[Resenha] Os Primos

 


Em 2018, eu fui surpreendida quando li Um de nós está mentindo, da autora Karen M. MacManus. Desde então, eu li todos os livros dela que já foram publicados e fico sempre ansiosa por mais. Por isso, não é difícil imaginar o quanto eu estava ansiosa para ler Os Primos, lançado recentemente pela Galera Record.

Eu não leio livros de suspense com tanta frequência quanto gostaria, mas sempre que leio me envolvo muito com a leitura. E os livros da autora ainda têm um clima mais leve, por serem voltados para um público mais jovem, e tramas que combinam aventura, drama e um toque de romance, o que costuma funcionar muito bem para mim.

Mas, para quem não leu nada da autora ainda, não precisa se preocupar; Os Primos é livro único e não tem nenhuma ligação com os outros livros da autora. Ou seja, quem quiser, pode começar por ele. 


Autora: Karen M. MacManus

Tradução: Carolina Simmer

Editora: Galera Record

Páginas: 384

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria

Sinopse: Toda família tem segredos, mas os primos estão prestes a descobrir que os da sua são diferentes. Da mesma autora de Um de nós está mentindo. Milly, Aubrey e Jonah recebem um convite inusitado: passar o verão no resort da avó que nunca viram na vida. Seus pais acreditam que é a oportunidade perfeita para fazer as pazes com a rica e excêntrica Mildred Story, que cortou relações com todos há mais de duas décadas sem maiores explicações. Mas ao chegarem lá, os primos percebem que a família guarda muitos segredos. E eles irão tentar desvendar todos. Mildred Story deserdou todos os filhos por meio de cartas que apenas diziam: “Vocês sabem o que fizeram.” Agora, novas cartas, escritas com a mesma frieza, convidam os três netos para trabalhar e morar no resort da família durante o verão para que ela possa finalmente conhecê-los. Sem terem certeza se a melhor opção para as férias é passar tempo com quase que estranhos, os três hesitam. Mas seus pais são enfáticos: não ir está fora de cogitação. A oportunidade de reconquistar a mãe – e parte da fortuna – é grande demais para ser desperdiçada. Quem sabe eles até consigam descobrir o que a fez simplesmente parar de falar com todos. Afinal, os pais juram que nada de errado aconteceu para justificar o comportamento de Mildred há mais de vinte anos. Só que ao chegarem à ilha Gull Cove, os primos têm uma surpresa, a avó não parece estar tão satisfeita assim em vê-los. Os primos se acomodam em seus empregos e passam a se conhecer melhor, mas não demora a começarem a suspeitar de que há um segredo obscuro conectado à história da família Story. E quanto mais tempo permanecem na ilha, mais percebem que seja lá o que tenha acontecido, ainda não terminou.”

 

"Família em primeiro lugar, sempre".

 

Toda família tem segredos, mas os da família Story estão longe de serem comuns. Milly, Aubrey e Noah são primos, mas praticamente estranhos um para os outros. Os pais deles se afastaram há anos, desde que foram deserdados pela mãe, e os três nunca conviveram. Mas isso muda quando são convidados pela avó, que nunca conheceram, a passar o verão trabalhando no resort da família.

Forçados pelos pais, Milly, Aubrey e Noah vão para a ilha onde fica o resort para finalmente conhecer a avó e, quem sabe, aproximá-la novamente dos pais deles. Mas Mildred Story não tem o menor interesse em conviver com eles, que logo percebem que os segredos da família são mais sombrios do que imaginavam. Assim, os três primos que nunca conviveram decidem se unir e aproveitar esse verão para desvendar o passado da família.




Novamente, Karen M. MacManus conseguiu me fisgar com uma sinopse instigante e uma trama muito envolvente. Logos nas primeiras páginas de Os Primos eu já estava completamente envolvida na leitura e ansiosa para conhecer todos os segredos da família Story. E assim eu permaneci até o final da leitura.

Milly, Aubrey e Noah são personagens bem diferentes entre si, mas todos me cativaram. A Milly foi a minha favorita por sua personalidade forte e sempre falar o que pensa. Inclusive, os melhores diálogos do livro são com ela. Mas também amei o jeito doce da Aubrey e como ela se torna mais forte ao longo da leitura. É um processo de amadurecimento muito interessante de acompanhar e que fez com que eu me apegasse muito a ela. Já o Noah é aquele típico badboy com humor sarcástico, que a gente sabe que no fundo tem um bom coração. Eu amei esse personagem e consegui entender os motivos para ele afastar as pessoas com essa pose de menino mal.

Sobre a trama, não posso contar muito para não entregar nada importante. O que posso dizer é que ela é desenvolvida de uma forma bem dinâmica e nunca perde o ritmo. A autora intercala os pontos de vista entre os três protagonistas e também alguns flashbacks, que deixam o leitor mais instigado a descobrir os segredos daquela família. E, acreditem, não são poucos.

Confesso que nem todas as revelações me surpreenderam, mas algumas me deixaram perplexa. O grande segredo da trama foi algo que me pegou totalmente desprevenida e, ao mesmo tempo, foi bastante coerente com tudo que aconteceu. Porém, achei que a autora correu um pouco no final e isso acabou tirando o impacto dessas revelações. Queria que o livro fosse um pouco maior para conseguir processar todos os acontecimentos. Felizmente, isso não chegou a comprometer a leitura.

Os primos é um livro envolvente e com uma trama bem construída, que equilibra suspense, dramas familiares e um toque de romance. Ele não me deixou tão impactada quanto as outras obras da Karen M. MacManus, mas foi uma ótima leitura e que me deixou instigada do começo ao fim. Para quem ama os livros da autora ou tem vontade de conhecer, não pode deixar de conferir.


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Conheça os outros livros da Karen M. MacManus:

 

Um de nós está mentindo – Resenha | Amazon

Um de nós é o próximo – Resenha | Amazon

Mortos não contam segredos – Resenha | Amazon


[Resenha] A Ascensão da Rainha

 


Um gênero literário que eu nunca resisto é fantasia. Basta ver um lançamento sendo anunciado que eu já corro para adicionar na lista de desejados. Mas, no caso de A Ascenção da Rainha, eu já estava de olho muito antes do anúncio aqui no Brasil. Então, não preciso nem dizer que fiquei muito empolgada quando soube que ele seria publicado pela Galera Record.

Primeiro volume de uma duologia, A Ascenção da Rainha é o livro de estreia da autora Rebecca Ross. Trata-se de uma fantasia Young Adult, repleta de mistérios, aventura e um toque de romance. Ou seja, mais a minha cara impossível, né? Por isso, é óbvio que quando ele chegou aqui, já furou a fila.

Então, hoje eu vim contar um pouquinho sobre essa história e o que eu achei da leitura. Será que minhas expectativas foram atendidas


Autora: Rebecca Ross

Editora: Galera Record

Tradução: Regiane Winarski

Páginas: 378

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: “Brienna desejava apenas duas coisas: dominar a paixão de conhecimento e ser escolhida por um patrono. Os anos que passou em Magnalia, uma das mais renomadas instituições de Valenia, deveriam tê-la preparado para isso. Enquanto a maioria das aprendizes nasce com o dom e a herança para se dedicar a uma das cinco paixões – arte, música, teatro, sagacidade e conhecimento –, a jovem órfã penou até encontrar seu caminho no conhecimento, mas talvez seus estudos não tenham sido suficientes. Quando o fracasso parece incontornável, um senhor cheio de segredos oferece a Brienna seu patrocínio. Ela aceita com relutância, suspeita de suas intenções, e acaba envolvida em uma conspiração perigosa para derrubar o rei de Maevana – o reino rival de Valenia – e reconduzir a rainha legítima, e sua magia, ao trono. Na iminência de uma guerra, Brienna, que é maevana por parte de pai, deverá escolher a quem será leal: ao seu sangue ou à sua paixão? O primeiro livro de uma nova e emocionante duologia de fantasia, A ascensão da rainha vai encantar fãs de romances históricos com magia e ação. Uma protagonista feminina forte, que descobre o próprio valor e luta para recuperar aquilo que é seu por direito, aprendendo que, quando se trata de poder, devemos tomar cuidado em quem depositamos a confiança. Rebecca Ross constrói com habilidade e maestria um universo encantandor e fascinante, em que a magia é o coração da sociedade e suas rígidas regras determinam o futuro de todos. A ascensão de uma nova rainha ao poder irá abalar as estruturas dos reinos e colocar em xeque alianças e tratados.”

 

Em A Ascensão da Rainha, vamos acompanhar a jornada de Brienna em busca de seu sonho de dominar a paixão que escolheu e ser escolhida por um patrono. Ela passou sua infância em um orfanato, sem saber nada sobre sua origem além do fato de que sua mãe era de Valênia e seu pai de Maevana. Mas sua vida se transforma quando seu avô materno vem buscá-la e leva-la a Magnália, uma renomada instituição de Valênia, onde ela iria se dedicar a uma das cinco paixões – arte, música, teatro, sagacidade e conhecimento.

Durante seu tempo como aprendiz em Magnália, ela lutou para encontrar a o seu verdadeiro caminho. Quando finalmente optou por se dedicar à paixão do conhecimento, quatro dos seus sete anos como aprendiz já tinham se passado. Assim, Brienna teve apenas três para se preparar e conquistar sua paixão. Mas quando o solstício de verão chega, o que Brienna mais temia acontece: nenhum dos patronos se interessa por ela.

No entanto, algum tempo depois, uma nova oportunidade aparece. Um misterioso lorde oferece para ser o patrono de Brienna. Mas, ao aceitar a oferta, ela se verá envolvida em uma perigosa conspiração para derrubar o rei de Maevana e reconduzir a verdadeira rainha ao trono. Dividida entre os dois lados de sua origem, Brienna precisará decidir onde está sua lealdade e por qual lado irá lutar.

 



Eu já fui conquistada por A Ascensão da Rainha desde que li a sinopse, e a leitura não me decepcionou. Para começar, eu fui rapidamente cativada pela protagonista e os dilemas que ela enfrenta. Afinal, quem nunca teve dificuldade para escolher um caminho e saber o que realmente queria fazer? E Brienna precisou fazer essa escolha quando tinha apenas 10 anos. Então, consegui entender sua indecisão por qual paixão seguir e sua insegurança por não se sentir preparada como suas colegas.

Mas não pensem que por causa disso Brienna é uma personagem frágil ou imatura. Pelo contrário, ela é determinada, se esforça para superar as adversidades e não se esconde dos problemas, nem mesmo quando precisa tomar decisões difíceis. É uma personagem que apresenta inseguranças naturais para sua idade e circunstâncias, mas que me cativou por sua força, determinação, maturidade e senso de justiça.

Outro ponto interessante é que as mulheres estão no centro da história, e não somente por causa da Brienna. Ao longo do livro, vemos várias outras personagens que demonstram a força feminina dentro desse universo, entre elas as colegas de Brienna – que não só são brilhantes nas paixões que escolheram seguir, como também dão lições importantes de amizade e sororidade –, e as mulheres guerreiras de Maevana, que eram destinadas a governar esse reino.

Com relação à trama, achei que a autora soube desenvolvê-la de forma dinâmica e ágil, sem comprometer a construção dos personagens e do universo. Tudo é bem explicado e permite ao leitor se ambientar rapidamente, sem que a autora se perca em descrições desnecessárias. Além disso, achei que ela trouxe um bom equilíbrio entre aventura, mistério e romance, não permitindo que nenhum deles aparecesse mais do que deveria.

No entanto, preciso avisar que esse não é um daqueles livros cheios de reviravoltas e plots surpreendentes. Para quem já está habituado a ler fantasia, será fácil prever as revelações feitas ao longo do livro. No entanto, isso não foi um problema para mim. Pelo contrário, eu achei o universo que a autora criou tão interessante e a história tão envolvente, que sinceramente não me importei de já ter adivinhado o desfecho.

Assim, A Ascensão da Rainha foi um ótimo começo para a duologia e acho que a Rebecca Ross acertou muito em seu livro de estreia. Ela trouxe um universo muito interessante e com um enorme potencial a ser explorado, além de personagens carismáticos e uma trama cheia de aventura. Foi uma leitura leve, envolvente e que deixou mensagens importantes de amadurecimento, amizade, família e, principalmente, empoderamento feminino. E, por mais que o desfecho não seja dos mais surpreendentes, é uma jornada que vale a pena acompanhar. Então, se você gosta de uma leitura envolvente, com muita ação e um toque sutil de romance, não pode deixar de conferir.


Cupom de desconto: O cupom de desconto que o Grupo Editorial Record liberou para as compras no site está valendo até o dia 30/09. Então, para ganhar 15% de desconto na sua compra, acesse o site www.record.com.br e use o cupom DMALUREC.

Livros hypados que eu não gostei tanto assim

 


Acho que todo mundo já criou expectativas para um livro que está com muito hype, ou seja, que está sendo elogiado por todo mundo e parece estar em todos os lugares. Eu confesso que vivo de olho nesses livros e que quase sempre fico com expectativas muito altas para eles. Porém, apesar de muitas vezes serem leituras maravilhosas, algumas vezes acabei me decepcionando.

Então, hoje eu vim comentar sobre aqueles livros que todo mundo amou e eu já estava pronta para amar também, mas que acabei não gostando tanto assim. Foram leituras ruins? Na maioria desses casos, não. Mas eram livros que eu realmente acreditava que se tornariam favoritos e acabaram não me conquistando.

Porém, antes que alguém se estresse, quero deixar claro que essa é só minha opinião. Eu entendo as pessoas que amaram esses livros, mas infelizmente foram leituras que não corresponderam às minhas expectativas. Não me odeiem rsrs.

 

 

Six of Crows, da Leigh Bardugo: esse me doeu colocar aqui, porque eu realmente achava que se tornaria um favorito. Eu amei os personagens desse livro e a evolução da escrita da Leigh Bardugo é nítida, mas a trama não me prendeu e senti falta de mais elementos do universo da trilogia grisha e das tramas políticas.

 

O clube do livros dos homens, da Lyssa Kay Adams: esse talvez seja a pior decepção que eu tive esse ano, porque eu tinha certeza que ia amar a leitura. A premissa dele é sensacional, mas acabei encontrando muito pouco do que eu esperava. Além de quase não mostrar o próprio clube do livro, o que já foi muito frustrante, as personagens femininas me irritaram em um nível que há muito tempo não acontecia. Era uma previsão de favorito que, infelizmente, não se concretizou. (Tem resenha dele no instagram, aqui)

 

Cidade da Lua Crescente - Casa de Terra e Sangue, da Sarah J Maas:

Esse livro não é ruim, mas também não achei bom. A ideia do livro é boa, o mistério foi interessante e me surpreendeu, mas o desenvolvimento me decepcionou demais. Não pretendo continuar a série e confesso que minha vontade de ler outros livros da autora ficou muito abalada.

 

Sim, não, quem sabe, de Becky Albertalli e Aisha Saeed:

Acho que, dessa lista, esse talvez tenha sido o livro que mais gostei. Porém, não acho que justifique todo o hype em torno dele. A ideia do livro é ótima e os temas abordados são muito  importantes, mas senti que a história se arrastou mais do que deveria, achei a protagonista irritante na maior parte do tempo, e o final deixou a desejar. Então, de um modo geral, não considerei um livro ruim, muito pelo contrário. Mas como eu estava esperando um livro que entraria para minha lista de favoritos, acabei me decepcionando. (Postei resenha dele hoje no instagram, aqui)

 

Bom, esses foram alguns livros que todo mundo ama e, infelizmente, não funcionaram bem para mim.  No entanto, eu acho que essa é justamente a graça da leitura. Cada leitor tem uma experiência diferente ao ler um livro e o que funcionou bem para um, pode não dar certo para o outro, e está tudo bem.

Mas agora quero saber, qual livro hypado que vocês não acharam tão bons assim? Me contem aí nos comentários.


[Resenha] Metido de terno e gravata

 


Já estamos em setembro e eu confesso que estou um pouco chocada com o quanto o tempo está passando rápido. Mas mais chocada ainda por ver que esse é o primeiro post que publico aqui esse mês. Confesso que os últimos dias foram bastante corridos e o calor insuportável que está fazendo por aqui tem afetado muito o meu ânimo para escrever e preparar conteúdo. Porém, vou mudar isso e nos próximos dias vou compensar a minha ausência aqui nos últimos tempos.

E, para voltar bem, nada melhor do que a indicação de um livro leve, divertido, com um toque de sensualidade e bem gostoso de ler né? Por isso, resolvi começar o mês com a resenha de Metido de Terno e Gravata, das divas Vi Keeland e Penelope Ward. Ele foi umas das minhas leituras mais recentes e eu não poderia deixar de contar para vocês o que achei.

 

Aviso: o livro não faz parte de nenhuma série e pode ser lido de forma independente. Porém, acredito que a leitura seja mais especial para quem leu Cretino Abusado antes, porque um personagem deste livro aparece em Metido de Terno e Gravata.

 

Autoras:  Vi Keeland e Penelope Ward

Editora: Essência

Páginas: 240

Classificação: + 18 anos

Onde comprar: Amazon 

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: “Era uma manhã normal no trem até eu ficar completamente hipnotizada pelo cara sentado do outro lado do corredor. Ele estava gritando com alguém ao telefone como se fosse o dono do mundo. Quem o engomadinho metido pensava que era? Deus? (Na verdade, ele parecia um deus, mesmo...) Quando sua estação chegou, ele se levantou bruscamente e saiu, deixando cair o telefone no caminho. Talvez eu o tenha achado. Talvez eu tenha passado por todas as suas fotos. Talvez eu tenha ficado com o telefone do homem misterioso por dias – até finalmente criar coragem para devolvê-lo. Mas, quando cheguei a seu escritório chique, ele se recusou a me ver. Então, deixei o telefone na mesa vazia do lado de fora da sala daquele idiota arrogante. Talvez eu tenha salvado uma foto minha em uma pose não exatamente angelical para provocá-lo. Eu não esperava que ele respondesse. Nem que começássemos a trocar mensagens cada vez mais picantes. E, muito menos, que eu me apaixonasse perdidamente por ele.

 

Em Metido de Terno e Gravata, acompanhamos um romance improvável que começa em uma viagem de trem em Nova York. Soraya é uma mulher forte, italiana e com a língua bem afiada. Um dia, quando está a caminho do trabalho, ela vê um homem que a atrai na mesma medida que a irrita: parece um deus de tão lindo, mas arrogante, grosseiro e que se acha o dono do mundo. Um engomadinho de terno e gravata, muito metido.

Mas quando ele deixa o celular cair no trem, Soraya não resiste à tentação de ver todas as fotos e manter o celular por uns dias. E quando ela finalmente cria coragem de procurá-lo para devolver o aparelho, ele se mostra exatamente o engomadinho babaca que ela imaginou. Por causa disso, Soraya decidi deixar algumas fotos nada comportadas no celular dele junto com o seu telefone para que ele agradecesse. Ela nunca imaginou que ele iria responder, muito menos que isso daria início a uma troca de mensagens picantes e que, no final, o seu coração ficaria em perigo.




Eu confesso que eu não esperava me divertir tanto com esse livro. Apesar de bastante clichê, Metido de terno e gravata é uma leitura extremamente envolvente, com uma trama dinâmica e diálogos cheios de provocações. Eu dei muitas risadas com as trocas de mensagem entre a Soraya e o Graham e amei acompanhar o desenvolvimento do relacionamento deles.

No início, temos um casal daqueles ao melhor estilo cão e gato em que o mocinho e a mocinha não poderiam ser mais diferentes. Enquanto Soraya é uma italiana de sangue quente, personalidade forte e muito determinada, Graham é o típico CEO que se acha o dono do mundo e só pensa em trabalho. Mas, aos poucos, vamos conhecendo os traumas e as inseguranças deles e percebemos que os dois não poderiam ser mais perfeitos um para o outro.

Claro que, se tratando de um romance clichê, os segredos que os protagonistas escondem não são lá muito surpreendentes, mas isso não diminuiu em nada a minha simpatia por eles e a minha torcida para que fossem felizes. Os dois são personagens muito carismáticos, apesar do Graham ser um pouquinho mandão para o meu gosto, e gostei de ver como eles conseguem despertar o melhor um do outro.

Já tinha um tempo que eu não lia nada da VI Keeland e da Penélope Ward, mas Metido de terno e gravata me fez lembrar que eu preciso ler mais livros delas. Achei a leitura muito fluida (li em um dia) e gostei de como as autoras conduziram a história de forma direta e sem enrolação desnecessária. Além disso, as cenas sensuais são muito bem escritas e acontecem sempre no momento certo, sem exageros.

De um modo geral, Metido de terno e gravata me surpreendeu pelo quanto me cativou. É uma história simples e sem muitas reviravoltas, mas que me cativou pelo carisma dos personagens e a leveza da trama. Me diverti com os diálogos e torci muito pelo casal, terminando a leitura com o coração quentinho e um sorriso bobo no rosto. Então, recomendo para quem procura uma leitura despretensiosa, com boas doses de humor e sensualidade.

E vocês, já leram Metido de terno e gravata ou ficaram curiosos para ler? Já leram outros livros das autoras? Me contem aí nos comentários.


Apaixonada por literatura desde pequena, nunca consegui ficar muito tempo sem um livro na mão. Assim, o Dicas de Malu é o espaço onde compartilho um pouco desse meu amor pelo mundo literário.




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