tive esperança de que a segunda temporada poderia ser melhor. À medida que as notícias e imagens foram saindo, eu saí da completa frustração na primeira temporada para as expectativas elevadíssimas em relação à segunda. E, felizmente, não me decepcionei.






É uma adaptação fiel aos acontecimentos de O visconde que me amava? De forma nenhuma. Mas, ao mesmo tempo, ela chegou muito mais perto de me trazer as emoções do livro do que a primeira temporada. Aqui eu encontrei as interações entre os irmãos, o humor afiado, as provocações e o dinamismo que faltaram na primeira temporada. Além disso, Daphne, Violet e Anthony finalmente recuperaram a personalidade dos livros e foram os personagens que eu queria ver desde o começo.

Outro ponto importante, para mim, foi o casal. Mais do que a forma como o romance acontece, o que me importava era olhar para a tela e ver o meu Anthony e a minha Kate. E isso a série entregou de forma impecável. Jonathan Bailey e Simone Ashley parecem ter nascido para dar vida a esses personagens e entregaram tudo que eu esperava. As trocas de farpas, os sentimentos intensos, a química de milhões... tudo que sonhava em ver no Kanthony estava lá. É o casal do século, não tem jeito. 






E eu preciso dizer o quanto as atuações me surpreenderam. Na primeira temporada, não senti confiança em grande parte do elenco. No entanto, fui surpreendida agora com atuações intensas, firmes e carregas de emoção. O Jonathan, em especial, me levou às lágrimas em vários momentos e fiquei impressionada com o quanto ele transmite apenas com o olhar e as expressões faciais.

Aliás, isso contribuiu muito para a construção do romance. Eu não precisei de grandes diálogos (apesar de eles acontecerem) para sentir os sentimentos do Anthony e da Kate se transformando e crescendo. Muito é passado com as trocas de olhares e os gestos mais sutis, o que tornou o romance ainda mais bonito para mim.

 

Divulgação: Netflix

É claro que eu queria que os acontecimentos seguissem como no livro e senti falta de muitas cenas. Mas entendo que uma adaptação de um livro de 300 páginas para uma série de mais de 8 horas requer muitas mudanças e inclusão de novas tramas, especialmente quando já tem se problemas vindos da primeira temporada. No entanto, desta vez, as tramas acrescentadas funcionaram melhor para mim e, ao invés de entediantes, trouxeram emoção e tensão para a série.

E não posso deixar de mencionar a parte técnica impecável. Novamente, fiquei encantada com os figurinos (mesmo não estando completamente de acordo com a época), os cenários e a fotografia. Além disso, a trilha sonora foi absolutamente perfeita e contribuiu para cenas emocionantes. Destaque especial para Wrecking Ball que gerou uma das cenas mais perfeitas de toda a série.

Como ressalvas, eu confesso que tenho apenas três. O sexto episódio poderia ser menor e ter resolvido algumas questões mais rapidamente. Foi o único momento da série que fiquei entediada e senti a perda de ritmo. Outra ressalva, é que dois diálogos foram mais pesados e dolorosos do que deveriam (é a mão da Shonda pensando mais uma vez). E, por fim, gostaria que o último episódio fosse um pouco maior e entregasse alguns detalhes que eu gostaria muito de ver. 



Divulgação: Netflix


Porém, nem mesmo essas questões, me fizeram gostar menos dessa temporada. Pelo contrário, desde o dia da estreia eu tenho pensado muito na série e até assistido meus episódios favoritos novamente. E, quanto mais eu penso sobre essa segunda temporada, mais as mudanças fazem sentido e mais feliz eu fico com o resultado. Sei que a maioria dos leitores se sentiu frustrada e eu realmente lamento por eles.

Mas eu estou feliz da vida, como eu nunca esperei ficar com essa série. Meu casal entregou absolutamente tudo que eu queria (será que algum dia eu vou superar Kanthony? Eu acho que não) e o último episódio aumenta minha expectativa de vida em uns 10 anos toda vez que eu assisto. Foi icônico, memorável e atemporal. Mal posso esperar para a terceira temporada.

E vocês, já assistiram Bridgerton? Gostaram da segunda temporada? Me contem aí nos comentários e deixem indicações de séries para quem não sabe mais como viver sem Bridgerton (no caso, eu rsrs).



Atenção: opiniões contrárias são totalmente aceitas, desde que feitos com respeito e sem ofender ninguém, especialmente os atores envolvidos na produção. 

Elenco: Simone Ashley, Jonathan Bailey, Julie Andrews, Adjoa Andoh, Nicola Coughlan, Phoebe Dyvenor, Claudia Jessie, Luke Newton, Luke Thompson, Charithra Chandrah,

Criação: Chris Van Dusen

Produção: Shonda Rimes

Classificação etária: 16 anos

Onde assistir: Netflix

Sinopse: Dever, desejo e escândalo colidem quando o visconde Anthony Bridgerton decide se casar e encontra alguém a sua altura: a teimosa irmã mais velha de sua futura noiva. 



Apaixonada por literatura desde pequena, nunca consegui ficar muito tempo sem um livro na mão. Assim, o Dicas de Malu é o espaço onde compartilho um pouco desse meu amor pelo mundo literário.




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