Favoritos de 2016


O último dia do ano é hora de relembrar tudo que aconteceu no ano. Então, resolvi fazer um resumo das minhas leituras de 2016. No total, foram 67 livros, sem contar os sete volumes de Harry Potter que eu reli esse ano. Assim, fica impossível fazer uma lista de todos aqui. Por este motivo, fiz uma lista com os 10 que mais me marcaram, seja por ter uma história comovente, um romance que me cativou ou uma mensagem que me fez refletir.
          Como eram muitos livros, a decisão da lista final foi difícil. No entanto, usei como critério escolher, entre os meus favoritos, livros que eu tenha gostado por motivos diferentes. Assim, cada um desses dez livros teve uma característica peculiar que me fez considera-lo especial. Mas sem enrolar mais, vamos à lista:

Uma chama entre as cinzas, da Sabaa Tahir.
          Este livro foi uma das distopias mais interessantes que já li. É um universo muito brutal e cruel, mas ao mesmo tempo rico e fascinante. Além disso, os personagens são imperfeitos, mas muito humanos, conquistando a empatia e a torcida do leitor. A complexidade da trama, a escrita envolvente da autora e a humanidade dos personagens me conquistaram e fizeram deste um dos melhores livros que li esse ano. Já estou ansiosa para ler sua continuação, que está na minha lista de desejados para 2017.

The kiss of deception, da Mary E. Pearson.
         Não preciso nem dizer o quanto eu fiquei fascinada por este livro. Aliás, coloquei só The kiss of deception, mas os outros dois volumes da trilogia poderiam estar facilmente nesta lista. Nesta série, encontrei um pouco de tudo que gosto: romance, aventura, mistério e fantasia. Mas o que me cativou de fato foi a competência da autora na construção dos personagens e o empoderamento feminino presente nos três livros. Todas as personagens femininas dessa história são verdadeiras e fortes, cada uma a sua maneira, e despertam a admiração do leitor pela determinação com que enfrentam os vários desafios que surgem em seu caminho.

Sábado à noite, da Babi Dewet.
         Assim, como em The Kiss of Deception, coloquei só o primeiro livro da trilogia, mas poderia suas continuações aqui também. Trata-se de um romance jovem adulto encantador e romântico, mas também verossímil, que me trouxe uma agradável sensação de nostalgia, lembrando da minha própria adolescência. A Babi Dewet fugiu de estereótipos adolescente, e as inseguranças e os dilemas vividos pelos personagens do livro são compreensíveis para qualquer um que tenha passado por essa fase da vida. Soma-se a isso uma escrita leve e envolvente e uma história cativante, e é impossível não se apaixonar por Sábado à Noite.

Em algum lugar nas estrelas, da Clare Vanderpool.
         Este é um dos livros mais lindos da minha estante. Mas não estou me referindo apenas à belíssima edição da DarkSide Books, que mais uma vez deixou qualquer leitor encantado. Falo da beleza e sensibilidade da história retratada, que acompanhando dois meninos vivendo uma aventura, traz importantes lições sobre a vida, o amadurecimento, o amor ao próximo e, principalmente, a força de uma verdadeira amizade.

Cartas de amor aos mortos, da Ava Dellaira
          Uma história tocante, que fala com muita delicadeza sobre a perda e a necessidade de seguir em frente. Este livro mexeu muito comigo e, com certeza, não poderia ficar fora de uma lista com os meus favoritos do ano. Apesar de ser uma história triste, que aborda temas muito difíceis, fui cativada pela sensibilidade da autora e pelo modo como seus personagens amadurecem ao longo da trama. Foi uma leitura difícil, mas que me comoveu e trouxe importantes lições.

O nome do vento, de Patrick Rothfuss
         Este foi o primeiro livro que li esse ano e não poderia ter desejado um começo melhor. Inclusive, a primeira resenha que fiz aqui no blog foi sobre ele. É um livro denso, que demorou um pouco para me prender, mas acabou se tornando um dos melhores livros de fantasia que eu já li. Primeiro pela excelente construção do universo retratado. É um mundo rico em detalhes e complexidade, que deixa o leitor completamente envolvido. Além disso, o protagonista é, para mim, o grande mérito desta obra. Um herói diferente de todos os outros que já li, cheio de falhas e virtudes, que tornam difícil classifica-lo como um herói de fato, mas também não fazem dele um vilão. É um personagem complexo, muito humano e fascinante, que leva o leitor a desejar saber mais sobre sua história. Por esse motivo, esse livro acabou se tornando um dos meus favoritos da vida e estou ansiosa para ler sua continuação.

Uma canção de ninar, da Sarah Dessen.
          Outro livro jovem adulto, mas que me encantou de várias maneiras. Os personagens são fascinantes, tanto por serem muito humanos e com problemas compreensíveis, quanto pelo amadurecimento que apresentam ao longo da história. Além disso, mesmo se tratando de uma história de adolescentes, a autora não deixa de inserir temas difíceis. Mas o que me cativou mesmo é o desfecho, que, apesar de não ser como eu esperava, acabou se mostrando muito mais interessante. Foi o primeiro livro da Sarah Dessen que eu li, e já estou ansiosa para conhecer outros.

Dama da meia-noite, da Cassandra Clare.
          Esse ano fui apresentada à série Os Instrumentos Mortais. Li todos os seis volumes esse ano e fiquei apaixonada. Mas foi Dama da Meia-Noite, primeiro livro da série Os Artifícios das Trevas, que realmente me mostrou toda a complexidade do universo dos caçadores de sombras. Senti uma grande evolução na escrita da Cassandra Clare nesse livro e amei o modo como ela desenvolveu essa história. Tudo no universo que eu conheci em Os Instrumentos Mortais se mostrou mais complexo em Dama da Meia-Noite; as escolhas que os personagens enfrentam são cada vez mais difíceis e é muito interessante vê-los amadurecer ao longo da trama. Terminei esse livro chocada com as reviravoltas, triste por alguns personagens e completamente ansiosa pela continuação.

Como eu era antes de você, da Jojo Moyes.
Esse foi um livro que eu não tinha a menor expectativa, que eu li só porque queria saber do que se tratava antes de assistir ao filme. No entanto, ele me conquistou, me fez rir e chorar, e, principalmente, me levou a rever muitos conceitos e o modo como encarava alguns assuntos. Como eu era antes de você foi um grande exercício de empatia e trouxe reflexões que realmente mexeram muito comigo. Sem dúvida, foi um dos livros que mais me marcaram esse ano.

Mentira Perfeita, da Carina Rissi.
          Escolhi esse para ser a minha última leitura do ano e não poderia ter escolhido melhor. É uma história leve e com muitos clichês? Sim. Mas também é um daqueles livros que deixam a gente sorrindo sem perceber, com personagens apaixonantes e uma história muito cativante. Além disso, adorei o modo como a Carina falou de algumas dificuldades que um cadeirante enfrenta durante o seu dia-a-dia, mas também mostrou todas as possibilidades de uma vida normal. De um modo geral, foi uma leitura leve e apaixonante, que me marcou justamente por ter sido tão agradável.

          Esses foram os dez livros que mais me marcaram, mas tinha que incluir alguns outros, para minha consciência não pesar. Então, resolvi fazer uma menção honrosa a três deles: Minha Vida Mora ao Lado, A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista, e Tudo e Todas as Coisas.
           O ano teve também algumas decepções literárias, mas vou falar só do mais marcante: Eleanor e Park, da Rainbow Rowell. Eu só ouvia elogios a este livro, portanto, tinha uma expectativa muito alta. Durante a maior parte do livro, eu estava realmente amando: um jovem adulto diferente de todos os outros que já tinha lido, com personagens que fogem de qualquer clichê, e que ainda aborda assuntos muito sérios. No entanto, para mim, a autora estragou tudo no final, com a protagonista agindo de um modo completamente inexplicável e egoísta, demonstrando, no mínimo, muita falta de gratidão. Achei que ela poderia ter feito um final semelhante, mas conduzido de uma maneira diferente, tornando as decisões dela mais compreensíveis.
            De todo modo, foi um ano muito produtivo e fiquei muito feliz com os livros que li. Mesmo aquelas que me decepcionaram, me ensinaram algo e me fizeram pensar. Espero que 2017 traga leituras ainda mais interessantes e que eu possa trazer cada dia mais dicas para vocês. Desejo um feliz Ano Novo para todos os leitores aqui do blog, com muita paz, amor, saúde, sucesso e, claro, muitos livros!

Especial Harry Potter


Este ano foi marcado por muitas leituras legais, porém, entre as que eu mais gostei estão algumas releituras. Estou me referindo, claro, ao meu projeto de reler toda a série Harry Potter ao longo de 2016. Infelizmente, não consegui publicar as resenhas de todos até novembro, como eu havia planejado. No entanto, eu reli todos os livros da série e não poderia deixar o ano terminar sem falar sobre os dois últimos volumes, mesmo que resumidamente.
Então, no último dia do ano, vou falar um pouco sobre a experiência de reler Harry Potter e o Enigma do Príncipe e Harry Potter e as Relíquias da Morte. Para mim, é nesses dois livros que ficam mais evidenciados o amadurecimento de J. K. Rowling como escritora e o quão rico é o universo criado por ela.
Em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, o tom da série se torna ainda mais sombrio. Começamos a ter uma noção mais exata do poder de Voldemort e da capacidade que ele e os seus Comensais da Morte têm de espalhar o medo e o caos. Paralelamente a isso, descobrimos mais sobre o passado dele, entendendo melhor sua história antes de se tornar o temido Lorde das Trevas. Confesso que acho as partes que reconstituem a vida do jovem Tom Riddle um tanto cansativas, no entanto, sua importância para a série é enorme.
Além disso, J. K. Rowling mais uma vez consegue dosar os momentos sombrios e mais cansativos, com pequenas tramas que ajudam a tornar a trama mais leve, trazendo alívio cômico e deixando a história mais dinâmica. Em especial, os relacionamentos amorosos ganham um pouco mais de espaço, sem tirar o foco principal do livro.
Além disso, gosto de ver a aproximação de Harry e do Prof. Dumbledore. É muito bom poder ver mais desse bruxo tão sábio e perceber o quanto ele se importa com Harry. O vínculo que se forma entre os dois é bonito, por demonstrar uma afeição genuína e muita lealdade.
O final é ao mesmo tempo triste esperançoso, deixando a expectativa para a continuação. Aliás, uma das coisas mais interessantes que senti ao reler esse livro foi perceber que, mesmo já sabendo tudo que aconteceria, ainda me emocionei com a história tanto quanto da primeira vez que li e ainda fiquei com expectativa pelo que aconteceria no último volume da série.
E o que falar sobre Harry Potter e as Relíquias da Morte? Apesar de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban ser o meu preferido, o sétimo livro da série se aproxima muito. Além disso, é nele que fica evidente todo o talento de J. K. Rowling e sua enorme capacidade de amarrar a história.
Havia tantas pontas soltas ao final de Enigma do Príncipe que, sinceramente, achei que a autora não seria capaz de resolver tudo em um único livro. No entanto, ligou todos os pontos da história, resgatando pontos que eu sequer recordava de outros livros da série, incluindo dos primeiros. Foi tudo tão coeso e bem escrito, que é impossível não reverenciar a habilidade de Rowling. Aliás, foi maravilhoso reler este livro e poder perceber alguns detalhes com mais clareza.
Muitas coisas acontecem em Relíquias da Morte e o clima é de urgência do começo ao fim. Vemos Harry se despedindo da casa dos Dursley e partindo para o desconhecido que é a vida adulta. Ele agora iria para um destino incerto, tentando cumprir a missão confiada a ele por Dumbledore e destruir as horcruxes de Voldemort, para que finalmente pudesse ocorrer o esperado confronto entre os dois.
O caminho percorrido por Harry, junto com Rony e Hermione é longo e, algumas vezes, cansativo. Mas ao longo de toda a jornada, começamos e descobrir importantes informações que são cruciais para o desfecho da série.
Outro fato importante é o quanto os personagens ganham em complexidade neste livro. Todos se deparam com decisões difíceis ao longo da trama e suas escolhas revelam muito sobre eles. No entanto, o personagem mais marcante é, sem dúvida, Severo Snape. Não apenas pelos acontecimentos de Relíquias da Morte, mas, principalmente, pelas informações que são reveladas sobre o seu passado, considero Snape o personagem mais humano da série e, por isso mesmo, o mais interessante e complexo.
Claro que com a épica batalha entre bem e mal, muitos personagens morrem ao longo da trama. Por mais dolorosas que algumas delas sejam, J. K. Rowling soube dar a devida emoção em cada uma delas e nos fazer compreender o destino deles (mesmo eu não aceitando algumas até hoje). Aliás, preciso confessar que chorei mais de uma vez ao longo do livro, não só na primeira vez que li lá em 2007, mas em todas as releituras.
O desfecho da história foi exatamente o encerramento que a série merecia, mesmo que deixe os leitores com a sensação de que queriam mais. Ao terminar a releitura esse ano, senti mais uma vez a emoção pela conclusão e a nostalgia de pensar em tudo que vivi ao longo destes sete livros. Harry Potter marcou a minha vida e foi muito bom ver que os sentimentos que esta série me despertou há tantos anos continuam ali, dando a sensação de voltar para casa.

Assim, deste projeto ficou a certeza que a mesma magia que me encantou quando eu tinha 11 anos, me espera a cada vez que abrir esses livros novamente. 

[Dica da Malu] Momento Errado


Sinopse: As vidas de Manuela e Leonel colidem nas escadas da faculdade, dando início a uma grande e diferente amizade. Ele faz pós graduação em Marketing e tem planos de se mudar para o exterior em pouco tempo. Ela está no sexto semestre de publicidade e propaganda e estagia em uma das maiores agências da cidade. Ele é cheio de metas. Ela, vive entre dois mundos, a vida real e o mundo fantástico. Ele já fez 30 anos e ainda busca sentido para a sua vida. Ela, apenas vive, sem se preocupar com o sentido. Ele é prático e lógico. Ela é dramaticamente romântica e sonhadora. Ele segura as palavras e controla sentimentos. Ela é intensa, não suporta fingir não sentir. Ele quer conhecer o mundo. Ela fez dele, o mundo dela. Ele possui um segredo. Ela não faz nem ideia. Ele diz que ela é a pessoa certa, só que na hora errada. E é nesse momento que ela passa a questionar se realmente existe a hora certa.

            Conheci Momento Errado através da parceria com a autora Giulliana Fischer Fatigatti. Esse livro me trouxe uma mistura muito grande de emoções, e confesso que não estava preparada para me apegar aos personagens e me envolver com a história como aconteceu.
            Como é contado na sinopse, Manuela é uma jovem estudante de Publicidade e Propaganda que conhece Leonel, um pós-graduando em Marketing que estuda na mesma faculdade que ela. Ela logo é alertada por uma amiga da fama de mulherengo dele e decide se manter afastada.
            No entanto, Manuela rapidamente percebe que será difícil manter essa decisão. Primeiro, porque Leonel parece cada vez mais interessado em se aproximar dela. Segundo que ela descobre que a agência na qual ela é estagiária está trabalhando em um projeto para a empresa onde ele é gerente de Marketing. Assim, encontra-lo se tornou algo inevitável.
            Preciso avisar que Leonel e Manuela pareciam competir sobre qual dos dois me irritaria mais. Ele por ser um cara mandão, algumas vezes soando machista, e muito inconstante. Aliás, em vários momentos ele se enquadra em estereótipos que eu detesto ver em personagens masculinos. Já ela é o tipo de protagonista que me irrita profundamente, aceitando o comportamento de Leonel e se mostrando fraca e incapaz de resistir ao charme dele.
            Também me incomodou um pouco a paixão quase instantânea que surge entre eles, principalmente da parte dela. No entanto, isso é compensado ao longo do livro com o desenvolvimento da relação deles. É curioso como, apesar de todas as falhas dos personagens, é possível ver uma verdadeira amizade entre eles, que está acima do relacionamento amoroso. Apesar do muro que Leonel criou em torno de si mesmo, Manuela consegue ir superando essas barreiras aos poucos e eles começam a dividir seus sonhos, frustrações e inseguranças um com o outro.
            Mas aí você pode se perguntar: se eu senti tanta raiva dos personagens e do modo como a relação entre os dois se desenvolve, por que eu gostei do livro? Porque os personagens são muito humanos. Ambos são cheios de falhas, que não são escondidas, mas também têm seus motivos, seus sonhos e dilemas que são compreensíveis.
            Especificamente com relação ao Leonel, após algumas reviravoltas, fica mais fácil entender parte do comportamento dele. Embora não concorde com as escolhas dele, compreendo as razões que o levaram a preferir não se envolver com ninguém. O que não acho justificável em hipótese alguma é seu comportamento machista e mandão, saindo com várias garotas e querendo que Manuela esteja sempre à sua disposição. Assim, ele me despertou sentimentos conflitantes, pois, ao mesmo tempo que sentia muita raiva dele, também não fiquei imune a algumas situações que acontecem e nem deixei de me solidarizar.
            Já a Manuela foi mais difícil de compreender, pois, por mais que algumas atitudes de Leonel tivessem justificativa, ela não sabia disso e aceitava mesmo assim. Essa dependência que ela sente em relação a ele, aceitando um relacionamento que claramente estava lhe fazendo mal quase me levou ao desespero enquanto lia. Mas da mesma forma que as reviravoltas me levaram a entender melhor o Leonel, também suavizaram a raiva que eu senti da garota e despertaram a minha empatia, me tornando mais solidária à sua situação.
            O que também me ajudou muito a gostar da leitura foi a escrita leve e fluida de Giulliana. Por mais que estivesse com raiva do casal principal, eu não me senti entediada em nenhum momento. Ao contrário, fui rapidamente envolvida pela trama e não conseguia parar de ler.
            Ao final, me emocionei muito e me surpreendi ao ver o quanto fui cativada. A reviravolta fez com que toda a história contada ganhasse um novo significado para mim, e os personagens ganharam mais complexidade. Além disso, o livro traz uma bela mensagem sobre a importância de vencer os medos e viver intensamente. Esperar o chamado “momento certo”, talvez não seja o bastante. É preciso viver o agora, pois nem sempre haverá outra oportunidade depois.


Para quem quiser acompanhar e se emocionar com a história de Manuela e Leonel, o livro está disponível em e-book no site da Amazon e é possível adquiri-lo nesse link: http://amzn.to/2ibZMol

[ANÚNCIO] Duas novas parcerias


O Dicas de Malu ganhou um presente de Natal adiantado. Ou melhor, dois presentes. É com alegria que venho anunciar duas novas parcerias com escritoras brasileiras, a Giulliana Fischer Fatigatti e a Letícia Sardenberg.
Hoje eu vou apresentar um pouco sobre o perfil delas e os trabalhos que elas já publicaram. Mas, em breve, vocês poderão ler as resenhas dos livros delas.

Giulliana Fischer Fatigatti:
Ama Psicologia. Possui especialização em dependência química, mas trabalha com números.Esposa apaixonada e mãe de uma princesa de 11 anos.
Nascida em 16 de julho de 1984, considera-se a própria manifestação da palavra romântica, deve ser porque ela nasceu justamente naquele mês em que segundo os astrólogos, nascem os mais românticos e sensíveis. Brinca, dizendo que vive em vários mundos, o da imaginação é um deles. Acredita nas “leis” da Causa e Efeito e Ação e Reação e defende a ideia de que isso é uma questão de lógica, pura física e não só esotérica, como muitos pensam. Romântica ao extremo. Dramática por natureza e, também por opção. Amante das palavras, com suas vírgulas, exclamações, interrogações, pontos finais e principalmente, as reticências.  
Escreveu a sua primeira história com onze anos de idade, história essa que ainda guarda, escrita com uma péssima caligrafia. Anos depois, veio a viver situação semelhante à descrita e mais alguns anos depois, escreveu e publicou o seu primeiro livro: Valeu a Pena – A Jornada de Uma Codependente.  Um romance e autobiografia lançado pelo Clube de Autores, onde ela conta a sua jornada na tentativa de ajudar o seu então namorado que entrou para o terrível mundo das drogas. Uma história de dor, lágrimas, superação, sorrisos e recomeços.
Momento Errado, seu primeiro romance-ficção, levou seis meses para ser escrito. Ela respirou e viveu essa história até acreditar que seria uma boa história, capaz de levar o leitor a refletir se existe realmente o momento certo para sermos felizes.

Seu blog de crônicas (algumas inspiraram o livro, outras, foram inspiradas pelo livro) http://www.entreocaoseaordem.blogspot.com/
Página dos seus livros:
Link da venda na amazonhttp://amzn.to/2hG4RV1

Letícia Sardenberg
        Leticia é natural do Rio de Janeiro, onde vive até hoje, com seu marido e um casal de filhos. Formou-se em Direito, mas a paixão pelas letras falou mais alto.
       Em 2011, estreou na literatura com “Minissaia, batom e futebol”, pelo Grupo Editorial Zit. Em 2013, pela mesma editora, foi a vez de “Eu, meu cachorro e meus pais separados”, que virou best-seller, com quase 115 mil exemplares vendidos. Ambos infanto-juvenis foram adotados em inúmeros programas de governo, como Livros na sala de Aula (São Paulo) Kit de Literatura Afro-Brasileira (Belo-Horizonte).
       Em 2016, publicou seu primeiro romance jovem-adulto, Lágrimas Agrestes, que marca sua estreia no formato digital, na Amazon.
        Para 2017, sairá mais um infanto-juvenil, pelo Grupo Editorial Zit. E já começou a escrever a continuação de “Eu, meu cachorro e meus pais separados”.

Siga no Instagram: https://www.instagram.com/letisardenberg/
Lágrimas Agrestes: http://amzn.to/2i5ni8Z

         Estou muito feliz em poder compartilhar essas novidades com vocês. Fico honrada pela confiança que ambas depositaram em mim. Além disso, é muito bom ajudar a divulgar a literatura nacional e apoiar nossos autores. Em breve, vou contar para vocês minhas impressões sobre “Momento Errado”, que eu já li, e “Lágrimas Agrestes". Então, fiquem atentos aqui no blog. E não deixem de procurar as redes sociais da Leticia e da Giulliana para conhecerem mais sobre os trabalhos delas. 

Tag - Esse ou Esse?


Há um tempo que não respondo nenhuma tag aqui no blog e já estava sentindo falta. Mas a espera acabou, porque o Gustavo do blog Scorch Books me marcou na Tag Esse ou Esse e eu vou responder agora.
A ideia é divertida e as regras são bem simples:

·         Colocar o blog que te indicou no início do post;
·         O livro que dá início é o livro ganhador da pessoa que te indicou;
·         Seguindo a lista dos livros indicados pela pessoa que te passou a Tag, você deverá ir escolhendo de acordo com a ordem: pode deixar o livro que lidera a batalha ou escolher a nova opção dada, explicando o porquê;
·         Uma vez que tenha o seu livro ganhador, escolha sete livros e sete blogs para repassar a Tag.

O livro vencedor do Gustavo foi A 5ª Onda, do Rick Yancey. Portanto, é com ele que esta Tag começa.

1 – “A 5ª Onda” ou “Vivian Contra o Apocalipse”
            Achei muito difícil escolher, porque os dois são distopias e têm premissas que me interessam. No entanto, optei por “A 5ª Onda” porque já vi muitas pessoas elogiando e se trata de uma série que tenho interesse há mais tempo.

2 – “A 5ª Onda” ou “Boa noite”
            Dessa vez, vou com “Boa noite”, da Pam Gonçalves. Escolhi esse por dois motivos: ser um jovem adulto nacional; e porque eu já acompanho o trabalho da Pam como booktuber há algum tempo e gostaria ver como ela se saiu com seu primeiro romance.

3 – “Boa noite” ou “O Chamado do Cuco”
            Outra decisão difícil, pois são dois livros que eu tenho muita vontade de ler. No entanto, escolhi “O Chamado do Cuco”, porque ele foi escrito pela J. K. Rowling (com o pseudônimo de Robert Galbraiht), uma das minhas autoras preferidas.

4 – “O Chamado do Cuco” ou “Jantar secreto”.
            Continuei com “O Chamado do Cuco”, pois “Jantar Secreto” não é muito o tipo de livro que costumo me interessar.

5 – “O Chamado do Cuco” ou “Amytville”
            Mais uma vez continuo com “O Chamado do Cuco”, pelo mesmo motivo da disputa anterior.

6 – “O Chamado do Cuco” ou “Trono de Vidro”
            Com o coração totalmente repartido, desta vez escolhi “Trono de Vidro”. Primeiro, porque é um gênero que gosto muito de ler. Segundo, porque só ouço elogios à esta série, e, terceiro, ela está na minha lista de desejados há muito tempo.

7 – “Trono de Vidro” ou “Por lugares incríveis”
            Difícil escolher entre um livro que eu já li e outro que tenho vontade de ler. Mas como eu me emocionei muito com a leitura de “Por lugares incríveis”, acabei optando por ele. (Aliás, já fiz resenha dele aqui no blog. Confira!)

            Assim, o livro vencedor dessa disputa foi “Por lugares incríveis”. Os livros que eu indico para a tag são:

1 – Uma canção de ninar, da Sarah Dessen
2 – Procura-se um marido, da Carina Rissi
3 – The kiss of deception, da Mary E. Pearson
4 – Sábado à noite, da Babi Dewet
5 – Cidade dos Ossos, da Cassandra Clare
6 – Em algum lugar nas estrelas, da Clare Vanderpool
7 – Uma chama entre as cinzas, da Sabaa Tahir

Já os blogs indicados são:

Espero que tenham gostado da Tag e não deixem de ver as respostas dos blogs marcados. E me contem aí nos comentários quais livros vocês teriam escolhido na disputa.
E, para quem se interessou por algum dos livros, eles podem ser encontrados no site da Amazon: http://amzn.to/2if5JiU

[Dica da Malu] Sofia


Para começar bem a semana, nada melhor do que falar a respeito de um livro que traz uma trama sensível sobre amor e esperança. Assim, escolhi para a resenha de hoje o livro “Sofia”, da autora brasileira Mai Passos G e que trata sobre uma menina movida pelo amor à irmã mais velha e a vontade de reconstruir sua família.
Quando criança, Sophie perdeu sua irmã mais velha em um acidente de carro. Com a morte de Sofia, o casamento dos pais acabou desmoronando e Sophie viu sua família ruir completamente. Doze anos mais tarde, ela resolveu partir em busca da pessoa que recebeu o coração de Sofia, a fim de reconstruir sua família.
O primeiro ponto que destaco neste livro é como, de uma história tão simples, a autora conseguiu extrair reflexões muito bonitas. Ela aborda aqui o amor em todas as suas formas, seja na relação entre irmãs, entre mãe e filha, entre namorados adolescentes ou entre marido e esposa. Assim, todos esses relacionamentos foram construídos no livro de uma maneira sensível e delicada, mostrando suas dificuldades, mas também sua força e importância.
O livro ainda aborda um tema extremamente difícil que a perda de um ente querido e a dificuldade de seguir em frente. Isso fica claro, primeiro, pelo comportamento de Sophie. Ela nunca conseguiu entender ou aceitar a morte da irmã, sem saber lidar com a ausência dela e com o modo como sua família ruiu. No entanto, vemos o impacto desta perda nas decisões tomadas pelos pais de Sophie. Fernanda, a mãe, se afundou em uma tristeza tão profunda que a fez se isolar do marido e da filha caçula. Já Marco, não soube lidar com a depressão de mulher, abandonando ela e a filha e construindo uma nova família em outro lugar.
Um outro ponto forte deste livro são os personagens. Começando por Sophie, a protagonista. É impossível não se tocado pelo amor que ela sente pela irmã e pela família, e pelo desejo genuíno de reunir todos novamente. Temos ainda Fernanda e Marco, que apesar de seus erros, ainda sofriam pela perda da filha mais velha, carregando tristezas e arrependimentos que determinaram os rumos de suas vidas. Por fim, destaco Adam, um jovem que Sophie conheceu durante sua jornada e que também possuía dores profundas relacionadas ao seu passado. Assim, é interessante ver o amadurecimento destes personagens ao longo da trama e o modo como cada um tentava lidar com suas perdas e reconstruir sua vida.
Minha única ressalva é o modo quase instantâneo como Adam se interessa por Sophie e vice-versa. Achei o envolvimento entre os dois um tanto abrupto, principalmente da parte do Adam. No entanto, é inegável que a interação entre os dois flui muito bem, tornando impossível não torcer para este casal.
Recomendo “Sofia” por se tratar de um livro que, apesar de uma trama simples, encanta o leitor pela sensibilidade e delicadeza. Deste modo, apesar de trazer um tema doloroso, trata-se de uma leitura leve e fluida, desenvolvida em um bom ritmo, movida por personagens interessantes e permeada por mensagens bonitas de amor e esperança.

Aproveito para lembrar que está acontecendo o primeiro sorteio do blog e que entre os prêmios oferecidos, tem um marcador do livro "Sofia", cedido pelo autora. Veja como participar, aqui.

Autora: Mai Passos G.

Disponível para comprar em e-book aqui: http://amzn.to/2gFlkKN

[Dica da Malu] A Biblioteca Invisível








Autora: Genevieve Cogman
Editora: Morro Branco
Páginas: 367


Eu tinha prometido para mim mesma que este ano não começaria a ler outra série que não estivesse concluída. Motivo? Não aguento mais ficar ansiosa esperando as editoras lançarem as continuações. Então queria pegar apenas livros únicos ou que todos os volumes já tivessem sido publicados para poder ler em sequência, sem ficar sofrendo com a curiosidade. Mas aí veio a Editora Morro Branco e na sua primeira publicação trouxe um livro tão lindo, que não teve como resistir e lá fui eu começar uma nova série.
Estou me referindo ao livro a Biblioteca Invisível, da autora Genivieve Cogman, que é o primeiro de uma série. Como eu havia dito, este foi o lançamento da Editora Morro Branco e acredito que eles não poderiam ter começado melhor. A edição está incrivelmente linda e a história é diferente de tudo que já li, misturando fantasia, ficção e aventura.
A trama gira em torno de Irene, uma espiã que trabalha para a Biblioteca, uma organização que existe em uma realidade paralela ao tempo e ao espaço e que guarda livros e manuscritos encontrados em diversas realidades. A história começa quando Irene recebe a missão de recuperar um livro especial em um dos alternativos de Londres. Quando chega a esta dimensão acompanhada de seu enigmático assistente, Kai, ela descobre que não é a única em busca do livro e que há muito mais perigos envolvidos do que ela imaginava a princípio.
Só por esta breve sinopse dá para ver o universo em que a trama se passa é extremamente complexo, por envolver várias realidades paralelas e uma noção de tempo muito diferente da convencional. Confesso que, no começo, foi um problema para mim, pois tive dificuldade de compreender o funcionamento daqueles mundos apresentados e da organização onde Irene trabalha, a Biblioteca. Isso fez com que eu demorasse um pouco a me envolver com a leitura. Por outro lado, depois que me acostumei, esse universo ser tão diferente acabou sendo positivo por sua originalidade.
Outra coisa que gostei bastante neste livro é as várias referências que ele faz a outras obras importantes da literatura, sem cair em clichês ou cópias. Em especial, lembrei muito de Sherlock Holmes enquanto lia pelo clima de mistério e investigação. Além disso, também senti um pouco de A volta ao mundo em 80 dias, de Jules Verne, apesar de não ter nenhuma referência clara a ele.
Os personagens também se mostram aspectos posítivos do livro, sendo cativantes e bem construídos. A Irene é uma protagonista muito forte, mas também cheia de falhas, o que a torna mais humana e facilita a aproximação com o leitor. Já o Kai é enigmático e instiga a curiosidade, mas também é esperto, leal e com um humor irônico maravilhoso. Os personagens secundários também são interessantes e cumprem bem sua função, ajudando a mover a trama. Além disso, a autora soube dosar o momento certo de ir revelando informações sobre os personagens de modo que os leitores consigam se importar com eles muito rapidamente, mas ainda sejam instigados pela curiosidade sobre a verdadeira história de cada um deles.
De um modo geral, achei que este foi um primeiro livro muito interessante e que funcionou bem para apresentar este universo tão diferente. Apesar da confusão causada pelos diferentes alternativos e de ter sentido que algumas coisas poderiam ser mais explicadas, gostei bastante desta trama e estou realmente curiosa para ler os próximos livros. Para quem está cansado de ver livros de fantasia que voltam sempre aos mesmos temas, A Biblioteca Invisível pode se mostrar uma leitura revigorante, por sua premissa original e sua trama cheia de aventuras e reviravoltas.  

Sorteio: Livro "Tudo e Todas as Coisas"


Entrando no clima de final de ano, resolvi trazer uma surpresa para vocês: o primeiro sorteio do blog! Claro que o prêmio para o vencedor vai ser um livro, né?
O livro que eu escolhi para sortear foi Tudo e Todas as Coisas, da autora Nicola Yoon e publicado pela Editora Novo Conceito. Já fiz resenha sobre ele aqui no blog e comentei o quanto este livro superou todas as minhas expectativas e me cativou. Por ter sido uma leitura muito especial, achei que seria um livro adequado para o primeiro sorteio do blog.
Além do livro, o sorteio ainda terá como prêmio dois marcadores cedidos por autoras parceiras do blog. Um é do livro “Meu milagre é você”, da Andréia Nascimento (a resenha você pode ler aqui). O outro é do livro “Sofia”, da autora Mai Passos G, cuja resenha vai estar no blog essa semana).
O sorteio vai de hoje até o dia 31 de dezembro. O resultado vai ser divulgado aqui e nas redes sociais do blog até o dia 02 de janeiro e o (a) vencedor (a) tem três dias úteis para entrar em contato pelo e-mail blogdicasdemalu@gmail.com. Para concorrer, basta seguir as regras:

- Residir em território brasileiro

- Seguir os passos no aplicativo abaixo:


a Rafflecopter giveaway

Apaixonada por literatura desde pequena, nunca consegui ficar muito tempo sem um livro na mão. Assim, o Dicas de Malu é o espaço onde compartilho um pouco desse meu amor pelo mundo literário.




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