Acredito que todo mundo que acompanha perfis
literários na internet deve ter ouvido falar sobre a autora Ali Hazelwood e do
livro A hipótese do amor. Esse livro fez um sucesso enorme em 2022 e entrou na
lista de favoritos de muitas pessoas, inclusive na minha (confira aqui). Então,
é claro que fiquei empolgada assim que soube que a Arqueiro traria outros
livros da autora esse ano.
Até o momento, além de A hipótese do amor,
a editora já publicou o romance A razão do amor e a novela Sob o mesmo teto. Eu
já li ambas as histórias e percebi que a Ali está caminhando para se tornar uma
das minhas queridinhas. E é claro que eu não poderia perder a oportunidade de
panfletar um pouco.
Então, hoje eu vim falar especificamente
sobre A razão do amor. Eu já tinha comentado as minhas primeiras impressões
sobre ele no instagram (confira aqui), mas agora que terminei a leitura estava
na hora de comentar minhas impressões e convencer vocês a ler também.
Por isso, se você ainda não conhecia ou
quer ler A razão do amor, aqui vão cinco motivos para ser a sua próxima
leitura:
Personagens
carismáticos:
O primeiro ponto que me fez amar esse
livro foram os protagonistas: Bee e Levi. A Bee é uma cientista que está tendo
a grande oportunidade de sua carreira e se dedica de corpo e alma para que esse
projeto dê certo. Ela é divertida e atrapalhada, mas também corajosa,
determinada e muito cativante. Já o Levi é aquele personagem que a gente quer
colocar em um potinho e proteger do mundo. Ele tem aquele jeito reservado e frio,
mas no fundo é um fofo e totalmente apaixonante.
Ambiente
científico:
Assim como em A hipótese do amor a autora
trouxe um pouco sobre o meio acadêmico, aqui ela traz um pouco sobre o mundo
científico com a trama girando em torno de um projeto para a NASA. O mais
interessante é que além de trazer um pouco sobre como funcionam essas
pesquisas, trazendo aspectos como financiamento, cooperações, espionagem e
procedimentos, ela fala também sobre o lado difícil dessa área. Em especial, o
livro fala sobre o machismo nesse meio e as dificuldades que as mulheres têm
para conquistar seu espaço e serem respeitadas como seus colegas homens. São questões
muito importantes e que fiquei muito feliz de encontrar no livro.
Trama
que combina humor e temas sérios
Aqui
temos uma trama que traz aquele conforto de uma comédia romântica leve e cativante,
mas que é equilibrada com assuntos séries e algumas críticas importantes. Isso
trouxe um equilíbrio bem interessante e tornou a leitura muito envolvente, pois
ela vai além do romance. Assim, é uma trama leve, com muitas doses de humor e
momentos fofos, mas que também tem toques de drama e questões que fazem o
leitor refletir.
Romance enemies to
lovers
O romance é uma delícia de acompanhar. Ele
traz o meu clichê favorito, de inimigos que se apaixonam, e da forma que eu
mais gosto: a mocinha ainda está no enemies quando o mocinho estava no lovers
há muito tempo. Não vou mentir, amo quando o mocinho está todo rendido. Além
disso, é uma relação que se desenvolve de forma bem gradual e convincente. A
gente vai acompanhando os sentimentos deles se tornando cada vez mais óbvios e
é simplesmente impossível não torcer por esse casal.
Referências
à Star Wars
Algum fã de Star Wars por aqui? Eu sou
apaixonada pela franquia e, por esse motivo, fiquei muito empolgada com as
referências que a autora inseriu no livro. Ela cita alguns filmes diretamente,
especialmente O Império Contra-Ataca, mas também coloca algumas outras
referências mais sutis e que encheram meu coração de amor. Então, se você
também ama Star Wars, já pode se preparar para essas pequenas alegrias que a
autora deixou preparadas na história.
Agora quero saber: vocês já conheciam A
razão do amor? Já leram algo da Ali Hazelwood? Me contem aí nos comentários.
Se
você já leu e gostou de “A razão do amor” leia também:
A
hipótese do amor: Resenha | Livro físico | E-book
Sob
o mesmo teto: E-book
Autora:
Ali Hazelwood
Editora:
Arqueiro
Tradução:
Raquel Zampil
Páginas:
336
Onde
comprar: Amazon
Sinopse: “A carreira de Bee Königswasser está indo de mal a pior. Quando surge um processo seletivo para liderar um projeto de neuroengenharia da Nasa, ela se faz a pergunta que sempre guiou sua vida: o que Marie Curie faria? Participaria, é claro. Depois de conquistar a vaga, Bee descobre que precisará trabalhar com Levi Ward – um desafio que a mãe da física moderna nunca precisou enfrentar. Tudo bem, Levi é alto e lindo, com olhos verdes incríveis. E, aparentemente, está sempre pronto para salvá-la quando ela mais precisa. Mas ele também deixou bastante claro o que pensa de Bee quando os dois estavam no doutorado: rivais trabalham melhor quando estão cada um em sua própria galáxia, muito, muito distantes. Quando o projeto começa a ficar conturbado, Bee não sabe se é seu córtex cerebral lhe pregando peças, mas pode jurar que Levi está apoiando suas decisões, endossando suas ideias... e devorando-a com aqueles olhos. Só de pensar nas possibilidades, ela já fica com os neurônios em polvorosa. Quando chega a hora de se decidir e arriscar seu coração, só há uma pergunta que realmente importa: o que Bee Königswasser fará?”