[Resenha] O Destino das Terras Altas


Olá, pessoal! Hoje eu vim encerrar o mês com uma leitura que acabou se mostrando uma boa surpresa. Quem nunca esperou muito de um livro e acabou se frustrando ao ler? Eu já passei por isso várias vezes, porém, com O Destino das Terras Altas, da Hannah Howell, acabou acontecendo exatamente o contrário.
Primeiro volume da série Os Murrays, esse livro despertou minha curiosidade quando foi anunciado pela editora Arqueiro, por causa da capa linda e da premissa interessante. Porém, as críticas foram minando meu interesse e confesso que eu acabei tendo certeza de que iria detestar. Para minha surpresa, não é que eu gostei?
No entanto, não pensem que foi uma leitura sem problemas. Há muitos problemas que vou preciso destacar, muitas coisas que me incomodaram. Apesar disso, o livro está longe da imagem ruim que eu fiz e vou explicar os motivos a seguir.

Autora: Hannah Howell
Editora: Arqueiro
Tradução: Thaís Paiva
Páginas: 272        
Onde comprar: Amazon
Sinopse: “Em O destino das Terras Altas, primeiro livro da série Os Murrays, Hannah Howell nos apresenta o esplendor da Escócia medieval com uma saga de guerra entre clãs, lealdades divididas e amor proibido. Quando o destino coloca Maldie Kirkcaldy na mesma estrada que sir Balfour Murray e seu irmão ferido, ela lhes oferece seus serviços como curandeira. Ao saber que tem em comum com sir Balfour um juramento de vingança, decide seguir com ele para cumprir a sua missão. Mas ela não pode lhe revelar sua verdadeira identidade, sob o risco de ser acusada como espiã. Enquanto luta para negar o desejo que a dominou assim que viu o belo cavaleiro de olhos negros pela primeira vez, Maldie tenta a todo custo conservar o aliado. Balfour, por sua vez, sabe que não pode confiar nela, mas também não consegue ignorar a atração que nasceu entre os dois. E, ao mesmo tempo que persegue seu objetivo de destruir Beaton de Dubhlinn, promete descobrir os segredos mais profundos de Maldie e conquistar o seu amor. Para isso, não deixará que nada se interponha em seu caminho.”

Ambientado na Escócia medieval, O Destino das Terras Altas traz um romance em meio a um conflito de clãs. Sir Balfour Murray tem lidado por anos com conflitos com o vizinho Beaton de Dubhlinn, porém, a situação chegou a um ponto crítico quando este sequestrou seu irmão caçula. Com esse gesto, Balfour se viu forçado a marchar até o clã inimigo em busca do irmão.
E é ao voltar deste conflito que Balfour conhece Maldie Kirkaldy. Ela está na estrada e acaba se oferecendo para cuidar do irmão mais jovem dele, que está gravemente ferido da batalha. Assim como os Murrays, ela também é inimiga de Beaton e deseja se vingar dele. Por causa disso, Maldie decide se juntar ao clã de Balfour, mas sem revelar sua verdadeira identidade, com medo de que ele a considerasse uma espiã.
O que ela não esperava, era o forte sentimento que surgiria entre eles, fazendo com que temesse ainda mais que seu passado e desejo de vingança pudessem afastá-los. Balfour, por sua vez, sabia dos riscos de confiar em uma completa estranha, ainda mais tendo a responsabilidade de proteger o seu clã. Porém, uma coisa é a razão e outra bem diferente é a emoção. E, por causa disso, mesmo com todos os riscos, Balfour se vê cada dia mais apaixonado pela misteriosa curandeira e com medo de que ela pudesse destruir a ele e ao seu clã. 


Para falar sobre esse livro, eu não posso deixar de mencionar primeiro o que mais me incomodou e que me deixou com mais medo de não apreciar a leitura: o romance. Sei que é estranho falar isso de um romance de época, porém, a relação entre o casal principal foi mal construída e isso foi um grande problema. O sentimento que surge entre eles é instantâneo e, sinceramente, sem sentido.
Não apenas eles sentem uma atração imediata e fora de contexto (quem se sente atraído por alguém voltando de uma batalha, enquanto um irmão está gravemente e o outro sequestrado?), mas também o próprio desenvolvimento da relação é problemático. Faltam diálogos e uma convivência que justifiquem toda a paixão que os personagens sentia. Em questão de dias os dois estavam completamente apaixonados e com medo de ter o coração partido um pelo outro. Ou seja, mais um caso do famoso “instalove”.
Isso me incomodou bastante, porque eu não sentia veracidade naquela relação. Pareceu um sentimento que surgiu do nada, sem motivo nenhum e em um momento totalmente inconveniente. Assim, faltou sustentação e eu confesso que só fui começar a aceitar que Maldie e Balfour estavam apaixonados e torcer por eles da metade para o final do livro.
Mas vocês devem estar se perguntando como um romance de época em que o desenvolvimento do romance é tão problemático pode ter sido uma boa surpresa, né? Pois bem, eu tenho vários motivos que me fizeram aproveitar a leitura e me sentir positivamente surpreendida. O primeiro deles é, sem dúvida, o carisma dos personagens secundários. O que falta em Balfour e Maldie em alguns momentos, sobre nos demais, especialmente os irmãos dele. Aliás, não vejo a hora de ler o segundo livro e acompanhar as aventuras do Nigel. 



Outro ponto que gostei bastante foi a ambientaçã. A Escócia medieval, sem dúvida, é um cenário interessante para a história e a autora roube descrevê-la muito bem. Eu conseguia me imaginar naqueles lugares, o que deixou a experiência mais interessante. Além disso, ela trouxe muito dos costumes e dos conflitos da época, mostrando tanto a divisão entre os clãs escoceses, quanto a rixa com a Inglaterra.
Com relação à escrita da autora, eu tinha visto comentários de que era lenta e tediosa. No entanto, eu não senti isso em nenhum momento. Tirando os problemas na construção do romance, eu achei a escrita da Hannah Howel bem gostosa e envolvente. Mesmo que não tenha me encantado tanto quanto outros livros do gênero, foi uma leitura que fluiu muito bem e que gostei bastante.
Deste modo, fiquei feliz por ter dado uma chance a O Destino das Terras Altas. Mesmo que ele não tenha entrado para a minha lista de favoritos, esteve bem longe da leitura cansativa que eu pensei que seria. É um bom livro para passar o tempo no final de semana e que me deixou curiosa para dar continuidade a série.
E vocês, já leram? Me contem aí nos comentários se conhecem esse livro e se já leram ele ou outros da autora.


[Resenha] Um amor de inverno


Oi, pessoal! A resenha de hoje é sobre um livro que tem chamado a atenção de quem ama um romance leve e apaixonante, especialmente aqueles que leram Um verão na Itália. Estou falando, claro, do segundo volume da série As Irmãs Shakespeare: Um amor de inverno, da autora Carrie Elks.
Para quem não sabe, eu recebi Um verão na Itália o ano passado em uma das VIBs que o Grupo Editorial Record me enviou e foi um dos meus livros favoritos de 2018 (confiram a resenha aqui). Então, já dá para imaginar o quanto eu estava ansiosa por essa continuação. Considerando o quanto amei o primeiro, não via a hora de embarcar nessa nova história e conhecer outra irmã Shakespeare.

Para minha alegria, eu recebi Um amor de inverno do Grupo Editorial Record e agora, finalmente, vou poder compartilhar com vocês o que achei da leitura.

Autora: Carrie Elks
Editora: Verus
Páginas: 280
Onde comprar: Amazon
Exemplar recebido em parceria com a editora.
Sinopse: “Pode estar nevando lá fora, mas, em uma cabana de madeira no meio da floresta, as coisas estão definitivamente quentes... A estudante de cinema Kitty Shakespeare está determinada a aproveitar ao máximo seu novo emprego como babá. Pode não ser exatamente a carreira que ela esperava quando mudou de Londres para Los Angeles, mas, graças ao hábito de travar em entrevistas, esta pode ser sua última chance de impressionar um dos maiores produtores de Hollywood ― se ela conseguir cuidar do filho dele direito, certamente o homem vai olhar para ela com mais atenção. Pelo lado positivo, há muita neve na casa da família nas montanhas e ela sempre adorou crianças. Mas Kitty não contava se envolver com a família problemática do chefe, nem se sentir atraída por Adam, o irmão sexy e recluso. Adam Klein pode ser lindo, mas também é bruto e grosseiro e não está pronto para cair de quatro pela babá ― não depois do ano que ele teve. Tudo o que ele quer é se enfiar em sua cabana na floresta e se esconder do irmão que destruiu sua vida. Se ao menos ele conseguisse ignorar a maneira como Kitty faz seu coração disparar... Isso está longe de ser amor à primeira vista ― mas desde quando o caminho para um final feliz digno de cinema acontece sem tropeços? Um amor de inverno é mais um romance de aquecer o coração da série As Irmãs Shakespeare. Quatro irmãs, quatro histórias... quatro maneiras de encontrar o amor verdadeiro.”

Depois da história de Cesca, no lindo verão italiano, conhecemos sua irmã mais nova, Kitty, em pleno inverno nos Estados Unidos. Estudante de Cinema na Califórina, ela precisa desesperadamente de um estágio para conseguir concluir o curso. O problema é que ela sempre se atrapalha nas entrevistas e, apesar de ótima aluna, é uma das únicas da sua classe que ainda não conseguiu ser aceita em lugar nenhum.
Sua esperança era conseguir uma vaga com o famoso produtor Everett Klein. Porém, o mais próximo disso que ela consegue é a oportunidade de ser babá do filho dele. Desesperada, ela vê nesse emprego uma chance de mostrar para ele os seus trabalhos de faculdade e conseguir o tão sonhado estágio. O que Kitty não esperava é que isso significaria passar o período do Natal em uma mansão isolada em uma pequena cidade na Virgínia. E, mais do que isso, ter que conviver com o irmão dele, o grosseiro e lindo Adam Klein.
Famoso documentarista, Adam tem vivido afastado na cabana próxima a casa dos seus pais. Após se envolver em uma briga com o irmão, ele precisou se comprometer a fazer terapia e aprender a controlar sua raiva. Porém, a chegada do seu irmão à casa dos pais tem tornado tudo mais difícil. O único conforto era o sobrinho, mas a convivência com a babá dele também não foi fácil. Kitty e Adam se estranharam desde o primeiro momento que se conheceram, mas a implicância mútua veio acompanhada de uma inconveniente atração.

Apesar das brigas, Adam e Kitty acabam percebendo que a primeira impressão que tiveram pode não ter sido a mais correta. Com a convivência, a personalidade dela começa a desarmar o jeito rude de Adam, e ele mostra que há muito mais por trás de sua aparência quase selvagem. Mas com tantos segredos e problemas familiares entre eles, seria possível que Adam e Kitty conseguissem baixar a guarda e realmente se apaixonar?


Uma das coisas mais legais que eu preciso comentar sobre esse livro é o quanto as relações familiares recebem destaque. Vemos isso tanto pela Kitty que, apesar da distância, tem nas suas irmãs sua fonte constante de apoio, quanto pelo lado do Adam. Apesar da relação conturbada com o irmão, vemos o seu amor pelos pais e pelo sobrinho, assim como o quanto ele sente falta da convivência com a família.
Para mim, esse foi o maior mérito de Um amor de inverno. Apesar de já termos as relações familiares sendo exploradas no livro anterior, aqui elas ganham um peso ainda maior. Achei que isso contribuiu muito para dar mais humanidade aos personagens e deixou a história mais sensível. Além disso, o tema combinou muito com a própria ambientação do livro, que se passa em plena época de Natal. Afinal, quem consegue pensar em Natal sem pensar em lembranças com a família, né?
“Era tão bom estar incluída em um plano que aquilo fez os olhos de Kitty se encherem de lágrimas. Os Klein podiam não ser sua família – nem Annie chegava a ser isso –, mas havia algo nesta casa que a fazia se sentir em casa. Naquele momento, numa antiga mansão no meio das montanhas da Virgínia Ocidental cobertas de neve, gelo e mil luzes cintilantes, parecia que ela estava em um especial de feriado.”
Outro aspecto que gostei bastante foi o carisma dos personagens. Kitty é aquela protagonista que realmente cativa o leitor e conquista a simpatia desde o começo. Apesar de um pouco atrapalhada, ela é divertida, inteligente e muito amorosa. Adorei a capacidade que ela tem de enxergar o outro e demonstrar empatia. Confesso que algumas atitudes dela me irritaram um pouco, mas consegui entender que, mesmo nos momentos que errou, ela estava sempre tentando fazer o melhor.
Já o Adam é um personagem mais complexo. Depois que a fachada rude começa a se desfazer, vemos um personagem gentil, divertido, inteligente e carismático. Além disso, não dá para ser indiferente ao carinho com que ele trata os pais e o sobrinho. Por outro lado, ele tem um lado mais sombrio e fica evidente desde o começo fica claro que aconteceram coisas que o magoaram profundamente. No entanto, confesso que o fato de a autora ter demorado muito para revelar os segredos do Adam fez com que eu tivesse muita dificuldade de entendê-lo e isso acabou me irritando em muitos momentos.

“Não é isso o que todos somos? As vítimas e os vilões das nossas próprias histórias? Temos que aceitar as coisas boas e ruins dentro de nós, aceitar que nunca vamos ser completamente um ou outro. E, se nós reconhecermos que temos um pouco de Fera, assim como a Bela, talvez possamos encontrar uma maneira de os dois lados conviverem.”


Aliás, esse foi o aspecto que mais me incomodou no livro. Sei que é comum livros de romance trazerem personagens misteriosos, com segredos do passado que deixaram marcas neles. Porém, a autora perdeu o ponto e deixou para revelar o passado de Adam muito tarde. Isso acabou acarretando em duas coisas: a relação entre Adam e o irmão acabou ficando mal desenvolvida, pois não sabíamos o que aconteceu de fato entre eles; e foi criada uma expectativa grande demais em torno desse conflito, que não se justificou. Além disso, o próprio Everett acabou sendo um personagem mal aproveitado. Tanto suspense deu a impressão de que ele era um personagem odioso, mas ao final fiquei com a sensação de que faltou desenvolvimento mesmo.
Já em relação ao romance, eu amei os personagens individualmente, mas achei que a autora pecou um pouco na construção da relação deles. A implicância inicial entre Adam e Kitty é divertida, mas achei que a mudança disso para o romance foi muito brusca. Faltou diálogo e convivência que embasassem o sentimento que estava surgindo. Além disso, achei que teve um exagero de cenas hot. Não que elas sejam vulgares ou mal escritas, longe disso. Porém, foram muitas e chegou um momento que elas começaram a ficar cansativas e sem contexto.
“Desde o momento em que se conheceram, os dois entraram em confronto, como se estivessem atraídos por um imã. E agora ela não parecia capaz de escapar da atração. Talvez nem quisesse.”
Apesar disso, o carisma dos personagens acabou compensando e eu me vi torcendo por eles. No começo, a relação não foi convincente para mim e eu tive um pouco de dificuldade de acreditar nos sentimentos deles. Mas Adam e Kitty eram tão cativantes separadamente, que foi impossível resistir e não torcer pela felicidade deles. Da metade para o final, eu já estava envolvida e acreditando no amor dos dois.
Com relação à escrita da autora, ela se mostrou mais uma vez leve e fluida. Mesmo com os tropeços, eu me envolvi com a leitura e me diverti enquanto lia. Além disso, ela conseguiu descrever tão bem a ambientação que, mesmo estando nesse calor do Brasil, consegui sentir como se estivesse no mais rigoroso inverno dos Estados Unidos. Sabem aqueles filmes de Natal americanos? Eu em sentia como se estivesse em um deles enquanto lia.
De um modo geral, Um amor de inverno não me encantou tanto quanto seu antecessor, mas se mostrou uma leitura igualmente leve e fluida. Gostei muito de conhecer mais uma Irmã Shakespeare e estou bastante curiosa para ler as histórias das outras duas. Espero sinceramente que a Verus publique em breve o terceiro livro, pois tenho plena confiança de, mais uma vez, vou me encantar com os personagens e viajar para mais um cenário maravilhoso.
E vocês, já leram algum dos livros da série As Irmãs Shakespeare? Me contem aí quem já leu ou tem vontade de ler.

Aviso: Os livros dessa série são independentes e dá para entender o segundo sem ter lido o primeiro. Porém, Um amor de inverno traz muitas informações relevantes sobre o livro anterior, inclusive o fina. Por isso, recomendo que eles sejam lidos na ordem.
            

[Resenha] Senhor das Sombras


Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Hoje eu vim trazer a resenha que eu mais enrolei para escrever na vida. Eu li Senhor das Sombras, da Cassandra Clare, antes mesmo de ser publicado no Brasil. Porém, eu fiquei tão impactada pela leitura que não consegui escrever sobre ele na época.
Para quem não sabe, ele é o segundo volume da trilogia Artifícios das Trevas, que havia começado com o livro Dama da meia-noite (resenha aqui). Então, agora que o último volume, Rainha do Ar e da Escuridão, finalmente foi publicado, chegou a hora de postar essa resenha que estou devendo há tanto tempo.
No entanto, por se tratar de uma continuação, esta resenha contém informações do primeiro livro. Ou seja, não recomendo para quem ainda não leu Dama da meia-noite.

Autora: Cassandra Clare
Tradução: Ana Resende e Rita Sussekind
Editora: Galera Record
Páginas: 602
Onde comprar: Amazon
Sinopse: O segundo volume da nova série da Cassandra Clare, autora de Os Instrumentos Mortais. A ensolarada Los Angeles pode ser um lugar sombrio na continuação de Dama da Meia-Noite, de Cassandra Clare. Emma Carstairs finalmente conseguiu vingar a morte dos pais e pensou que com isso estaria em paz. Mas se tem uma coisa que ela não encontrou foi tranquilidade. Dividida entre o amor que sente pelo seu parabatai Julian e a vontade de protegê-lo das graves consequências que um relacionamento entre os dois pode trazer, ela começa a namorar Mark Blackthorn, irmão de Julian. Mark, por sua vez, passou os últimos cinco anos preso no Reino das Fadas e não sabe se um dia voltará a ser o Caçador de Sombras que já foi. Como se não bastasse, as cortes das fadas estão em polvorosa. O Rei Unseelie está farto da Paz Fria e decidido a não mais ceder às exigências dos Nephlim. Presos entre as exigências das fadas e as leis da Clave, Emma, Julian e Mark devem encontrar um modo de proteger tudo aquilo que mais amam — juntos e antes que seja tarde.

Após os eventos do livro anterior, Emma Carstairs finalmente conseguiu vingança para a morte de seus pais. Porém, isso não trouxe paz para ela. Ainda mais levando em consideração o perigo que era estar apaixonada por seu melhor amigo e parabatai, Julian. Assim, para fugir desse sentimento proibido, ela começou a namorar com o irmão dele, Mark.
Já Mark, está tentando entender aonde pertence. Após passar tanto tempo vivendo com as fadas, ele se sente deslocado entre sua própria família e não tem certeza de quem realmente é, um feérico ou um caçador de sombras. Enquanto isso, Julian continua tentando equilibrar as responsabilidades com seus irmãos mais jovens e o sofrimento por ver Emma cada vez mais distante, além da culpa por estar apaixonada por sua parabatai e namorado do seu irmão mais velho.
Enquanto isso, a paz entre os caçadores de sombras e os membros do sub-mundo está ameaçada. Dentro da Clave, um grupo que deseja endurecer as leis da Paz Fria vem ganhando força. E, no mundo das fadas, o rei da Corte Unselie se mostra cada dia mais insatisfeito com os termos impostos pelos caçadores de sombras. Ele não está mais disposto a aceitar as ordens dos nephilins.
Uma ameaça paira sob o mundo dos caçadores de sombras e Emma, Julian e Mark terão que descobrir uma forma de evita-la e proteger aqueles que amam. Com a ajuda de amigos, os três vão tentar desvendar um mistério, que pode representar a salvação de tudo com que eles se importam.



O que dizer desse livro? Só pelo fato de eu demorar tanto tempo para escrever a resenha sobre esse livro (mais de um ano), já dá para vocês imaginarem o quanto eu fui impactada por ele. Porém, como sempre acontece com os livros da Cassandra Clare, tem muitas coisas que eu preciso dizer sobre esse. Mesmo sendo um pouco mais lento que o anterior, Dama da meia-noite (meu livro favorito da autora), ele tem uma trama muito bem desenvolvida e repleta de revelações importantes.
Em Senhor das Sombras, Cassandra Clare expandiu ainda mais o universo e revelou mais sobre o mundo das fadas. Temos um pouco mais sobre as cortes, principalmente a Unseelie, o que ajudou a enriquecer ainda mais o universo. Além disso, o lado político foi mais explorado e veio carregado de críticas à sociedade atual, especialmente ao crescimento da direita e ao governo Trump. Deste modo, esse é um livro que fala muito sobre preconceito, intolerância, extremismo e violência contra minorias, o que me fez gostar ainda mais da leitura e aumentou minha admiração pela autora.
Com relação aos personagens, duas coisas se destacaram para mim: a complexidade deles e a representatividade. Senti que nesse livro a Cassandra Clare conseguiu desenvolver mais os conflitos dos personagens e os tornou ainda mais humanos. Todos eles cometem erros, mas têm sentimentos tão compreensíveis, que é impossível não se apegar e torcer por eles. Além disso, como em todos os livros da autora, este tem muita representatividade e de uma maneira real, sem ser forçada e nem ficar em segundo plano.

Outro aspecto que gostei bastante é que os irmãos do Julian ganham mais espaço. Conseguimos entender melhor a personalidade de Ty e sua ligação com a irmã gêmea, Livy. Além disso, os conflitos de Mark e a dificuldade dele em se adaptar à vida com a sua própria família. Aliás, se tem livros que reforçam a importância das ligações familiares, são os desta trilogia



Há ainda espaço para o romance, claro, e eu preciso exaltar a habilidade da autora para desenvolver casais apaixonantes sem tirar o foco da trama. Além da relação proibida entre Julian e Emma, que já vinha sendo desenvolvida desde o volume anterior, outros relacionamentos surgiram nesse livro. Há um novo triângulo amoroso e preciso dizer que, pela primeira vez, isso não me incomodou em momento algum. Pelo contrário, eu amei esse triângulo e realmente não sei como esta situação vai ser resolvida. Gosto dos três personagens e acho que eles combinam muito juntos, então, não sei nem para quem torcer rsrsrs.
Já em relação à trama, eu achei menos intensa do que a do primeiro, mas isso não significa que seja uma leitura lenta. Ele tem menos ação, mas enriquece o universo e desenvolve mais os personagens, trazendo questões importantes para a continuação da trilogia. Além disso, o final é surpreendente e impactante. Confesso que passei por uma situação constrangedora, porque não esperava um final tão dolorosamente impactante e acabei chorando em público enquanto lia. Fiquei com o coração partido e desesperada pela continuação.
Com relação à edição, eu gostei bastante. A capa original foi mantida e é totalmente condizente com o tom mais sombrio do livro. Além disso, na parte interna da capa o livro conta com algumas ilustrações de runas dos caçadores de sombras com o significado de cada uma delas. As páginas são amarelas, o que acho que deixa a leitura mais confortável, e a fonte tem um bom tamanho.
Assim, não preciso nem dizer que recomendo muito Senhor das Sombras e a trilogia Artifícios das Trevas. Felizmente, o último volume, Rainha do Ar e da Escuridão, já está entre nós e eu vou trazer a resenha para vocês em breve, prometo.
E vocês, conhecem essa trilogia? Me contem aí nos comentários se já leram esse ou querem ler os livros da Cassandra Clare. 



[Resenha] A Paciente Silenciosa


Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? No finalzinho de março, eu recebi do Grupo Editorial Record a primeira VIB – Very Important Book – de 2019. O livro desta vez é o thriller A Paciente Silenciosa, do autor Alex Michaelides, que deve ser lançado no mês que vem.
Vocês já devem ter reparado que suspense não é um gênero que leio muito, mas de vez em quando eu me arrisco no gênero e encontro boas surpresas. No caso de A Paciente Silenciosa, foi uma ótima surpresa. O que significa que essa resenha vai ser bem difícil de escrever.

Além disso, esse é um livro que, quanto menos você souber sobre ele antes de ler, melhor. Por esse motivo, minha intenção é fazer a resenha sem contar nada sobre o enredo. Vou deixar a sinopse aqui, para quem quiser conferir, mas minha dica é que vocês leiam sem saber nada sobre o enredo.

Autor: Alex Michaelides
Editora: Record
Páginas: 350
Onde comprar: Amazon
Sinopse: “Um assassinato, uma verdade oculta. As raízes do silêncio são muito mais profundas do que se pode imaginar. Alicia Berenson escreve um diário para colocar suas ideias em ordem. Ele é tanto uma válvula de escape quanto uma forma de provar ao seu adorado marido que está bem. Ela não consegue suportar conviver com a ideia de que está deixando Gabriel preocupado, de que está lhe causando algum mal. Alicia Berenson tinha 33 anos quando matou seu marido com cinco tiros. E nunca mais disse uma palavra. O psicoterapeuta forense Theo Faber está convencido de que é capaz de tratar Alicia, depois de tantos outros falharem. E, se ela falar, ele será capaz de ouvir a verdade?”

O que dizer sobre a minha experiência lendo esse livro? Ele já me prendeu logo nos primeiros capítulos. Logo no início, o autor já soltou uma bomba que fez com que eu fosse completamente fisgada pela história. A partir daí, vamos conhecendo os personagens e tentando entender como se deu um determinado acontecimento.
O autor tem uma escrita ágil e envolvente, apresentando bem os elementos da trama e instigando cada vez mais a curiosidade do leitor. Além disso, ele demonstrou uma grande habilidade para descrever com clareza, sem deixar a leitura enfadonha. As descrições não foram excessivas, mas me ajudaram muito a mergulhar na leitura. A sensação que eu tinha era de estar presenciando os acontecimentos, o que deixou a livro ainda mais interessante e ajudou a criar um clima de tensão. 


Com relação à trama, achei que ela foi desenvolvida de uma maneira brilhante. Ao longo do livro, temos dois personagens principais e é através deles que conhecemos a história. Os diários de Alicia nos dão a visão desta personagem e permitem não apenas que o leitor conheça os acontecimentos do passado desta personagem, mas também o lado psicológico dela. E que personagem fascinante. Em alguns aspectos, ela me lembrou a protagonista de A mulher na janela, do A. J. Finn (outro thriller que eu adorei – resenha aqui), por ser uma personagem muito humana, com defeitos e qualidades, mas que demonstra uma clara instabilidade psicológica. Assim, ao mesmo tempo que me apeguei a ela, também tinha dificuldade de saber até que ponto ela era inocente.
Já o Theo é quem narra a maior parte da história. Ele conta ao leitor um pouco sobre o presente de Alicia, mas também apresenta os demais personagens e desenvolve um pouco de sua própria história. Assim como Alícia, ele foi muito bem desenvolvido pelo autor, se mostrando um personagem complexo e com muitos conflitos, mas com um carisma que contribui muito para o envolvimento do leitor com a leitura.

Mas não pensem que pelo fato de Alicia e Theo serem centrais na trama, os demais personagens não são relevantes. Ao contrário, a cada novo nome que surgia na trama, mais instigante o livro se tornava. Este é um daqueles livros que você desconfia de tudo e todos, e eu confesso que isso me fez criar mil teorias diferentes enquanto li. Mas adivinhem? Não acertei nenhuma.



O autor soube inserir as informações no momento certo, de modo que se tornava cada vez mais difícil desvendar o mistério. Cada acontecimento do livro trazia uma nova suspeita e cada revelação me levava a uma nova teoria. Esse quebra-cabeça da história fez com que eu mergulhasse na leitura e não conseguisse parar de ler, na ânsia de descobrir logo o que tinha acontecido de fato. Aliás, preciso confessar que há muito tempo eu não sentia tanta vontade de ler o final de um livro antes de acabar. Mas, não se preocupem, porque eu resisti à tentação e não corri para a última página. O que foi uma ótima decisão, diga-se de passagem, porque o desfecho me deixou completamente boquiaberta.
Assim, não preciso nem dizer que o livro me surpreendeu, né? Eu fiquei simplesmente chocada com o final e confesso que fiquei um bom tempo pensando sobre ele depois de terminar a leitura. Foi algo que nunca teria passado pela minha cabeça, mas que fez todo sentido. Depois de tudo revelado, eu percebi que as pistas estavam todas lá e eu que não enxerguei. Ou seja, o autor conseguiu trazer um plot twist incrível, sem se perder na trama ou deixar pontas soltas.
De um modo geral, A paciente silenciosa é um thriller completo, com um enredo instigante e bem desenvolvido, personagens complexos e um final surpreendente. Este foi meu primeiro contato com a escrita de Alex Michaelides, mas sem dúvida vou querer ler outros livros dele. É uma leitura que me surpreendeu muito e que eu recomendo tanto para quem ama um bom suspense, quanto para aqueles que querem começar a se aventurar pelo gênero.
E, para quem ficou curioso, o livro já está em pré-venda e a data de lançamento está prevista para maio. Quem comprar na Amazon (link aqui) e aplicar o cupom SILENCIO10 no momento da compra, ganha 10% de desconto.

[Resenha] Chronos - Viajantes do Tempo


Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Faz tempo que eu não posto uma resenha nova por aqui, então, resolvi voltar com uma dica especial: Chronos – Viajantes do Tempo, da autora Rysa Walker. Publicado no ano passado pela DarkSide Books na linha DarkLove, esse livro é o primeiro de uma série de ficção científica.
Confesso que ele está parado na minha estante há algum tempo, porém, estou procurando desencalhar livros que tenho há mais tempo e ainda não li. Então, esse foi o primeiro da lista e fiquei bastante animada tanto por conta da capa (uma das mais bonitas que eu já vi. DarkSide arrasou!), quanto por conta da sinopse bastante instigante.

Agora, chegou a hora de contar para vocês o que achei da leitura e se eu me arrependi de não ter lido antes.

Autora: Rysa Walker
Editora: DarkSide Books
Páginas: 320
Tradução: Fernanda Lizardo
Onde comprar: Amazon
Sinopse: Viajantes do Tempo por Rysa Walker Conspirações, a chave para a eternidade e um assassino em série. Somos todos reféns do tempo. Na vida, tudo tem uma ordem certa para acontecer: os sapatos devem ser colocados depois das meias, a geléia deve ser passada no pão depois da manteiga — netos nascem depois dos avós. Kate Pierce-Keller nunca havia dado atenção a este último item, até sua avó surgir com revelações e um objeto que podem colocar sua existência em risco. Os eventos da premiada Trilogia Chronos se iniciam quando Kate descobre que sua avó é uma historiadora viajante do tempo — nascida alguns séculos à frente, mas presa ao presente por conta de um acidente — e possui um artefato, um medalhão azul reluzente, que permite realizar saltos temporais para qualquer época e local. Tudo parece um absurdo no início, mas uma leve interferência na linha temporal faz com que os pais de Kate sumam do mapa e ela seja a próxima da lista. Arriscando sua vida, ela aceita a missão de tentar voltar no tempo para evitar um homicídio que é a chave de tudo e colocar as coisas no seu devido lugar. Mas se ela for bem sucedida, a interferência também terá um custo pessoal.

Nessa história, Kate é uma jovem comum, que divide a sua semana entre a casa do pai e a da mãe. No entanto, tudo muda quando sua avó materna reaparece doente e a convida para morar um tempo em sua casa. O objetivo dela era não apenas conviver mais com a neta, mas revelar à Kate seu maior segredo: ela vem do futuro. Isso mesmo! A avó de Kate é uma viajante no tempo, que acabou ficando presa na década de 1960 e teve que construir uma nova vida nessa linha do tempo, onde suas filhas acabaram nascendo, assim como Kate.
O problema é que tem pessoas tentando alterar o passado, o que gera alterações no mundo que Kate conhece e ameaçam sua própria existência. Escondidos sob uma nova religião, os ciristas, eles estão ganhando força e fazendo alterações cada vez maiores no passado. Agora, Kate precisará se preparar para impedir essas mudanças e salvar aqueles que ama e a sua própria vida. 



Desde que terminei esse livro, fico me perguntando o motivo de não ter lido antes. Apesar de não ter o hábito de ler ficção científica, adorei como o tema das viagens no tempo foi abordado nesse livro. O universo que a autora criou foi interessante e não foi complicado acompanhar a lógica das mudanças temporais.
Além disso, achei interessante o fato de que a autora incluiu fatos importantes da história dos Estados Unidos. Assim, à medida que Kate se prepara para viajar no tempo e impedir as mudanças temporais, vamos conhecendo mais sobre o período histórico para o qual ela iria viajar, com várias informações bem interessantes e que achei que enriqueceram a leitura.
Outro aspecto positivo do livro é o carisma dos personagens. Eu me apeguei rapidamente à Kate e consegui entender os conflitos dela. Por ser uma personagem jovem, ela demonstra uma certa falta de maturidade em alguns momentos, porém, não é nada exagerado ou que seja que incomode. De um modo geral, é uma personagem inteligente, com um bom senso de humor e que conquista, principalmente, pelo amor que demonstra por sua família.

Os personagens secundários também são bem explorados pela autora, com destaque especial para a avó da protagonista, Katherine (sim, as duas têm o mesmo nome, ou quase – só lendo para vocês entenderem kkkk), e por Trey. A avó dela me lembrou um pouco a da Mia no filme O Diário da Princesa e teve ótimos diálogos com sua neta. Já o Trey é um personagem que eu desconfiei um pouco no início, mas que foi me conquistando aos poucos.



Não posso deixar de mencionar também que a autora insere algumas reflexões interessantes ao longo da trama. Na história, uma nova religião havia sido criada por aqueles que estão mexendo nas linhas temporais e, quanto mais Kate vê o modo de atuação deles, mais questionamentos são feitos sobre os perigos da doutrinação ideológica e do fundamentalismo religioso. Este foi um dos aspectos que mais gostei no livro, pois, apesar de ser algo ficcional, não deixa de trazer reflexões sobre a nossa própria sociedade.
Com relação à escrita da autora, eu achei bastante fluida e envolvente. Ela conseguiu apresentar bem o universo sem deixar a trama arrastada ou monótona. Ao contrário, o livro tem muita ação e na maior parte do tempo é bastante dinâmico. Confesso que teve um determinado momento que a trama poderia ter sido mais resumida e eu senti uma quebra de ritmo. Porém, logo se recuperou e a parte final do livro é eletrizante.
No entanto, preciso fazer uma ressalva em relação à sinopse. Pelo que eu li, tive a impressão de que um determinado personagem teria um papel mais central na história e que a trama teria um toque de suspense. Porém, não foi isso que encontrei. Como gostei do universo criado pela autora, isso acabou não me incomodando. Porém, acabei sentindo que a sinopse foi um baita spoiler do livro, tanto que nem coloquei no post.
E, sobre a edição, não preciso nem dizer que está maravilhosa né? Só por essa capa, já dá para ver que a DarkSide caprichou bastante. Por dentro, o livro também está muito bonito e não encontrei nenhum erro de revisão. Além disso, gostei das notas do tradutor explicando algumas informações da história. Só gostaria que a fonte tivesse sido um pouco maior. Não me incomodou enquanto estava lendo, mas vi algumas pessoas que reclamaram que precisaram forçar muito para ler. Então, talvez seja algo a ser repensado em uma nova edição.
Por fim, só posso dizer que valeu muito a pena tirar Chronos – Viajantes do Tempo da estante e finalmente dar uma chance para essa leitura. O livro acabou sendo bem diferente do que eu esperava a princípio, mas acabou sendo uma leitura muito gostosa e que me deixou animada para ler a continuação. O segundo volume já foi publicado pela DarkSide e agora está no topo da minha lista de desejados.
E vocês, já leram esse ou algum outro livro da coleção DarkLove? Me contem aí nos comentários o que acharam ou se ficaram curiosos para ler Chronos.

Sandy & Júnior Tag Literária



Quem foi criança ou adolescente na década de 1990, com certeza deve ter crescido ouvindo as músicas da dupla Sandy e Júnior ou, pelo menos, conhecido as músicas mais famosas deles. Então, já imagino que, assim como eu, muitos de vocês ficaram animados com o anúncio de uma nova turnês dos irmãos juntos (e frustrados por não ter conseguido ingresso rsrsrs). Por isso, resolvi responder uma tag inspirada nos álbuns da dupla.
Eu me deparei com essa tag no canal Minha Vida Literária, mas ela foi criada pela Thaís, do Pronome Interrogativo. As perguntas relacionam livros com os CDs de Sandy & Júnior, e confesso que foi impossível não ficar um pouco nostálgica.
Mas, agora, sem mais enrolação, vamos às perguntas:

Identidade – Personagem que é a sua cara (descreve quem você é):
Sem dúvida, a Fani de Fazendo meu filme. Provavelmente, hoje eu não sentiria a mesma afinidade. Porém, quando li pela primeira vez, foi a primeira vez que eu realmente me vi em uma personagem. Enxerguei muito da minha personalidade nessa protagonista e, por isso, esses livros acabaram me marcando muito.

As quatro estações – Livro que fez você se apaixonar por um gênero:
Eu pensei em muitas opções para essa pergunta, mas o que foi mais determinante para eu me encantar por um gênero foi O Duque e Eu, da Julia Quinn. Eu tinha um pé atrás com os romances de época (não confundam com clássicos, como os da Jane Austen, que eu sempre amei haha) e foi esse livro que fez em me encantar pelo gênero e conhecer vários outros incríveis.

Era uma vez – Uma história de amor, de aventura e de magia:
São tantas histórias maravilhosas que poderiam estar aqui, mas escolhi uma das minhas séries favoritas que tem muito amor, muita aventura e MUITA magia: Trono de Vidro, da Sarah J. Maas.

Dig-dig-joy – Um livro que todo mundo deveria ler:
O ódio que você semeia, da Angie Thomas. Estamos vivendo um período de tanto preconceito e intolerância que acho fundamental um livro que coloca o dedo na ferida e mostra como o racismo, infelizmente, ainda faz parte da sociedade. Além disso, foi uma leitura que me tirou da minha zona e me fez enxergar de uma maneira mais ampla uma realidade triste, mas que precisamos lutar para mudar.

Sonho azul – Um livro que brincou com as suas emoções:
Tive que escolher outro da Sarah J. Maas: Corte de Névoa e Fúria. Esse livro teve emoção do começo ao fim e o final foi daqueles de dar um nó na cabeça do leitor e provocar a sensação de estar em uma montanha-russa. Sabe aquela expressão “morri, mas passo bem”? Descreve com perfeição o que senti no final desse livro.

Para dançar com você – Um livro que te conquistou, te enfeitiçou:
Cidade dos Ossos, da Cassandra Clare. Eu não esperava nada desse livro, mas fui completamente conquistada e li um atrás do outro. Acabou se tornando a minha segunda série favorita, só perdendo para Harry Potter, e eu me tornei fã incondicional da autora.

Tô ligado em você – Foi muito bom encontrar esse livro:
Uma das maiores surpresas que tive no ano passado foi o livro Seduzida por um guerreiro escocês, da Maya Banks. Eu confesso que julgava pelo título (continuo achando brega), porém, me surpreendi ao encontrar um romance muito bem construído, com personagens complexos e muito carismáticos. Foi uma das melhores leituras que fiz no ano passado e fiquei muito feliz por ter dado uma chance para esse livro.

Sábado à noite – Um livro contagiante, que não dá para parar:
Sem a menor dúvida, Os 12 signos de Valentina, da Ray Tavares. Eu simplesmente devorei esse livro, li em menos de 24 h e, depois que terminei, saí recomendando para todo mundo. Ainda preciso fazer a resenha dele aqui, mas já adianto: LEIAM ESSE HINO DE LIVRO.

Aniversário do Tatu – Um autor que é muito bom, mas esse livro não presta:
Não é que não presta, mas que foi muito abaixo das minhas expectativas: Mais lindo que a lua, da Julia Quinn. Tinha tudo para ser um ótimo livro, mas foi uma leitura bem razoável e, pensando nele depois, minha opinião foi só piorando. Sem dúvida, está muito longe dos meus favoritos da autora.

Você é demais – Livro que é tudo para você:
Tem como não falar Harry Potter? Foi a série que marcou a minha infância e adolescência, o primeiro livro que li em inglês, meu primeiro contato com um livro de fantasia e que me trouxe lições que carrego até hoje. Enfim, não consigo imaginar como teria sido minha vida sem esses livros.

Sandy & Júnior – Uma história que você se lembra com muito carinho:
Pode ser Harry Potter de novo? Tem várias histórias que me lembro com muito carinho, mas, para não repetir nenhuma que já foi citada no post, escolhi Pollyanna, da Eleano H. Portter. Eu li esse livro várias vezes quando criança e não me cansei. Sempre me lembro com carinho dos personagens e das lições que o livro traz.

Agora, quero saber quais seriam as escolhas de vocês para essas perguntas. Mais alguém ficou nostálgico lembrando das músicas da dupla Sandy & Júnior e dos livros que marcaram a vida de vocês? Me contem aí nos comentários o que acharam da tag.

Apaixonada por literatura desde pequena, nunca consegui ficar muito tempo sem um livro na mão. Assim, o Dicas de Malu é o espaço onde compartilho um pouco desse meu amor pelo mundo literário.




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