É oficial: Nikolai Lantsov é o dono do
Grishaverso e só minha opinião importa. Brincadeiras à parte, eu me apaixonei
mais por esse personagem a cada livro e Rule of Wolves: Trono de Prata e Noite
veio para comprovar o quanto ele é icônico. Mas não se preocupem, ele não está sozinho
e o livro vai muito além dele.
Eu já tinha comentado aqui, quando li King
of Scars, o quanto estava empolgada com esta duologia e ansiosa para ver cada
vez mais do Grishaverso. Então, não preciso nem dizer o quanto minhas expectativas
estavam altas para Rule of Wolves. E, felizmente, boa parte delas foi atendida.
E hoje vim comentar um pouco mais sobre o livro e como foi minha experiência com mais essa história do Grishaverso.
Autora:
Leigh Bardugo
Editora:
Planeta Minotauro
Tradução:
Isadora Prospero
Páginas:
528
Onde
encontrar: Amazon
Exemplar
recebido de parceria com a editora
Sinopse: “Os lobos estão se aproximando, e o jovem rei vai ter que enfrentar o maior desafio de sua vida na arrebatadora conclusão da duologia King of Scars O Rei Demônio. Enquanto o gigantesco exército de Fjerda se prepara para invadir Ravka, Nikolai Lantsov terá que evocar todo o seu charme e a sua perspicácia – e até mesmo a contar com a ajuda do seu monstro interior – para vencer a luta. Mas uma ameaça sombria aparece em seu caminho e vai desafiar o jovem rei. A Bruxa da Tempestade. Zoya Nazyalensky perdeu coisas demais para a guerra. Ela viu seu mentor morrer e seu maior inimigo ressurgir das cinzas e, agora, se recusa a enterrar mais um amigo. No entanto, a situação extrema exigirá que ela abrace seus poderes e se transforme na arma de que seu país precisa. Custe o que custar. A Rainha do Luto. Infiltrada em terras inimigas, Nina Zenik arrisca sua vida ao promover a guerra contra Fjerda. Mas ela está tomada pela sede de vingança, e isso pode significar o fim da pequena chance que o país tem de ser livre e impedir que seu coração enlutado se recupere. Rei. General. Espiã. Juntos eles devem encontrar uma maneira de criar um futuro em meio à escuridão. Ou assistir à queda de uma nação.”
Continuando os acontecimentos do volume anterior,
Rule of Wolves traz o rei Nikolai Lanstov em uma situação cada vez mais desesperadora.
Pressionado pela ameaça iminente de uma invasão fjerdana, ele precisa encontrar
uma esposa que fortaleça Ravka politicamente e eliminar as dúvidas sobre seu
direito ao trono. Tudo isso, enquanto ainda lida com seu monstro interior, que
tem se tornado cada vez mais forte.
Auxiliando Nikolay, está sua general Zoya Nazyalensky.
Ela segue implacável em sua busca para manter o rei seguro e ajudar a
reconstruir seu país, porém, ela mesma tem conflitos que não pode mais ignorar.
Seus traumas do passado precisam ser superados para que ela possa finalmente
abraçar todo seu poder e se tornar a arma que estava destinada a ser e que
Ravka tanto precisava.
Paralelo a isso, Nina continua em Fjerda
tentando conseguir o máximo de informações que pode para repassar a Ravka
enquanto busca uma forma de garantir a vitória do seu país. No entanto, ela ainda
não superou totalmente o seu luto e nem sua sede de vingança, o que pode
colocar em risco sua missão e o futuro do seu país.
Eu tenho tanto para falar sobre Rule of
Wolves, mas sinceramente nem sei por onde começar. Quando terminei a leitura,
não sabia direito o que pensar sobre tudo que acontece e demorei para conseguir
organizar os pensamentos. Porém, vou tentar explicar tudo que senti que com
essa leitura (mas não se preocupem, a resenha não tem nenhum spoiler de Rule
of Wolves).
Para começar, Rule of Wolves é um livro muito dinâmico, com muitos acontecimentos o tempo todo. Ao contrário do primeiro livro, a Leigh Bardugo não perde o ritmo e a leitura segue intensa até o fim. Não dá para respirar! E isso foi ótimo, porque me manteve completamente envolvida até a última página.
Além disso, achei que a autora conseguiu
conectar os diferentes núcleos muito melhor, sem deixar que algum deles soasse
desconexo ou quebrasse o ritmo. Ao contrário de King of Scars, onde a trama da
Nina destoava completamente do restante da história, aqui ela conseguiu
desenvolver melhor essa parte e torná-la mais interessante. Continuo tento ressalvas
com esse arco, que definitivamente não é meu favorito, mas com certeza foi
muito melhor e mais consistente que no volume anterior.
E não preciso nem dizer que sigo amando
acompanhar o Nikolai e a Zoia né? Esses personagens são tudo pra mim e foi
ótimo acompanhar a jornada dos dois. É visível o quanto eles sofreram e
carregam traumas do passado, além do peso de uma responsabilidade imensa. Mas
amei ver como eles foram lidando com essas questões e crescendo muito ao longo
da história.
Com relação ao romance, apesar de não ser
o foco, ele é bem presente na história. Um dos casais já tinha me conquistado
no livro anterior e torci por eles do começo ao fim. E quem não torcer,
sinceramente não tem coração. O outro, é um casal que se desenvolveu melhor nesse
livro, mas que ainda tenho ressalvas. Acho que falta carisma para uma das
partes e, devido a acontecimentos anteriores dentro desse universo, o romance ainda
soa precoce. Acho que é um casal que tinha potencial, mas que acho que deveria
ser desenvolvido em novos livros e não nessa duologia.
Outro ponto importante é que a trama foca
bastante em tudo que me fez amar esse universo: os grishas e a posição deles
dentro desse mundo ganham mais destaque, e temos muitas intrigas políticas e
conflitos entre os países que fazem parte desse mundo. Ou seja, a parte
fantástica volta a ser mais central (depois de ter ficado um pouco de lado na
duologia dos Crows) e temos um aprofundamento das questões políticas desse
universo. Foi tudo que eu pedi sim e fiquei muito feliz com a forma como a
Leigh desenvolveu essa parte.
Agora, em relação ao desfecho, confesso
que ainda não sei como me sentir. São muitos acontecimentos, muitas surpresas e
me deixou com uma sensação de "o que aconteceu aqui?". Algumas coisas
me incomodaram, mas em grande parte acho que é um problema que a autora criou em
outros livros desse universo e teve dificuldade de resolver. Um arco específico
deixou evidente que a autora estava tentando consertar algo que não deu certo
antes, mas ainda não foi a solução ideal. Quem sabe em novos livros desse
universo né?
Mas posso dizer que acompanhar esses
personagens foi uma jornada que valeu a pena. Sem dúvida, meus livros
preferidos dentro desse universo e, sendo sincera, espero que a Leigh Bardugo
retorne para ele em breve. Mal terminei de ler e já estou com saudade.
E vocês, já conheciam Rule of Wolves? Já
leram algo dentro do Grishaverso? Me contem aí nos comentários.
Olá,
ResponderExcluirTão bom quando uma série de livros tem boas continuações ne? Não conhecia essa história e achei tudo bem interessante, gostei que o romance é balanceado com a aventura, realmente fica mais dinâmica a história.
Oi Malu!
ResponderExcluirSua resenha instigou minha curiosidade para conhecer essa série, pois sua opinião está tão interessante que fiquei curiosa para descobrir os acontecimentos e as intrigas. Já estou adicionando na lista de desejados. Parabéns pela resenha.
Bjos
gente eu nem sabia que tinham novos livros do grishaverso *O* de cara kkk a perdida do rolê, eu amei a série mas ainda não sei se quero embarcar nesse mundo sem volta dos livros kkkk. mas confesso que cada resenha animada e apaixonada como a sua me deixa com certo desejo kkk.
ResponderExcluirEu sou leitora, talvez de um nicho que as pessoas preferem não resenhar. 👀
ResponderExcluirMas adorei passar por aqui e conhecer essa saga nova. Eu tb gosto muito de fantasia, e só pelo post, já deu pra sentir que vou querer ler essa aí também.
É a primeira vez que vejo algo sobre o livro e caramba, mais de 500 páginas e você aí toda empolgada falando dele, já sei que não tem espaço para tédio e um ponto que gostei muito, o romance não é o foco, mas não fica solto na obra. Quero ler.
ResponderExcluirOi, tudo bem? Minha amiga leu e gostou bastante da história. Assim como você ela segue apaixonada pelos personagens. Acho legal quando o autor põe foco em outras temáticas que não sejam o romance, assim é possível ter mais assuntos entre os núcleos. Interessante que ela conseguiu de certa forma mesclar todos eles. Da autora só li Nona Casa e gostei bastante. Ansiosa para ler essa duologia e Sombra e Ossos. Um abraço, Érika =^.^=
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