[Resenha] A única memória de Flora Banks


Oi, meus amores! Como vocês estão essa semana? Hoje eu vim comentar sobre uma das minhas leituras mais recentes, que chamou minha atenção desde que seu lançamento foi anunciada. Estou falando sobre A única memória de Flora Banks, publicado no Brasil pela Verus Editora.
Confesso que quando vi a capa dele, já me empolguei. Mas foi a sinopse que me ganhou de vez e me fez querer incluir esse livro nas minhas leituras o mais rápido possível. Afinal, não é todo dia que encontramos uma história na qual a protagonista só consegue manter uma único memória, não é mesmo?

Então, agora que eu já li, vim aqui contar para vocês o que achei da leitura e se a história de Flora Banks é tão instigante quanto parece. Claro que a resenha não terá nenhum spoiler (para saber qual o segredo da Flora, só lendo o livro hehe), então, podem ficar tranquilos.


Autora: Emily Barr
Editora: Verus
Tradução: Débora Isidoro
Páginas: 280
Onde comprar: Amazon
Exemplar recebido de parceria com a editora
Sinopse: “Como saber em quem confiar quando não se pode confiar nem em si mesmo? Flora Banks tem amnésia. Sua mente reinicia várias vezes ao dia desde que ela tinha dez anos, quando um tumor removido de seu cérebro levou embora a capacidade de criar novas memórias. Ela não consegue se lembrar de nada do dia a dia: a piada que a amiga fez, as instruções que seus pais lhe deram, quantos anos tem... até beijar o namorado da melhor amiga. Estranhamente, no dia seguinte ela se lembra do beijo.É a primeira vez que Flora se recorda de algo. Mas o garoto se muda para o Ártico. Segui-lo será a chave para Flora descobrir a verdade perturbadora sobre sua vida. A única memória de Flora Banks é um livro sensível com um mistério eletrizante, cheio de segredos, mentiras e uma protagonista frágil porém corajosa, em busca de um passado sem o qual ela não pode saber a verdade sobre si mesma.” 
Flora Banks é uma adolescente de 17 anos que, à primeira vista, parece levar uma vida perfeitamente comum: mora com os pais amorosos, tem uma melhor amiga de infância e nunca faz nada de errado. Porém, sua vida não poderia estar mais longe de ser comum. Flora sabe muito pouco sobre sua vida, pois aos 10 anos teve um tumor na cabeça, que foi retirado em uma cirurgia quando ela tinha 11. Desde então, a garota já não consegue reter memórias por mais do que algumas horas.
Por isso, frequentemente ela se vê confusa, sem saber onde está, o que está fazendo e até mesmo sua idade. Para ela, é como se ainda tivesse 10 anos. Então, ela precisa estar sempre com post its, recados anotados no braço e o caderno onde seus pais escreveram a história para ela. Porém, um dia Flora consegue manter uma memória. Ela beija o namorado de sua melhora amiga e se lembra disso. Não porque escreveu em post-its e no seu braço, mas porque ela guardou a lembrança de toda a conversa que tiveram naquela noite e do beijo.
O problema é que Drake se mudou no dia seguinte para o Ártico e Flora não tem a menor ideia do motivo que a fez se lembrar desse beijo. Mas uma coisa ela tem certeza: se ela se lembra do beijo que trocaram, então, Drake pode ser a chave para ela conseguir recuperar suas memórias. Então, Flora decide ir atrás do garoto para encontrar seu amor e as respostas que sempre buscou. Mas nessa aventura, ela pode descobrir muito mais do que imaginava.



Quando li a sinopse de A única memória de Flora Banks, o que me deixou intrigada foi tentar entender o motivo de a única lembrança que ela conseguiu manter foi a do beijo com o namorado da amiga. Porém, ao longo da leitura fui percebendo que há muito mais na história de Flora a ser descoberto. Quanto mais eu li, mais peças surgiam no quebra-cabeça e mais instigada eu ficava.
Então, não preciso nem dizer que fiquei rapidamente envolvida com a leitura. Me vi presa desde a primeira página e lia sem nem perceber as páginas passando. Contribuiu muito para isso a escrita fluida da autora e a habilidade que ela teve para construir o mistério. Como a história é narrada pela perspectiva de Flora, ficamos confusos junto com ela e, muitas vezes, não sabemos o que aconteceu entre um momento e outro da trama, porque a própria narradora não sabe. Confesso que isso me deixou angustiada em muitos momentos, mas ainda mais ansiosa para continuar lendo e descobrir toda a história.

“Pego no sono imaginando como é ser normal. Imagino minha cabeça cheia de imagens nítidas de todas as coisas que realmente aconteceram, arquivadas para eu poder voltar a elas e vê-las sempre que quiser. Não consigo imaginar esse luxo e adormeço chorando por tudo que me falta. Espero acordar e ainda conseguir lembrar.”


Porém, apesar de ter ficado envolvida com a leitura, tive dificuldade para me conectar com a protagonista. Flora é uma adolescente de 17 anos, mas suas lembranças ainda são de quanto tinha apenas 10 anos. Por isso, em muitos momentos suas atitudes são infantis e imaturas. Claro que isso é perfeitamente compreensível pela situação em que a personagem se encontra e seu comportamento é justificável. Mas, mesmo entendendo, demorei muito para me apegar à Flora. 



Outro ponto que me incomodou um pouco foi o fato de que os personagens secundários não foram muito explorados. Como toda a história é narrada pelo ponto de vista da Flora e ela está constantemente se esquecendo de tudo, incluindo das pessoas que conhece, esses personagens acabam não sendo muito aprofundados. E, apesar de entender que isso é algo necessário para a narrativa, lamentei não conseguir ver mais de alguns que me cativaram no pouco que apareceram.
Mas, apesar dessas ressalvas, preciso dizer que este livro conseguiu me conquistar. A jornada da Flora em busca das suas memórias é tão diferente, cheia de revelações e muito aprendizado, que foi impossível não me envolver. É um livro que foi bem além do que eu esperava, mostrando uma personagem que está se redescobrindo e aprendendo muito nesse caminho, mas também deixando diversas lições para o leitor. Ele fala sobre amor e descobrir quem realmente é, mas deixa mensagens sobre superação, amizade, família e o real significado de coragem e felicidade.
Com relação à edição, fiquei apaixonada com o trabalho da editora nesse livro. A capa é linda e de um material muito gostoso de tocar. Além disso, as páginas são off white e de um papel mais grosso e resistente. As fontes têm um tamanho muito bom e deixam a leitura mais confortável.
Assim, só posso dizer que A única memória de Flora Banks é um livro realmente especial e que me surpreendeu de várias formas. Esse foi meu primeiro contato com a escrita da autora, mas com certeza quero ler mais livros dela. A leitura foi muito envolvente e fluida, e me deixou com lições que realmente me tocaram. Posso ter demorado a me apegar à Flora Banks, mas ela sem dúvida conseguiu me ensinar muito ao longo.

[Resenha] Dez dates surpresa


Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Para começar bem o final de semana, eu quis trazer um dica perfeita para relaxar e se divertir: Dez dates surpresa, da Ashley Elston. Publicado para no Brasil pela Editora Alt, esse livro é ideal para quem pretende passar o final de semana em casa (espero que todo mundo, hein?), mergulhado na leitura e dando boas risadas.
Apesar de ser um romance Young Adult, esse livro acabou entrando para a minha lista de surpresas desse ano. Eu já estava pronta para um grande clichê adolescente, mas encontrei um livro que superou minhas expectativas e que ganhou uma passagem direto para minha lista de queridinhos.
Mas por que eu gostei tanto desse livro? Confiram o restante da semana para saber.


Autora: Ashley Elston
Editora: Alt
Tradução: Isabela Sampaio
Páginas: 328
Onde comprar: Amazon
Sinopse: “Sophie planejava aproveitar as férias de fim de ano para ter uma folga de seus pais e passar mais tempo com seu namorado - ela só não esperava que ele quisesse uma folga dela. De coração partido, ela corre para a casa dos avós, onde sua grande família italiana já está reunida para as festas. E é lá que sua Nonna bola um plano para fazê-la seguir em frente: a família deve arranjar dez encontros às cegas para a garota. De dates legais e engraçados aos verdadeiramente bizarros, Sophie passa a entender melhor quem realmente é, e que nem sempre o que achamos querer é o melhor para nós...” 

Sophie já tinhas as suas férias todas planejadas. Os pais iam viajar para ficar com a irmã mais dela que está grávida e ela teria a casa só para si. Eles acreditava que Sophie iria viajar par a casa da avó em uma cidade próxima. Mas os planos dela eram aproveitar essas duas semanas de folga com o namorado.
O problema é que, quando ela vai surpreendê-lo com a notícia, acaba descobrindo que o que ele queria era uma folga dela. Arrasada com a descoberta, Sophie viaja para a casa da avó e acaba contando sobre seu coração partido. É então que sua avó decide ajudá-la a superar o término, e o que melhor para esquecer um amor do que conseguir outro? É assim que começa um plano que mobiliza toda a família: arrumar dez encontros para Sophie, cada um indicado por algum parente.
Mas, surpreendentemente, o que pareciam ser férias terríveis para Sophie, tão distantes do que ela havia planejado, acaba se mostrando uma divertida aventura. Em meio a encontros muito bizarros e situações totalmente constrangedoras, Sophie vai descobrir mais sobre si mesma e sobre aspectos da sua vida que ela tinha deixado de lado, mas que sentia falta sem perceber.




Eu não sei nem por onde começar a explicar o quanto amei essa leitura. A primeira coisa que me chamou a atenção em Dez dates surpresa foi a capa (é muito fofa, né?), mas não imaginava que seria uma leitura que me deixaria tão feliz. Sem perceber, fui me apegando aos personagens, me sentindo aconchegada naquela ambientação familiar e, quando percebi, já tinha terminado a leitura com um sorriso no rosto e uma sensação de coração quentinho que não sentia há muito tempo.
Acho que grande parte disso se deve ao fato de que Sophie é uma protagonista realmente cativante e que me surpreendeu por ser muito mais madura do que eu esperava. Sendo bem honesta, por se tratar de uma personagem adolescente e que acabou de ter o coração partido pelo namorado, eu já estava pronta para uma boa dose de mimimi e imaturidade. Mas não teve nada disso.
A forma como Sophie lida com o término foi um ponto que me agradou muito. Ela sofre, claro, porque ninguém fica feliz quando se decepciona com alguém que ama. Mas não tem aquele drama de “eu nunca mais vou ser feliz nada vida”, tão comum em livros com adolescentes. Sophie se esforça para superar o término e tirar o melhor da situação. Ela aceita os dates malucos que sua família arruma e consegue se divertir com a situação, reconhecer a vontade deles em fazer com ela se sentisse melhor e ainda tentar se reencontrar enquanto se recupera da decepção.

Outro ponto que foi fundamental para que eu gostasse tanto do livro foi a família da Sophie. Apesar de no começo ter tido dificuldade pela quantidade de nomes, porque a família dela é enorme, foi fácil me afeiçoar a eles. Acredito que a autora foi habilidosa ao construir um ambiente familiar muito real, com o entra e sai de gente na casa da avó, as reuniões nas refeições, os primos mais novos correndo pela casa, e até mesmo aqueles parentes inconvenientes que sempre ficam se metendo na vida dos outros. São todas situações muito reais e que deixaram o clima do livro muito aconchegante. E ainda tem o fato de que eles são descentes de italianos, então, tem muitas cenas com comidas maravilhosas, diálogos divertidos e muita animação.




Mas vocês devem estar se perguntando: e o romance? Algum desses dates vai ser o verdadeiro amor da Sophie? Tudo que eu posso dizer é que os encontros que a familia dela arrumou são ótimos, mesmo os mais constrangedores, porque rendem momentos divertidos, outros constrangedores e alguns muito fofos, mas todos eles são importantes para fazer Sophie enchergar alguns aspectos da sua vida e se redescobrir. Mas fiquem tranquilos que tem romance sim e é lindo e muito cativante. Só que ele se desenvolve bem lentamente, e sem tirar o foco de questões importantes como o crescimento da própria Sophie, a relação dela com a família e as amizades são (re)construídas.
E claro que eu não poderia deixar de citar a escrita da autora né? Além da habilidade em criar personagens tão carismáticos e bem construídos, ela soube construir uma trama que vai além do clichê e se aproxima do leitor. Os conflitos dos personagens são muito reais e ela conseguiu trabalhar temas importantes e comuns na vida de qualquer pessoa, mas de uma forma leve e sensível, que deixa a leitura fluida e muito cativante.
Deste modo, só posso dizer que Dez dates surpresa foi uma grata surpresa para mim. Eu queria uma leitura para passar o tempo, mas encontrei personagens que vou guardar com carinho, mensagens importantes e uma ambientação que realmente me trouxe uma sensação de aconchego. Adorei conhecer a escrita da autora e mal posso esperar para ler outros livros dela. Incluindo, Dez dates surpresa deve ganhar uma continuação no ano que vem e com certeza já é um dos meus lançamentos mais aguardados para 2021.
Mas agora quero saber: quem já leu Dez dates surpresa? Me contem aí nos comentários se gostaram e se tem algum outro livro que surpreendeu vocês positivamente.

[Papo Literário] Conheça V. E. Schwab


Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Hoje, ao invés de falar sobre um livro, eu decidi vir aqui conversar sobre uma autora que tem conquistado cada dia mais a minha admiração: Victoria Schwab, também conhecia como V. E. Schwab.
Já tem uns três anos que conheci a escrita dela e todos os livros que li até agora foram leituras excelentes. Por isso, eu resolvi aproveitar que esse semestre mais dois livros dela serão publicados aqui no Brasil para trazer alguma curiosidades sobre ela e os seus livros já publicados.


Então, vamos conhecer um pouco sobre a Victoria Schwab?



Quem é Victoria Schwab?
Victoria “V.E.” Schwab é uma autora norte-americana best-seller de fantasia, conhecida por livros como Vilão e Um tom mais escuro de magia. Ela adota dois nomes diferentes para seus livros: os que são voltados para o público YA, ela assina como Victória Schwab; já aqueles que são para o público adulto, são assinados como V. E. Schwab.
Seu trabalho é aclamado por leitores de diferentes países e também pela crítica, já tendo aparecido diversas vezes nas listas do New York Times e vencido prêmios como Publishers Weekly Best Book of The Year (Vilão, em 2013). Além disso, seus livros já foram traduzidos para mais de 12 idiomas e 7 deles já estão em processo de desenvolvimento para virar filme ou série de TV.

Livros publicados:
A autora tem mais de 15 livros publicados e, aqui no Brasil, sete já foram lançados e mais dois estão previstos para esse semestre. Entre os que ela escreveu como Victoria Schwab, a Bertrand Brasil publicou a série A guardiã de histórias – A guardiã de histórias e A guardiã dos vazios. Já a Editora Seguinte trouxe a duologia Monstros da Violência, com os livros A melogia feroz e O dueto sombrio.
Entre os livros assinados como V. E. Schwab, a Editora Record já publicou Vilão cuja continuação, Vingança, será publicada agora em agosto e está em pré-venda. Além disso, a editora também publicou os dois primeiros livros da trilogia Um tom mais escuro de magiaUm tom mais escuro de magia e Um encontro de sombras – e o terceiro volume, Uma conjuração de luz, deve sair em novembro (livro mais aguardado do ano, pelo menos para mim).
Além dos livros que já chegaram no Brasil, ela também é responsável pelos seguintes títulos:

Como Victoria Schwab:
➤ Série Everyday Angel: composta por tres livros – New beginis, Second chances e Last wishes.
➤ Série Cassidy Blake: composta por três livros – City of Ghosts, Tunnel of Bones e Bridge of Souls (previsto para 2021).
➤ Spirit Animals – Fall of the beats (livro único).

Como V. E. Shwab:
➤ Série Vilões: composta por Vilão e Vingança
➤ Série Um tom mais escuro de magia: composta por Um tom mais escuro de magia, Um encontro de sombras e Uma conjuração de luz
➤ A bruxa de Near – livro único
➤ The Ash Born Boy – livro único
➤ The invisible life of Addie LaRue – livro único (previsto para ser lançado em outubro desse ano nos EUA).


Curiosidades:
➤ Quando não está passeando pelo interior da França ou Edimburgo, Victoria Schwab vive nos EUA, em Nashville. E, de acordo com o site da autora, quando não está em nenhum desses lugares, ela provavelmente está em tour.
➤ Seu primeiro livro publicado foi A bruxa de Near, em 2011 (publicado pela Planeta no Brasil).
➤ A autora já afirmou que, como o mercado norte-americano ainda é muito sexista e muitos homens não lêem livros escritos por mulheres, especialmente fantasia e ficção científica, ela optou por publicar seus livros adultos usando um gênero neutro. Por isso, nesses livros, ela assina apenas como V. E. Schwab.
A autora é LGBT e faz questão de trazer representatividade nos seus livros. Em Vingança, por exemplo, é revelado que um dos personagens principais é assexual e a questão é abordada de forma bem clara no livro.

Bom, essas são apenas algumas curiosidades sobre Victoria “V.E.” Schwab. Espero ter desperado o interesse de vocês por conhecer a obra dela e que vocês se encantem com os livros dela como aconteceu comigo.

Para quem ficou curioso para conhecer os livros dela, vou deixar os links para vocês poderem adquirir. Lembrando que, comprando na Amazon através do meu link, vocês ajudam o Dicas de Malu sem alterar o valor da compra.

Pré-venda de Vingança com brindes: Submarino
Vilão: Amazon
Um tom mais escuro de magia: Amazon
Um encontro de sombras: Amazon
Outros livros da autora: Amazon

[Resenha] Teto para dois


Oi, pessoal! Para começar a semana bem, eu resolvi trazer a indicação de uma das melhores surpresas que tive no mês que passou: Teto para dois, da Beth O’Leary. Publicado no ano passado pela Intrínseca, esse livro foi muito comentado e vi vários elogios para ele.
Porém, apesar disso, eu não esperava gostar tanto. Sabe quando livro está no auge do hype e você fica com aquela pontinha de dúvida se é isso tudo mesmo? Então, eu tinha essa dúvida e por isso enrolei um pouco para ler. Mas quando chegou a Maratona Literária de Inverno e eu vi que ele se encaixava perfeitamente em um dos desafios, eu pensei: chegou meu momento, vou ler.

Então, agora eu vou contar para vocês um pouquinho sobre o que eu achei da leitura e por que Teto para dois foi uma surpresa tão boa (mas não se preocupem, que a resenha é livre de spoilers, claro!).

Autora: Beth O’Leary
Editora: Intrínseca
Tradução: Carolina Sevaltici
Páginas: 400
Onde comprar: Amazon
Sinopse: Eles dividem um apartamento com uma cama só. Ele dorme de dia, ela, à noite. Os dois nunca se encontraram, mas estão prestes a descobrir que, para se sentir em casa, às vezes é preciso jogar as regras pela janela. Três meses após o término do seu relacionamento, Tiffy finalmente sai do apartamento do ex-namorado. Agora ela precisa para ontem de um lugar barato para morar. Contrariando os amigos, ela topa um acordo bastante inusitado. Leon está enrolado com questões financeiras e tem uma ideia pouco convencional para arranjar dinheiro rápido: sublocar seu apartamento, onde fica apenas no período da manhã e da tarde nos dias úteis, já que passa os finais de semana com a namorada e trabalha como enfermeiro no turno da noite. Só que tem um detalhe importante: o lugar tem apenas uma cama. Sem nunca terem se encontrado pessoalmente, Leon e Tiffy fecham um contrato de seis meses e passam a resolver as trivialidades do dia a dia por Post-its espalhados pela casa. Mas será que essa solução aparentemente perfeita resiste a um ex-namorado obsessivo, uma namorada ciumenta, um irmão encrencado, dois empregos exigentes e alguns amigos superprotetores?

Três meses após ter terminado o namoro, Tiffy finalmente decide se mudar do apartamento do seu ex-namorado. Ou melhor, é convidada por ele a se retirar. Agora, ela precisa encontrar rapidamente um lugar para morar e que caiba em seu limitado orçamento. Sem muitas opções, Tiffy acaba aceitando um acordo bastante inusitado: ela vai dividir apartamento com um completo desconhecido.
A situação não seria tão inusitada assim, se não fosse por um detalhe: ela vai continuar sem conhecer seu colega de apartamento. Leon é enfermeiro e trabalha nos turnos da noite. E, aos finais de semana, ele fica na casa da namorada. Precisando desesperadamente de dinheiro, Leon decide sublocar seu apartamento pelos períodos em que não está lá.
Ou seja, por esse acordo, Leon fica com o apartamento por parte da manhã e durante a tarde, enquanto Tiffy fica com a noite, o começo da manhã e os finais de semana. Um acordo conveniente, que cabe no orçamento da Tiffy, garante uma renda extra para o Leon, e os dois nunca precisariam se ver. Certo? Mas as mensagens trocadas em post-its acabam aproximando os dois, e em meio a problemas como um irmão preso, um ex-namorado abusivo e uma namorada ciumenta, os dois começam a descobrir uma surpreendente afinidade.


Quando comecei Teto para dois, eu fiquei meio sem saber o que esperar. Apesar da premissa pouco convencional, a sinopse me fazia pensar em um romance clichê e previsível. Aí fiquei pensando, mas por que tantas pessoas amaram tanto esse livro? O que ele tem de tão especial? E, acho que posso dizer que o primeiro aspecto que tornou a leitura tão encantadora foram os seus personagens.
Tiffy e Leon são daqueles que a gente quer logo colocar em um potinho e proteger do mundo. Não demorei nada a me conectar com eles e me envolver com suas histórias. E o mais interessante é que os dois têm problemas que, mesmo quem não vivenciou, consegue compreender e se solidarizar. São questões importantes e muito reais, que realmente me tocaram.
Como mulher, acredito que a situação da Tiffy foi mais tocante para mim, por ser algo que muitas de nós vivenciam ou estão sujeitas a vivenciar. Ela passou por um relacionamento complicado e bastante tóxico, que deixou marcas que ela nem mesmo compreendia. Então, foi impossível não ficar sensibilizada ao ver que Tiffy ainda sofria pelo ex-namorado e estava vulnerável a ele, sem se dar conta de como ele fazia mal a ela.
Porém, ela não é marcada só por esse relacionamento abusivo. Tiffy é uma personagem carismática, doce, generosa, com um jeito extravagante de se vestir e uma personalidade totalmente cativante. Além disso, quanto mais ela se afasta da influência negativa do ex-namorado mais ela desabrocha e se fortalece, em um processo de redescoberta e de superação que foi lindo de acompanhar.
Já o Leon, eu não tenho nem palavras para descrever o quanto eu amei. Quem leu as minhas respostas para a Tag dos 50% viu que eu citei esse personagem como o meu mais recente crush literário e o motivo é simples: é impossível ler esse livro e não se apaixonar pelo Leon. Ele é um homem gentil, sensível, acolhedor, que realmente se preocupa em cuidar das pessoas a sua volta e se sacrifica por aqueles que ama. Eu sinceramente poderia ficar aqui o dia inteiro enumerando todas as suas qualidades e os motivos que me fizeram amá-lo. E nunca vou perdoar a Beth O’Leary por ele não ser real.
Mas, assim como a Tiffy, Leon é um personagem que passa por situações muito difíceis e que me fizeram simpatizar ainda mais com ele. Seu irmão caçula foi preso e o advogado não parece muito empenhado em provar sua inocência. Sem dinheiro, Leon se vira trabalhando em todos os turnos possíveis para juntar o dinheiro e definitivamente não tem condições de pagar um advogado melhor. Para piorar, ele vive sendo cobrado pela namorada por não ter muito tempo para ela.
Foi difícil ver o Leon se desdobrando para ajudar o irmão e sem conseguir o necessário para realmente conseguir tirá-lo dessa situação. Mas o que mais me cativou é a forma como, mesmo cansado pelos turnos exaustivos, ele sempre tirava um momento para ajudar outras pessoas. Isso fica claro no cuidado dele com seus pacientes e na forma como, mesmo sem conversar pessoalmente, ele percebe o momento difícil pelo qual Tiffy está passando e está sempre procurando alguma forma de ajudá-la e tornar seu dia melhor. 



E, com dois protagonistas assim, me diz como que eu não iria amar esse livro? A forma como Tiffy e Leon se ajudam e criam uma cumplicidade tão forte foi algo realmente muito bonito de acompanhar. E, além disso, a autora ainda nos presenteia com personagens secundários maravilhosos. Os leais e divertidos amigos da Tiffy e o irmão do Leon são maravilhosos e rendem alguns dos momentos mais divertidos e mais tocantes do livro.
Mas o que foi o ponto chave para tornar esse livro tão especial foi o fato de a autora tocar em assuntos tão sérios com muita delicadeza e sem deixar a leveza. A forma como ela abordou a questão do relacionamento abusivo, mostrando como muitas vezes a própria vítima tem dificuldade de perceber o quão tóxica é aquela relação, foi muito delicada e muito real. Acho que ela trouxe o assunto de forma a permitir que o leitor compreendesse, mas sem deixar a leitura pesada ou dramática. E o mesmo vale para a situação vivida pelo Leon e o irmão dele, que é algo muito grave, mas que também não deixou a trama muito dramática.
Por esse motivo, só posso enaltecer a escrita da autora. Esse foi meu primeiro contato com um livro da Beth O’Leary, mas sem dúvida quero ler tudo que ela publicar. Fiquei encantada com a forma como ela conseguiu trazer profundidade à trama e aos personagens, mas mantendo a leitura fluida, envolvente e leve. É um daqueles livros que são muito mais do que parecem à primeira vista, mas trazem a desejada sensação de conforto e um quentinho no coração.
Deste modo, Teto para dois foi uma das melhores surpresas que tive esse ano. Apesar de todos os elogios que ouvi, não imaginava encontrar um livro tão encantador e cheio de reflexões. Com uma sinopse bastante inusitada, Beth O’Leary trouxe personagens cativantes e reais, assuntos importantes e mensagens sobre amor, amizade, superação e redescoberta. Foi um leitura envolvente, sensível, divertida e apaixonante, daquelas que vou sempre me lembrar com muito carinho.
Agora quero saber: quem aqui já leu ou quer ler Teto para dois? Ficaram com vontade de ler outros livros da autora também? Me contem aí nos comentários.

Lembrete: Se você ficou interessado em comprar esse livro ou qualquer outro produto vendido na Amazon, comprando por este link vocês ajudam o Dicas de Malu com uma pequena comissão que não altera o valor da compra e me ajuda muito a manter esse espaço aqui.

Tag dos 50% - As leituras do primeiro semestre


Oi, pessoal! Tudo bem? Hoje é o primeiro dia de julho e estamos começando o segundo semestre. Então, acho que é um bom momento para fazer um balanço sobre as leituras da primeira metade do ano né? Por causa disso, eu vim responder a tradicional Tag dos 50%.
Essa já é uma tag bem antiga e eu sinceramente não sei quem criou (se vocês souberem, me contem aí nos comentários), mas a primeira vez que eu vi foi no canal do Victor Almeida (Geek Freak) e desde então respondo todos os anos.
Mas esse ano eu vou ter que avisar que uma autora vai dominar a lista: Taylor Jenkins Reid foi sem dúvida o meu destaque de 2020. Então, para não ficar muito repetitiva, algumas categorias eu trapaceei e respondi mais de um livro. Afinal, apesar dos livros da autora terem se destacado muito, tive outras leituras maravilhosas também que quero compartilhar com vocês.

E agora, sem mais delongas, vamos às minhas respostas.

O melhor livro que você leu até agora em 2020: Os sete maridos de Evelyn Hugo, da Taylor Jenkins Reid.
Essa foi a mais fácil de responder, porque sinceramente nenhum livro causou o impacto que esse livro me causou. É uma das leituras mais incríveis que já fiz na vida. Já tem resenha sobre ele aqui e vou deixar a sinopse para quem não conhece o livro ainda.
Sinopse: “Com todo o esplendor que só a Hollywood do século passado pode oferecer, esta é uma narrativa inesquecível sobre os sacrifícios que fazemos por amor, o perigo dos segredos e o preço da fama. Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.”
Menção honrosa: Daisy Jones and The Six (o único que chegou perto de Os sete maridos de Evelyn Hugo) e Chasing Cassandra, da Lisa Kleypas.



A melhor continuação que você leu até agora, em 2020: Chasing Cassandra, da Lisa Kleypas.
Eu tinha altas expectativas para esse livro, por encerrar a série Os Ravenels, que eu tenho amado acompanhar. E a Lisa conseguiu superar todas elas. Chasing Cassandra é muito mais do que eu esperava e confirmou Os Ravenels como a minha série favorita de romances de época. Espero que a Arqueiro publique logo no Brasil para todo mundo poder ler esse livro maravilhoso. Vou deixar a sinopse aqui para vocês, mas a tradução foi livre, porque ainda não temos a sinopse oficial aqui no Brasil.
Sinopse: Magnata ferroviário, Tom Severin é rico e poderoso o suficiente para satisfazer qualquer desejo assim que surgir. Qualquer coisa – ou qualquer um – é dele para tomar. Deveria ser simples encontrar a esposa perfeita – e pelo primeiro olhar à Cassandra Ravenel, ele está determinado a tê-la. Mas a bele e vivaz Cassandra está igualmente determinada a casar por amor – a única coisa que ele não pode oferecer. Tudo menos ela... Severien é o homem mais convincente e atraente que Cassandra já conheceu, mesmo se seu coração está congelado. Mas ela não tem interesse em viver no mundo acelerado de um homem cruel que sempre joga para vencer. Quando um recém descoberto inimigo quase destróis a reputação de Cassandra, Severia acha a oportunidade que ele esteve esperando. Como sempre, ele consegue o que queria – ou ele consegue?  Tem uma lição que Tom Severin ainda precisa aprender sobre sua nova esposa: nunca subestime um Ravenel. A busca por Cassandra pode ter acabado. Mas a busca pelo seu coração só começou.
Menção honrosa: Como salvar um herói, da Suzanne Enoch e Uma luz no outono, da Carrie Elks.



Algum lançamento do primeiro semestre que você ainda não leu, mas quero muito: Sombria e solitária maldição, da Brigid Kemmerer.
Eu comprei esse livro em inglês, antes de sair aqui no Brasil pela Plataforma21. Bom, o livro já foi lançado aqui e eu ainda não li. Mas pretendo mudar isso em breve e estou com altas expectativas.
Sinopse: O reino de Emberfall está sob ameaça. Amaldiçoado por uma poderosa feiticeira, o príncipe Rhen foi condenado a repetir seu aniversário de dezoito anos por sucessivos outonos. E, com a chegada desta estação, ele se transforma num monstro que destrói tudo e todos que cruzam seu caminho. A maldição só será quebrada se uma garota se apaixonar por ele. A vida de Harper nunca foi fácil. A garota nasceu com uma restrição de movimento causada por uma paralisia cerebral. O pai da jovem abandonou a família há muito tempo, e sua mãe está morrendo. Além disso, seu irmão assumiu as dívidas do pai e está envolvido com gente barra-pesada. Porém, um dia, ela tenta salvar uma desconhecida nas ruas de Washington DC e é atraída para um reino encantado. Harper não sabe onde está ou em que acreditar. Um príncipe? Uma maldição? Um monstro? Mas, quanto mais ela convive com Rhen nessa terra amaldiçoada, mais ela compreende o que está em jogo. Ao mesmo tempo, o príncipe percebe que Harper não é só mais uma garota – ela é sua única esperança. Entretanto, forças poderosas se erguem contra Emberfall e será necessário mais do que uma maldição quebrada para salvar Harper, Rhen e seu povo da ruína total.



O livro mais aguardado do segundo semestre: A lista aqui é enorme. Estou ansiosa para as edições brasileiras de Chain of Gold, da Cassandra Clare, e Crescent City, da Sarah J Maas. Além disso, não vejo a hora de ter a edição brasileira de Chasing Cassandra, apesar de já ter lido. Mas acho que o que estou mais ansiosa mesmo são dois lançamentos que estou torcendo muito para acontecerem ainda esse ano: Uma conjuração de luz, da V. E. Schwab, que é o último da trilogia Um tom mais escuro de magia (esse já está confirmado, obrigado por fazer meu ano mais feliz Editora Record) e o terceiro livro da série A Passa-Espelhos (continuação de Os noivos do inverno e Descendentes em luz da lua).

Sinopse de A conjuring of light: O precário equilíbrio entre as quatro Londres chegou no seu ponto de ruptura. Uma vez brilhando com vermelha vivacidade de magia, escuridão lança uma sombra sobre o Império Maresh, deixando um espaço para outra Londres ascender. Kell começa a vacilar entre lealdades conflitantes. Nesse meio tempo, um inimigo retorna para reivindicar uma coroa e um herói caído está desesperado para salvar um reino decadente. 

O livro que mais te decepcionou esse ano: A caminho do altar, da Julia Quinn.
Eu nunca pensei que passaria tanta raiva com um livro da Julia Quinn, e olha que eu já li Mais lindo que a lua, mas esse livro foi uma verdadeira prova de resistência. Com menos de 50 páginas, eu já estava irritada com os dois protagonistas e daí para frente o ranço só piorou. Não foi a pior leitura do ano, mas foi o que mais me decepcionou. Sinopse: “Ao contrário da maioria de seus amigos, Gregory Bridgerton sempre acreditou no amor. Não podia ser diferente: seus pais se adoravam e seus sete irmãos se casaram apaixonados. Por isso, o jovem tem certeza de que também encontrará a mulher que foi feita para ele e que a reconhecerá assim que a vir. E é exatamente isso que acontece. O problema é que Hermione Watson está encantada por outro homem e não lhe dá a menor atenção. Para sorte de Gregory, porém, Lucinda Abernathy considera o pretendente da melhor amiga um péssimo partido e se oferece para ajudar o romântico Bridgerton a conquistá-la. Mas tudo começa a mudar quando quem se apaixona por ele é Lucy, que já foi prometida pelo tio a um homem que mal conhece. Agora, será que Gregory perceberá a tempo que ela, com seu humor inteligente e seu sorriso luminoso, é a mulher ideal para ele? A caminho do altar, oitavo livro da série Os Bridgertons, é uma história sobre encontros, desencontros e esperança no amor. De forma leve e revigorante, Julia Quinn nos mostra que tudo o que imaginamos sobre paixão à primeira vista é verdade – só precisamos saber onde buscá-la.”
Extra: o livro que conseguiu ser pior do que eu esperava: A Prometida, da Kiera Cass. Esse só não foi o que mais me decepcionou, porque eu tinha zero expectativas. Mas foi disparado a pior leitura do ano, até aqui.


O livro que mais te surpreendeu esse ano: Daisy Jones and The Six.
Esse foi a maior surpresa do ano porque, apesar de todos os elogios que ouvi sobre a escrita da Taylor Jenkins Reid, eu não esperava amar esse livro como eu amei. Foi o primeiro que li da autora e fiquei imediatamente encantada com a habilidade dela de escrever uma trama envolvente, tocante e com personagens muito reais. Foi um dos livros mais diferentes que já li e realmente foi uma surpresa maravilhosa.
Sinopse: Embalado pelo melhor do rock’n’roll, um romance inesquecível sobre uma banda dos anos 1970, sua apaixonante vocalista e o amor à música. Da autora de Em outra vida, talvez? Todo mundo conhece Daisy Jones & The Six. Nos anos setenta, dominavam as paradas de sucesso, faziam shows para plateias lotadas e conquistavam milhões de fãs. Eram a voz de uma geração, e Daisy, a inspiração de toda garota descolada. Mas no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separaram. E ninguém nunca soube por quê. Até agora. Esta é história de uma menina de Los Angeles que sonhava em ser uma estrela do rock e de uma banda que também almejava seu lugar ao sol. E de tudo o que aconteceu ― o sexo, as drogas, os conflitos e os dramas ― quando um produtor apostou (certo!) que juntos poderiam se tornar lendas da música. Neste romance inesquecível narrado a partir de entrevistas, Taylor Jenkins Reid reconstitui a trajetória de uma banda fictícia com a intensidade presente nos melhores backstages do rock’n’roll.

Menção honrosa: A Pequena Livraria dos Corações Solitários, da Anne Darling.

Novo autor favorito (que lançou seu primeiro livro esse semestre ou que você conheceu recentemente): Taylor Jenkins Reid e acho que não preciso nem explicar o motivo né? Estou apaixonada pelo trabalho dessa autora e quero ler absolutamente tudo que ela escrever.
Menção honrosa: Kiersten White, Ashley Elston e Jessica Fellowes, três autoras que conheci esse ano e que estou ansiosa para ler outros livros.

A sua quedinha por personagem fictício mais recente: Leon de Teto para dois.
Esse livro é um dos mais fofos e cativantes que já li e grande parte disso se deve ao Leon. É um dos mocinhos mais carismáticos e apaixonantes que já li e, sinceramente, acho quase impossível alguém terminar de ler esse livro e não ficar completamente apaixonada pelo Leon. Quem não leu ainda, leia porque o livro é maravilhoso.
Sinopse: Eles dividem um apartamento com uma cama só. Ele dorme de dia, ela, à noite. Os dois nunca se encontraram, mas estão prestes a descobrir que, para se sentir em casa, às vezes é preciso jogar as regras pela janela. Três meses após o término do seu relacionamento, Tiffy finalmente sai do apartamento do ex-namorado. Agora ela precisa para ontem de um lugar barato para morar. Contrariando os amigos, ela topa um acordo bastante inusitado. Leon está enrolado com questões financeiras e tem uma ideia pouco convencional para arranjar dinheiro rápido: sublocar seu apartamento, onde fica apenas no período da manhã e da tarde nos dias úteis, já que passa os finais de semana com a namorada e trabalha como enfermeiro no turno da noite. Só que tem um detalhe importante: o lugar tem apenas uma cama. Sem nunca terem se encontrado pessoalmente, Leon e Tiffy fecham um contrato de seis meses e passam a resolver as trivialidades do dia a dia por Post-its espalhados pela casa. Mas será que essa solução aparentemente perfeita resiste a um ex-namorado obsessivo, uma namorada ciumenta, um irmão encrencado, dois empregos exigentes e alguns amigos superprotetores?

Seu personagem favorito mais recente: Evelyn Hugo.
Alguém surpreso com essa escolha? Mas preciso me defender aqui. Evelyn Hugo é uma personagem única, complexa e absolutamente fascinante. Ela está longe de ser perfeita e comete muitos erros ao longo do livro, atitudes que são realmente condenáveis, mas mesmo assim enxergamos o ser humano que existe nela. É uma personagem tão real e com tantas camadas que é impossível terminar o livro indiferente à ela.


Um livro que te fez chorar no primeiro semestre: Os sete maridos de Evelyn Hugo, Daisy Jones and The Six, Amor(es) Verdadeiros e A filha do conde.
Eu costumo ser muito chorona, daquelas que chora por qualquer coisinha. Mas poucos livros me emocionaram dessa forma até aqui esse ano. Mas esses quatro conseguiram não só me fazer chorar, mas me tocaram de forma profunda. E, como já falei muito dos livros da Taylor Jenkins Reid, vou deixar a sinopse de A filha do conde aqui. Sinopse: “Era revoltante ver que ela estava ainda mais bonita do que quando a vira pela última vez, quando trocaram juras de amor e fizeram promessas que foram quebradas poucas horas depois… Os anos e a maturidade tinham acrescentado uma graça que Lavínia não possuía aos 17, quando Finn declarara o seu amor.Será que ela ainda se lembrava dos momentos com carinho ou a memória também rasgava seu coração, como fazia com o dele? Lavínia o fizera de tolo. Nenhuma das lembranças que tinha dela deveriam ser agradáveis. Mas, em algumas noites, ainda ficava na cama encarando o teto, porque a imagem dela surgia sempre que fechava os olhos.Cinco anos de sua vida em isolamento, e a única coisa para lhe fazer companhia, para mantê-lo são, era a lembrança que tinha dela. Aquelas memórias eram seu sustento. No começo, ele as invocava para alimentar a sede de vingança, de retribuição, mas a solidão fora aumentando até transformá-las em sonhos. As lembranças traziam a esperança de que o amor estaria esperando em algum lugar, que voltaria a tê-la, sorrindo para ele, rindo com ele, enchendo-o de alegria. Lavínia não era mais sua - na verdade, nunca fora - mas, ainda assim, uma parte tola de si não conseguia se esquecer de quando quase a tivera, aquela garota que amara no passado.”


Um livro que te deixou feliz nesse primeiro semestre: Dez dates surpresa, da Ashley Eslton.
Esse livrou foi outra surpresa maravilhosa desse ano. Uma trama que tinha tudo para ser clichê, mas conseguiu trazer personagens únicos e que fizeram toda a diferença. Foi uma leitura leve, divertida e cativante, daquelas que a gente fica com o coração quentinho. Já estou ansiosa para ler outros da autora.
Sinopse: Sophie planejava aproveitar as férias de fim de ano para ter uma folga de seus pais e passar mais tempo com seu namorado - ela só não esperava que ele quisesse uma folga dela. De coração partido, ela corre para a casa dos avós, onde sua grande família italiana já está reunida para as festas. E é lá que sua Nonna bola um plano para fazê-la seguir em frente: a família deve arranjar dez encontros às cegas para a garota. De dates legais e engraçados aos verdadeiramente bizarros, Sophie passa a entender melhor quem realmente é, e que nem sempre o que achamos querer é o melhor para nós...
Menção honrosa: A Pequena Livraria dos Corações Solitários, uma leitura muito divertida e leve, que veio no momento certo para mim e, sem dúvida, me deixou muito feliz.

Melhor adaptação cinematográfica de um livro que você assistiu até agora, em 2020: Adoráveis mulheres, a melhor adaptação que eu assisti em MUITO tempo. Apesar de ser uma história que já foi adaptada diversas vezes, Greta Gerwig conseguiu modernizá-la e trazer questões muito atuais, mas preservando a sua essência de uma forma que me emocionou muito. As atuações são incríveis, a construção do roteiro foi impecável e o cuidado da autora em honrar esse clássico foi evidente. É um filme lindo, que me emocionou muito mais do que eu esperava (e olha que já li o livro e assisti a adaptação de 1994 diversas vezes) e que merece todos os elogios que recebeu (e merecia o Oscar de roteiro adaptado).

Sinopse: Nos anos seguintes à Guerra de Secessão, Jo March e suas duas irmãs voltam para casa quando Beth, a tímida irmã caçula, desenvolve uma doença devastadora que muda para sempre a vida delas.

Sua resenha favorita desse primeiro semestre:
Sempre acho essa muito difícil de responder, mas tem duas que estão empatadas para mim. A de Os sete maridos de Evelyn Hugo (finjam surpresa hahaha) e a de Uma luz no outono, que encerra a série As Irmãs Shakespeare. Vou deixar as duas aqui para vocês conferirem:
Os sete maridos de Evelyn Hugo: resenha aqui.
Uma luz no outono: resenha aqui.

O livro mais bonito que você comprou ou ganhou esse ano: É sempre difícil escolher, porque as editoras andam arrasando muito nas edições. Porém, Chain of gold, da Cassandra Clare, The Guinevere Deception, da Kiersten White e Uma luz no outono, da Carrie Elks se destacaram bastante para mim. Os três têm edições simplesmente maravilhosas e fiquei apaixonada assim que chegaram aqui. E, preciso fazer uma menção aqui, porque eu não tenho a edição da Plataforma21 de A farsa de Guinevere, mas mantiveram a capa original e ficou muito lindo. Por isso, vou deixar a sinopse dele aqui.
Sinopse: “Guinevere chegou a Camelot para casar-se com um desconhecido: o carismático Rei Arthur. Foi Merlin, o velho feiticeiro, que enviou a princesa para desposar e proteger o monarca dos perigos que assombram as fronteiras da cidade e daqueles que esperam pela queda da idílica Camelot. No entanto, há um detalhe essencial nesta trama. O nome e a identidade verdadeira de Guinevere são um segredo. Houve uma troca, e ela é apenas uma jovem que desistiu de tudo para proteger o reino. Para manter o rei a salvo, Guinevere precisará transitar entre uma ultrapassada e uma nova corte. Entre aqueles avessos às mudanças e aqueles que anseiam por uma maneira melhor de se viver. Ela também sabe que, no coração das florestas e na profundeza dos lagos, a magia aguarda pelo momento de reclamar aquelas terras lendárias. Combates mortais, cavaleiros misteriosos e romances proibidos não são nada comparados ao maior perigo de todos: a garota de longos cabelos negros que cavalga pela escuridão da floresta em direção a Arthur. Afinal, quando toda a sua existência é uma mentira, como sequer confiar em si mesma?


Quais livros você precisa ou quer muito ler esse ano? Posso colocar uma lista enorme aqui? Porque a meta para o segundo semestre está enorme. Mas tenho algumas prioridades: a primeira é Chain of Gold, que já vou começar essa semana. Porém, tem outros que preciso muito ler ainda esse ano: Dance of thives, da Mary E. Pearson, Crescent City, da Sarah J. Maas, Filha das Trevas, da Kiersten White, Onze leis a cumprir na hora de seduzir, da Sarah MacLean, e O temor do sábio, do Patrick Rothfuss.

Sinopse de Chain of Gold: Cordelia Carstairs é uma caçadora de sombras, uma guerreira treinada desde a infância para enfrentar demônio. Quando seu pai é acusado de um crime terrível, ela e seu irmão viajam a Londres com a esperança de impedir a ruína da família. A mãe de Cordelia quer casá-la, mas Cordelia está determinada a ser uma heroína ao invés de uma noiva. Logo Cordelia encontra seus amigos de infância James e Lucie Herondale e é levada para um mundo de bailes brilhantes, associações secretas e salões sobrenaturais, onde vampiros e lobisomens se misturam com sereias e mágicos. Enquanto isso, ela precisa esconder seu amor secreto por James, que está prometido em casamento para outra pessoa. Mas a nova vida de Cordélia é destruída quando ela descobre uma chocante série de ataques de demônios devastando Londres. Esses monstros não são nada como os caçadores de sombras já enfrentaram antes – esses demônios andam na luz do dia, destroem os incautos com venenos incuráveis, e parecem impossíveis de matar. London é em quarentena. Presa na cidade, Cordelia e seus amigos descobrem que sua própria conexão com um legado sombrio deu a eles poder incríveis – e forçados a uma escolha brutal que vai revelar o preço cruel de ser um herói. 


Então, essas foram as leituras que mais se destacaram para mim no primeiro semestre. Agora quero saber qual foi o melhor livro que vocês leram em 2020 até agora e qual vocês precisam muito ler no segundo semestre. Me contem aí nos comentário.


Atenção: Caso vocês tenham se interessado por algum dos livros citados e desejam comprar na Amazon, comprando por esse link aqui, vocês ajudam o Dicas de Malu com um pequena comissão e sem alterar o valor do pedido. 

Apaixonada por literatura desde pequena, nunca consegui ficar muito tempo sem um livro na mão. Assim, o Dicas de Malu é o espaço onde compartilho um pouco desse meu amor pelo mundo literário.




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