[Resenha] Destruidor de Espadas - vol. 2


Quando Destruidor de Mundos foi lançado, em 2021, eu tive uma grande surpresa. Confesso que depois da decepção que tive com o último livro da série A Rainha Vermelha, eu não esperava gostar de outro livro da Victoria Aveyard. Porém, o que aconteceu foi que eu me apaixonei pelo universo que ela criou nessa nova série e me vi sedenta por sua continuação (confira a resenha aqui).

Assim, não é surpresa para ninguém que Destruidor de Espadas estava entre os meus lançamentos mais aguardados de 2022. Publicado pela Editora Seguinte, ele estava nas minhas previsões de favoritos e, desde que foi anunciado, eu não via a hora de começar a leitura.

Felizmente, deu tempo de ler ainda no ano passado e eu não poderia escolher outro para ser a minha primeira resenha do ano por aqui. Então, hoje vou contar um pouco do que achei de Destruidor de Espadas e minhas expectativas em relação à essa série. 

A resenha não contém spoilers de Destruidor de Espadas, porém, pode conter informações sobre o primeiro livro. Portanto, caso não tenha lido Destruidor de Mundos ainda, recomendo não continuar lendo esta resenha.

 


Autora: Victoria Aveyard

Editora: Seguinte

Tradução: Guilherme Miranda e Sofia Soter

Páginas: 560

Exemplar cedido de cortesia pela editora

Onde comprar: Livro físico (Amazon) | E-book (Amazon)

Sinopse: "No segundo volume dessa fantasia épica viciante, Corayne chega mais perto de se tornar uma heroína ― mas uma nova ameaça está à espreita. Corayne não imaginava o que vinha pela frente quando um imortal e uma assassina bateram à sua porta. Eles anunciaram que ela era a única capaz de deter Taristan, um homem sedento por poder que estava abrindo portais para outros mundos, lares de criaturas aterrorizantes. Desesperada por uma aventura, ela partiu determinada a cumprir essa missão, com a ajuda de uma espada especial e de um grupo improvável de aliados. Depois de uma batalha que quase lhes custou a vida, Corayne e os Companheiros conseguiram fechar um dos portais. Mas eles sabem que essa guerra está longe de acabar… Afinal, Taristan avança ao lado da rainha Erida, conquistando mais e mais territórios pelo caminho. Quando percebem que o cerco está se fechando, resta aos Companheiros formar seu próprio exército. Num esforço de unir reinos há muito tempo divididos, eles vão enfrentar assassinos ardilosos, feras terríveis e mares tempestuosos. Tudo isso enquanto descobrem da pior forma que Taristan libertou um perigo ancestral, capaz de colocar em risco até a vida dos guerreiros mais poderosos."

 

Em Destruidor de Espadas, vamos continuar exatamente do ponto em que o anterior parou. Depois de destruir um dos fusos, o improvável grupo composto pela jovem heroína Corayne, o ancião Dom, o escudeiro Andry, a assina Corasa e a velha feiticeira Valtik, precisam seguir em sua missão de destruir os fusos restantes e salvar o seu mundo.

Para isso, os Companheiros precisarão superar os traumas por tudo que viveram até ali e seguir em frente. Com o inimigo se mostrando cada vez mais perigoso e avançando cada vez mais, eles precisarão ir em busca de aliados para formar o seu próprio exército.

Mas com o mal que Taristan e a rainha Erida liberaram, será que até mesmo os mais fortes guerreiros serão suficientes para salvar o mundo?



 

Começando de onde o primeiro volume parou, Destruidor de Espadas leva os personagens em uma jornada que se torna a cada página mais perigosa e cheia de aventuras, mas também extremamente instigante. Após ter dedicado a maior parte de Destruidor de Mundos a apresentar os personagens e o universo, aqui Victoria Aveyard teve liberdade para se aprofundar ainda mais neles e fazer a história finalmente andar.

Em relação ao universo, ela apresenta novos reinos, traz mais da parte política e insere mais conflitos e ameaças. E o mais interessante foi como a autora conseguiu diferenciar bem cada um dos reinos desse mundo, tanto pelos detalhes de ambientação quando pelas diferenças culturais. Isso enriqueceu o universo e me deixou cada vez mais envolvida por ele.

Outro ponto importante foi o desenvolvimento dos personagens. A autora soube explorar bem os conflitos da maioria deles, embora um ou outro ainda estejam meio deslocados (algo que acredito que será corrigido no próximo livro). Entre os Companheiros, gostei de ver como Corayne amadureceu e ganhou confiança. Além disso, me sensibilizei com os conflitos de Andry e Dom que precisam lidar com as marcas por tudo que viveram e o sentimento de culpa por terem sobrevivido enquanto pessoas queridas não conseguiram.

E preciso destacar a Sorasa. Eu amo o humor ácido e afiado dela, que em muitos aspectos me lembra a Celaena de Trono de Vidro. Mas mais do que isso, é uma personagem que complexa, que passou por situações terríveis, e gostei muito de como a autora está desenvolvendo os conflitos dela.

E não pensem que os vilões ficam em segundo plano. Eles se destacaram muito no livro e foram ganhando camadas que fizeram com que se tornassem cada vez mais interessantes. Ao invés de personagens planos, definidos apenas por sua maldade, Taristan e Erida são complexos e têm lampejos em que vemos sua humanidade (embora, felizmente, em momento algum a autora tente justificar as atitudes deles).

E, em relação à trama, achei que a autora conseguiu deixá-la muito mais dinâmica e envolvente do que no volume anterior. Há muito mais ação e um senso de urgência e perigo que tornam a leitura mais eletrizante. Além disso, a autora soube dosar esses momentos de tensão e aventura, com fantasia, intrigas políticas e ainda inserir um toque de romance que se encaixou perfeitamente na trama. ⠀⠀⠀

O final foi daqueles de tirar o fôlego e me deixou desesperada pelo próximo. Apesar de não ter grandes reviravoltas, ele se encerra no momento de maior tensão. Um momento que me deixou surtando por respostas e desesperada para saber o que aconteceria. Como que termina o livro assim, Victoria? Não vou falar nada sobre isso, mas se preparem para muita ação e um desfecho eletrizante.

Assim, Destruidor de espadas entregou tudo que eu esperava. A autora teve espaço para se aprofundar mais nos personagens e nos conflitos da trama, ao mesmo tempo que ampliou o universo e o tornou ainda mais rico e fascinante. Tendo terminado a leitura completamente apegada aos personagens e ansiosa por saber qual será o destino deles, não vejo a hora de ter notícias sobre o próximo volume.⠀⠀⠀

E vocês, já conheciam Destruidor de Espadas? Leram algo da Victoria Aveyard? Me contem aí nos comentários.

8 comentários:

  1. Olá, li a pouco tempo o primeiro livro e apesar de ter achado mediano quero muito ler a continuação creio que os personagens possuem bastante potencial e por sua resenha com certeza darei uma chance.

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  2. Oi. Eu nunca li essa autora, mas outro dia quase que comprava o box da rainha vermelha, que pena que o final dessa saga não lhe agradou.
    Sobre essa nova série, eu confesso que nunca tinha lido nada sobre ela, mas adorei que está sendo uma leitura muito instigante e que a autora está desenvolvendo bem o universo escrito. Adoro quando os autores sabem diversificar culturalmente os núcleos. Também gostei de saber que os vilões são bem explorados, dando uma visão maior sobre o outro lado da história. Enfim, parece ser uma leitura muito prazerosa. Se tiver a oportunidade, vou ler.

    Abraço,
    https://decaranasletras.blogspot.com

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  3. Olá, tudo bem? Que bom que curtiu o segundo volume! Estou para ler a série, mas ainda não tomei coragem de começar rs. Eu gosto da escrita da Victoria Aveyard, porém tenho medo de me decepcionar e não ver que ela evoluiu de A Rainha Vermelha para cá. Sua resenha me deu mais ânimo em tentar. Amei!
    Beijos

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  4. Assim como vc, eu me decepcionei tanto com o desenvolvimento de A Rainha Vermelha, que nem passei das primeiras páginas no último volume. Assim não me animei para ler essa série nova. Mas fico feliz que tenha funcionado contigo, não apenas o primeiro, as a continuação. Espero que se mantenha até o desfecho.
    Bjks!

    Mundinho da Hanna

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  5. Oi. Ainda não li nada da autora, e acho que esse título é um grande convite para conhecer o trabalho dela, vi muita gente dizendo que A Rainha Vermelha foi uma decepção, como não cheguei a ler, estou bem neutra nesse sentido e pretendo começar essa nova série.

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  6. Oie! Não conhecia a história, mas parece que é daquelas de tirar o Fôlego. Gostei muito das capas também, parece que elas chamam a gente para a leitura! Como é bom ler histórias bem construídas, não é!? Não conheço a autora, mas acho que merece uma chance! =)


    Um abraço!

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  7. Oi, tudo bem? Lembro de ter recebido o primeiro livro, mas uma amiga acabou lendo. Na época foi uma história que dividiu opiniões entre os leitores. Talvez porque estivessem acostumados com outras narrativas da autora. Não leio muitas fantasias mas gosto de acompanhar os lançamentos. Um que li e me surpreendeu foi A cidade dos fantasmas, que história mais envolvente. Estou ansiosa para ler a continuação, vi resenhas bem positivas. Gostei que a autora conseguiu trabalhar o desenvolvimento dos personagens. Quanto a edição está lindíssima. Um abraço, Érika =^.^=

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  8. Meu Deus, eu APAIXONEI nas suas fotos! Perfeita a combinação. Gostei muito das capas dos livros. E sabe... fico imaginando como deve ser gostoso ser surpreendida assim, positivamente, quando o último contato com a autora não foi dos melhores, né?! Parabéns pelo post. ADOREI!!!!

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Apaixonada por literatura desde pequena, nunca consegui ficar muito tempo sem um livro na mão. Assim, o Dicas de Malu é o espaço onde compartilho um pouco desse meu amor pelo mundo literário.




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