Para mim, não tem nada mais reconfortante do
que uma leitura tranquila e envolvente, de preferência aquelas com cara de
comédia romântica dos anos 2000. E, recentemente, eu encontrei um livro que foi
exatamente assim: uma leitura leve, divertida e apaixonante. Estou falando de Amor
em jogo, da Elena Armas, publicado pela editora Arqueiro.
Esse livro foi realmente uma leitura de
conforto para mim e eu sinto que não vou cansar de panfletar tão cedo. Já
publiquei resenha sobre ele no instagram (confira aqui) e decidi trazer alguns
motivos para vocês lerem também.
Então, se você ainda não conhece Amor
em jogo, presta atenção nos motivos para conhecer agora:
Romance
com muitas trocas de farpas e opostos que se atraem
Desde o primeiro momento, fica claro que
os protagonistas, Cam e Adalyn, não poderiam ser mais diferentes. E é lógico
que essas diferenças levam à uma antipatia mútua e muitas trocas de farpas.
Então, os fãs de enemies to lovers e opostos que se atraem estão muito bem
servidos com esse casal.
Aos poucos, essa dinâmica vai mudando e os
dois vão descobrindo mais um sobre o outro. Mas é uma delícia acompanhar a
relação deles sendo construída e como os sentimentos vão se transformando de
forma natural. Ou seja, um casal perfeito de comédia romântica, daqueles que é
impossível não torcer.
Romance
e esportes: a combinação perfeita
Aqui temos um mocinho que já foi goleiro
profissional e se aposentou misteriosamente cedo. Mas essa não é a única conexão
com o mundo dos esportes. Adalyn é uma executiva de futebol e recebe a missão de
recuperar o time de uma pequena cidade, do qual Cam é o treinador.
E eu achei muito interessante a forma como
a autora trouxe esse mundo do esporte para a história. Ela mostra um pouco do
lado difícil, especialmente para quem fica constantemente sob os holofotes.
Porém, ela também traz uma perspectiva mais inusitada, que eu realmente não
esperava, mas que deu um charme a mais para a trama.
Ambientação
em cidade pequena
Como resistir à vibe aconchegante de uma
cidade pequena? Para mim, é o tipo de cenário perfeito para uma boa comédia romântica.
E a autora soube usar esse elemento muito bem na trama, especialmente pelos
personagens secundários que fazem parte da pequena cidade e que são importantes
ao longo da trama.
Crianças
muito fofas
Os níveis de fofura desse livro são muito altos
graças não só ao mocinho (que é maravilhoso e apaixonante), mas também a um
grupo de crianças extremamente fofas e espertas. Com diálogos divertidos (e
alguns bastante inusitados), elas roubam a cena desde o primeiro momento que
aparecem.
Além disso, elas têm momentos muito ternos
e cativantes com ambos os protagonistas, que deixam qualquer um com o coração
derretido. Então, se preparem para altos níveis de fofura.
E aí, o que acharam desses motivos?
Confesso que poderia falar muito mais sobre o livro, mas acho que o mais
gostoso é ir descobrindo por conta própria. Então, só posso dizer que Amor
em jogo foi uma leitura que veio em excelente momento para mim. Tudo que eu
precisava era de algo leve e reconfortante, e esse livro entregou exatamente
isso. Terminei de ler com um sorriso no rosto e aquele quentinho gostoso no
coração que só uma leitura apaixonante consegue deixar.
Agora quero saber: vocês já conheciam Amor
em jogo? Gostam de livros ambientados em cidade pequena?
Autora:
Elena Armas
Tradução:
Alessandra Esteche
Editora:
Arqueiro
Páginas:
416
Onde
comprar: Amazon
Exemplar
recebido de parceria com a editora
Sinopse: “Adalyn Reyes passou anos aperfeiçoando sua rotina: acordar antes do nascer do sol, ir para o escritório do Miami Flames – time de futebol da Major League do qual é diretora de comunicação –, dar duro para deixar sua marca, voltar para casa e fazer tudo de novo. Essa rotina é quebrada quando um vídeo de Adalyn agredindo a mascote do time viraliza. Como punição, o dono do clube a manda para Green Oak, uma cidade nos confins da Carolina do Norte, com a missão de tirar o time local da lama. Ao chegar lá, as esperanças de Adalyn de se redimir desmoronam quando ela descobre que as jogadoras treinam de tutu (impraticável), têm cabras como animais de estimação (confuso) e morrem de medo dela (contraproducente). E ainda por cima têm 9 anos de idade. Além disso, Cameron Caldani, o ex-goleiro prodígio que é o candidato perfeito para assessorá-la, quer colocá-la para correr de Green Oak. Culpa de um malfadado primeiro encontro envolvendo um galo, a perna de Cam e o para-choques de Adalyn. Só que ser banida mais uma vez não é uma opção. Mesmo com as rusgas – e faíscas – de sua relação com Cam, Adalyn se recusa a sair de campo sem essa vitória. Ainda que corra o risco de ter o coração chutado para escanteio.”