[Resenha] Uma luz no outono


Oi, pessoal! Como vocês estão? Como prometi na semana passada aqui, hoje eu vim comentar sobre Uma luz no outono, da Carrie Elks. Para quem não conhece ainda, esse é o livro que encerra a série As Irmãs Shakespeare e foi publicado recentemente no Brasil pela Verus.
Confesso que esse é um dos lançamentos que eu estava mais ansiosa para esse ano, porque essa série vem me conquistando desde o primeiro livro. Acompanhar as aventuras dessas quatro irmãs, cada história em uma estação do ano, tem sido uma experiência deliciosa e eu mal podia esperar para ler o livro que encerraria essa jornada.
Então, não preciso dizer que assim que recebi Uma luz no outono ele já furou a fila né? E, agora, vou poder contar para vocês o que achei da leitura. Será que ele encerra com chave de ouro a série As Irmãs Shakespeare? Continues lendo que eu conto para vocês. 

Autora: Carrie Elks
Editora: Verus
Tradução: Andréia Barboza
Páginas: 294
Onde comprar: Amazon
Exemplar recebido de parceria com a editora
Sinopse: “Um pai solteiro, uma mulher atraente e uma segunda chance para o coração de Juliet...Juliet Shakespeare não está em busca de um amor. Ela já tem o suficiente para ocupar o tempo: uma floricultura para administrar, uma filha pequena e um divórcio problemático em andamento. A vida dela já está complicada o bastante. Por que arrumar mais preocupações? Mas, quando um pai solteiro muito sexy se muda para a casa ao lado, tudo sai do controle de Juliet. Ryan Sutherland é lindo e talentoso e, desde a primeira vez que se encontram, ela não consegue parar de olhar para ele.Ryan está de volta à cidade para acertar algumas contas e não tem tempo para se distrair com a linda vizinha, mas toda vez que a vê ele não consegue deixar de desejá-la. Quando o outono dá os primeiros sinais na pequena Shaw Haven e as folhas começam a despencar das árvores, a questão é: Ryan e Juliet também vão cair nos braços um do outro? Uma luz no outono é o volume final da série As Irmãs Shakespeare, que com certeza vai deixar saudade no coração dos leitores. Quatro irmãs, quatro histórias... quatro maneiras de encontrar o amor verdadeiro.”

Em Uma luz no outono, a vida de Juliet Shakespeare está de pernas para o ar. Ela está no meio de um problemático processo de divórcio, administra uma floricultura que acabou de abrir e precisa cuidar de sua filha pequena. Por isso, a última coisa que Juliet quer nesse momento é mais preocupações, incluindo um novo amor.
Porém, quando Ryan Sutherland se muda para a casa ao lado, pode ser que a Juliet encontre uma certa dificuldade para manter o controle. Além de bonito e sexy, ele é um pai solteiro dedicado e atencioso, além de um homem talentoso e charmoso. Desde o primeiro momento que se encontram, sentem uma enorme dificuldade para manter os olhos longe um do outro.
O momento não poderia ser pior para nenhum dos dois, mas com a convivência fica cada vez mais difícil negar a atração entre eles. Quanto mais se conhecem, mais Juliet e Ryan encontram motivos para admirar um ao outro. Surge daí uma cumplicidade que pode levar a outros sentimentos. E será que existe mesmo momento certo para o amor?




Encerrar uma série é sempre me deixa com um misto de empolgação e ansiedade. Fico empolgada querendo saber como tudo vai terminar e ansiosa com medo de não ser tudo que eu espero. E, mesmo que os livros de As Irmãs Shakespeare sejam histórias independentes, foi inevitável ter os mesmos sentimentos em relação ao livro Uma luz no outono.
Ao longo dos livros anteriores, eu já tinha visto o suficiente sobre a Juliet para desejar muito conhecer essa personagem melhor. Além disso, queria muito saber como estavam as outras três irmãs e se teríamos um grande desfecho para todas elas. Ou seja, não preciso nem dizer que as minhas expectativas estavam muito altas. E, felizmente, todas elas foram superadas com facilidade.
Assim como no livro anterior, Uma luz no outono apresenta personagens mais maduros e com dilemas muito reais. Juliet é uma protagonista com a qual muitas mulheres irão se identificar: ficou grávida ainda na faculdade e acabou abrindo mão de sua personalidade em nome do casamento. Anos depois, ela precisa juntar os cacos e se redescobrir, tudo isso enquanto passa por um estressante período de divórcio, dá início a um novo negócio e faz o possível para evitar que as mudanças prejudiquem sua filha pequena.
“Ela era como uma flor que desabrochava devagar; seria bonito quando finalmente florescesse. E, se ele fosse honesto, queria estar lá quando isso acontecesse”.
E o que mais me conquistou no livro é que a Carrie Elks conseguiu construir uma personagem forte e ao mesmo tempo muito humana. Juliet não é uma mulher invencível e que lida com todas essas crises com tranquilidade. Na verdade, é uma pessoa que foi quebrada ao longo dos anos de casamento e pela grande decepção que sofreu com o marido. Ela tem medos, fraquezas, comete erros e precisa se redescobrir como pessoa. E, para mim, esses foram os aspectos que fizeram com que eu simpatizasse mais com essa protagonista e conseguisse admirá-la.
O processo de redescoberta da Juliet foi um dos pontos mais interessantes do livro. É lindo vê-la começando a reconquistar sua voz e vencer suas barreiras. Claro que não é um processo fácil e em muitos momentos ela precisa de ajuda para isso, mas quantos de nós não precisamos de apoio para nos reerguermos em momentos difíceis né? É algo natural e que acredito ter sido bem construído pela autora.
E o que dizer do Ryan? Eu poderia dizer só que ele é perfeito e eu terminei a leitura apaixonada. Mas isso não faria jus a esse personagem maravilhoso. Ele é um pai amoroso e um homem incrível: atencioso, bem-humorado, companheiro e, principalmente, que apoia Juliet em todas as situações. Porém, apesar de tudo isso, não é um personagem perfeito. 
“Seria tão fácil se apaixonar por alguém como Ryan Sutherland. Ele era engraçado, forte e muito bonito. Mas havia algo mais também – uma vulnerabilidade que a tocara, uma suavidade interna que contrastava muito com seu exterior duro.”
Ryan tem marcas do passado e isso fez com que ele se fechasse para a possibilidade de ter compromissos ou mesmo se apaixonar. Com isso, é claro que vemos esse personagem em conflito e cometendo alguns erros no caminho. Mas o mais importante e que me fez amá-lo é que ele não se apoia em seu passado para justificar suas ações. Ao contrário, Ryan reconhece seus erros, aprende com eles e não tem vergonha de se desculpar.
O romance entre os dois, para mim, foi o mais natural e cativante da série. Apesar da atração entre eles acontecer desde o início, o desenvolvimento da relação é bem gradual e verdadeiro. A princípio, eles se aproximam por causa dos filhos que têm a mesma idade, e a amizade da criança acaba levando os pais a passarem mais tempo juntos. Da convivência surge a cumplicidade e o apoio e só depois os sentimentos vão se tornando mais profundos.
“Ele percebia como era atraente? Sempre que o olhava, era como olhar para o sol – havia um brilho quase ofuscante. E, como o sol, ela precisava se impedir de chegar perto demais.”

Esse foi um ponto que me agradou muito, porque tudo me convenceu na história. Os personagens, seus conflitos, o romance e o desenvolvimento da história foram muito naturais e consegui me conectar durante toda a leitura. Eu sofri junto com a Juliet e o Ryan, mas também me diverti com seus diálogos, me encantei pelo amor que os dois tinham pelos filhos, torci pelo casal e fiquei feliz por vê-los evoluindo.



E é impossível não destacar os filhos da Juliet e do Ryan. Poppy e Charlie são crianças absolutamente encantadoras e que me conquistaram desde o primeiro momento que apareceram. Aliás, a Poppy proporciona um dos melhores diálogos do livro todo logo em sua primeira aparição. Além disso, a amizade que surge entre eles é tão fofa e sincera, com aquela inocência característica das crianças, que foi uma das coisas mais cativantes do livro todo.
Outro aspecto que não posso deixar de mencionar é que a família é novamente um tema central dentro da história e eu amei todas as questões que foram abordadas a partir disso. A autora mostra os efeitos de relacionamento tóxicos e as marcas que lares desestruturados podem deixar nos filhos. Mas ela também aborda a importância do apoio familiar e o quanto pessoas que realmente se amam conseguem estar juntas mesmo que geograficamente distantes.
“Elas tinham crescido desde aquelas dias em que vagavam pela casa enquanto o pai se escondia no escritório, resmungando sobre ter que redigir um documento ou fazer alguma pesquisa, mas ainda eram um grupo unido. Estavam espalhadas por toda parte, mas eram uma família e isso contava muito.”
Nesse sentido, foi maravilhoso ver os personagens dos livros anteriores retornando e a importância das irmãs na vida de Juliet. Acho que o amor das irmãs Shakespeare foi o que tornou essa série tão especial. Elas não têm uma relação perfeita e ao longo dos livros vemos que a família Shakespeare também tem seus problemas e segredos. Mas o que me tocou foi ver que, apesar disso, o amor e a união prevaleceram e superaram os obstáculos.
Assim, só posso dizer que Uma luz no outono é aquele livro que encanta o leitor da primeira à última página e no final deixa aquela sensação de coração quentinho por ter acompanhado uma jornada muito especial. Sem dúvida, Carrie Elks deixou a melhor história para encerrar a série e eu não consigo imaginar um desfecho mais especial para as irmãs Shakespeare. Foi um romance lindo, com personagens maduros e muito humanos, e que mostrou a importância da família e do amor.
E vocês, já conhecem Uma luz no outono? Me contem aí nos comentários o que acharam e se têm vontade de ler essa série.

Outros livros de As Irmãs Shakespeare:
Um verão na Itália – Resenha: aqui / Comprar: Amazon
Um amor de Inverno – Resenha: aqui / Comprar: Amazon
Uma surpresa na primavera – Resenha: aqui / Comprar: Amazon


[Resenha] Uma herdeira apaixonada


Olá, pessoal! Como vocês estão? Hoje eu vim trazer a resenha de um livro que foi uma leitura muito especial para mim, mas que, por razões que nem eu sei, demorei meses para vir comentar com vocês. Sabe quando você ama tanto um livro que não sabe falar sobre ele? Foi exatamente isso que aconteceu com o livro Uma herdeira apaixonada, da Lisa Kleypas.
Quinto volume da série Os Ravenels, esse livro é um exemplo perfeito de porque essa autora se tornou uma das minhas favoritas. Ele era um dos mais aguardados por mim por ser protagonizado pelo personagem mais interessante da série e trazer a filha de outro personagem icônico da autora. Ou seja, uma combinação perfeita para me deixar com altas expectativas.

E, agora, chegou a hora de contar para vocês o que achei dessa leitura e os motivos de ter sido tão especial para mim.

Autora: Lisa Kleypas
Editora: Arqueiro
Páginas: 272
Onde comprar: Amazon
Sinopse: “Viúva ainda jovem, Phoebe já viveu um grande amor e não cultiva mais ilusões românticas. Agora, ela precisa ser prática – e cuidar dos dois filhos pequenos e da propriedade da família. Mas quando vai passar alguns dias no Priorado Eversby, a bela dama se surpreende ao conhecer um cavalheiro incrivelmente charmoso. Seu encanto se desfaz no momento em que ele se apresenta como ninguém menos que West Ravenel: o homem que tornou a vida de seu falecido marido um tormento. E ela jurou nunca perdoá-lo por isso. West sabe que é um homem com um passado manchado e que não está à altura de uma mulher como Phoebe, mas, ao conhecê-la, é consumido por um desejo irresistível e um sentimento inteiramente novo. Sem terras nem fortuna, tudo que ele pode lhe oferecer é prazer. O que West não imagina é que, apesar da aparente ingenuidade, Phoebe está decidida a tomar as rédeas da própria vida. Será que essa paixão esmagadora será suficiente para superar os obstáculos do passado?”

Em Uma herdeira apaixonada, a jovem viúva, Phoebe, Lady Claire, já viveu um grande amor e não espera passar por isso novamente. Sendo uma mulher prática, tudo que ela espera agora é segurança para criar seus dois filhos pequenos. Porém, essa resolução fica um pouco abalada quando conhece um cavalheiro sedutor e charmoso.
O que ela não esperava é que esse homem fosse ninguém menos do que West Ravenel, o homem que havia infernizado a vida de seu falecido marido anos antes. Leal à memória dele, Phoebe decide que irá desprezar West para sempre. Só que quanto mais o conhece, mais difícil é se manter firme à essa resolução.
West é um homem que cometeu muitos erros ao longo da vida e ganhou uma fama negativa por causa deles. Apesar de ter mudado, West acha que seu passado faz dele um homem que não é digno de uma mulher como a Phoebe. Então, apesar de se sentir fascinado desde a primeira vez que a viu, West faz de tudo para lutar contra isso.

O que ele não contava é que, após passar anos fazendo tudo que era esperado dela, Phoebe decidiu tomar as rédeas da sua própria vida. Ela quer assumir seu destino e não vai aceitar que ninguém mais decida sua vida. 



Desde a primeira vez que li um livro da Lisa Kleypas, senti que ela não demoraria a entrar para a minha lista de autoras favoritas. Dito e feito, não demorou nada para ela já ter garantido um lugar cativo no meu coração. E muito disso se deve à série Os Ravenels, que se tornou a minha favorita de romances de época. Então, com todo esse amor pela escrita da autora é claro que a cada novo livro dela a minha expectativa aumenta.
Agora imaginem quando se trata do livro protagonizado pelo meu personagem favorito da série e a filha de um dos meus personagens favoritos da vida? As expectativas já estavam na lua. E Uma herdeira apaixonada conseguiu superar cada uma delas, começando pelos personagens que foram ainda mais apaixonantes do que eu esperava.
Phoebe é uma protagonista muito madura e que demonstrou uma força que me surpreendeu. Ainda muito jovem, ela sofreu uma perda grande e ficou com a responsabilidade por dois filhos pequenos e pela propriedade que herdaram. Mas, apesar da tristeza que carregava, ela não se mostrou uma pessoa que ficava se fazendo de vítima ou esperando que alguém resolvesse seus problemas por ela.
Ao contrário, Phoebe é uma mulher prática e decidida. Ela lida com seus problemas de uma forma tão madura que foi impossível não admirá-la. Mas isso não significa que se trate de uma personagem fria ou sem sentimentos. Na verdade, Phoebe é uma mulher que conheceu uma dor profunda, mas encontrou no amor pelos seus filhos a força que precisava para encarar a vida de frente e tomar as rédeas do próprio futuro.
Já o West é um personagem que foi me conquistando um pouco mais a cada livro da série. A Lisa Kleypas parece ser especialista em criar personagens que se transformam e amadurecem ao longos dos livros, e o West é um exemplo claro disso. Tendo começado lá no primeiro como um homem de péssima reputação, cínico, preguiçoso e cheio de vícios, foi surpreendente ver sua evolução para um homem trabalhador, prestativo, atencioso com a família e que se esforçava para ser uma pessoa melhor.
E o mais interessante de tudo é que não foi uma mudança brusca, só pelo romance. Foi um processo gradual, que foi acontecendo ao longo dos outros livros da série até chegar a hora de ele ter a própria história. E nesse livro encontramos um personagem que já levou muitas rasteiras da vida, mas aprendeu com seus erros e amadureceu muito. Agora, ele precisa aprender a se perdoar pelo passado e enxergar o homem que se tornou. E esse foi outro processo fascinante de acompanhar, apesar de ter sido doloroso ver o quanto West se culpava e tinha dificuldade de perceber que era alguém digno de ser feliz.
E nem preciso dizer que eu amei o romance né? Foi algo construído aos poucos, de uma forma encantadora. No início, Phoebe tinha muitas ressalvas com o West por ele ter atormentado seu falecido marido nos tempos de escola. Ela estava determinada a desprezá-lo por isso, mas à medida que foi vendo que West se tornou um homem diferente, a raiva foi sendo substituída por admiração.

Deste modo, foi um romance que não se baseou na atração inicial dos protagonistas, apesar dela estar muito presente desde o início. A base da relação dos dois foi a convivência, que abriu espaço para que enxergassem além das aparências e entendessem o fardo que cada um deles carregava. A partir daí surgiu a admiração e a cumplicidade, e depois veio o amor. Alguns podem considerar esse processo lento, mas eu achei perfeito pois tornou o romance mais real e concreto, conquistando a minha torcida.





Outro aspecto que não posso deixar de mencionar são os personagens secundários. Mais uma vez foi maravilhoso acompanhar a família Ravenel e o amor que existia entre eles. Além disso, encontramos personagens importantes de outra série da Lisa Kleypas e que tiveram um papel muito importante nos acontecimentos desse livro. E há ainda os filhos da Phoebe que são simplesmente as crianças mais fofas do mundo e que roubaram a cena sempre que apareceram, sendo capazes de derreter o coração até mesmo do leitor mais insensível.
E, como sempre, a Lisa Kleypas não deixa de retratar com detalhes a sociedade da época. Mas, ao invés de vermos dos salões de baile de Londres, acompanhamos as mudanças no campo com o processo de industrialização. É interessante ter uma noção de como se deram as transformações na Inglaterra do século XIX e a Lisa sempre busca trazer algum aspecto dessas mudanças em seus livros, enriquecendo muito a leitura. Além disso, através da Phoebe vemos como ainda era difícil para uma mulher tomar as rédeas da própria vida e mais ainda poder administrar suas propriedades e ter sua opinião reconhecida.
Assim, só posso dizer que se eu ainda tivesse alguma dúvida quando meu amor pela escrita da Lisa Kleypas ou pela série Os Ravenels, Uma herdeira apaixonada teria acabado com elas. É um livro encantador, que conquista pelo carisma de seus personagens e pela sinceridade do romance. Foi uma leitura que me encantou do início ao fim, me fez sofrer com esses personagens e admirá-los mais a cada página. Recomendo para quem ama um bom romance de época, mas especialmente para quem busca uma história com personagens humanos, maduros e apaixonantes.
Agora, quero saber quem aqui já leu Os Ravenels e se também se encantaram com essa leitura. Me contem aí nos comentários o que acharam e, para quem também é fã da Lisa Kleypas, qual livro dela é o favorito de vocês.

Outros livros de Os Ravenels:
Um sedutor sem coração – Resenha: aqui / Comprar: Amazon
Uma noiva para Winterborne – Resenha: aqui / Comprar: Amazon
Um acordo pecaminoso – Resenha: aqui / Comprar: Amazon
Um estranho irresistível – Resenha: aqui / Comprar: Amazon

[Resenha] Uma surpresa na primavera


Oi, pessoal! Hoje vim falar aqui sobre uma série que quem acompanha o blog com certeza deve conhecer: As Irmãs Shakespeare, da Carrie Elks. Publicada no Brasil pela Verus, essa série conta com quatro volumes: Um verão na Itália, Um amor de inverno, Uma surpresa na primavera e Uma luz no outono. Já tem resenha dos dois primeiros aqui no blog e vou deixar os links no final do post. Mas hoje eu vou falar sobre o terceiro.
Uma surpresa na primavera conta a história da mais velha das irmãs Shakespeare, Lucy. Ela já tinha aparecido brevemente nos livros anteriores e tinha chamado a atenção por seu cuidado e preocupação com as irmãs mais novas. Agora, nesse terceiro volume, foi a vez de Lucy assumir o protagonismo e eu vou contar para vocês o que achei da história dela.

E, para quem está preocupado por não ter lido os anteriores, podem ficar tranquilos. Essa resenha será totalmente livre de spoilers, porque a trama central deste livro é independente dos anteriores. Porém, eu recomendo que a série seja lida na ordem correta, porque personagens dos volumes anteriores aparecerão como secundários nesse.

Autora: Carrie Elks
Editora: Verus
Tradução: Andreia Cantarino
Páginas: 308
Onde comprar: Amazon
Sinopse: “Perder o controle nunca foi tão bom... O aguardado terceiro volume da série As irmãs Shakespeare. Lucy Shakespeare é uma advogada de sucesso e, além de ser a mais velha das quatro irmãs, está acostumada a controlar tudo e todos ao seu redor, principalmente a si mesma isto é, até conhecer o lindo Lachlan MacLeish. Lachlan contratou Lucy porque ele precisava da melhor advogada para defender sua herança, a propriedade de Glencarraig, que está subitamente em risco graças ao meio-irmão desonesto. Glencarraig é o único lugar onde as lembranças da família de Lachlan são felizes, e ele não vai desistir disso tão facilmente. No meio de todo esse problema, a última coisa que ele quer é uma distração, mas, assim que vê Lucy, percebe que está em apuros. Apesar do esforço de ambos, não demora muito para que Lucy deseje quebrar todas as suas minuciosas regras. E, enquanto viajam da Escócia para Paris e Nova York, ela não pode deixar de se perguntar: Será que, às vezes, vale a pena arriscar tudo?”

Lucy Shakespeare é uma advogada de sucesso em Edimburgo. Ela trabalha em um grande escritório e batalhou muito para chegar onde está. Muito determinada, Lucy tem todos os aspectos da sua vida cuidadosamente planejados e está acostumada a controlar tudo e todos à sua volta. Porém, isso começa a mudar quando conhece seu novo cliente.
Lachlan McLeish é um empresário milionário que acabou de herdar a propriedade de Glencarraig, no interior da Escócia. Ele contratou Lucy para defender sua herança, que está sendo disputada na justiça por seu meio-irmão. Apesar de não querer nenhuma ligação com a família, Glencarraig é um lugar especial para Lachlan e ele quer ter certeza que vai vencer essa disputa. Lucy parece ser a escolha perfeita para defende-lo. O que ele não esperava é que acharia sua advogada tão atraente.
Tudo que Lucy e Lachlan não queriam eram algo para distraí-los em um momento tão importante: ele focado em não perder sua herança e ela em crescer cada vez na carreira.  Porém, a convivência e algumas viagens juntos levam os dois a se perguntarem se perder um pouco o controle não é exatamente o que estão precisando.

                                                     


Mais uma vez, Carrie Elks me conquistou com sua escrita. Uma surpresa na primavera manteve o clima leve e cativante dos volumes anteriores, mas ganhou muitos pontos comigo por trazer protagonistas muito mais maduros.  Com isso, achei que os conflitos dessa vez foram mais reais e tornaram os personagens mais interessantes.
Ainda muito jovem, Lucy perdeu a mãe e assumiu a responsabilidade de cuidar das irmãs mais novas. O pai, consumido pela tristeza, acabou se isolando e deixando as meninas desamparadas. Com isso, Lucy acabou se tornando uma pessoa determinada, organizada e com uma grande necessidade de controle em sua vida. Mas também tornou seu fardo pesado e fez dela uma pessoa solitária.
Lucy era sempre a primeira a correr para ajudar ao menor sinal de problema, mas não queria compartilhar seus problemas. Isso fez com que eu me sensibilizasse muito por enxergar nela uma personagem generosa e com um coração enorme, mas que também carregava uma grande tristeza e tinha se fechado para o mundo. Então, foi muito bonito ver a jornada dela para se libertar das suas amarras e aprender que nem tudo na vida pode ser controlado.
“Ela era linda, naquele jeito perfeito de rosa inglesa. Mas sua beleza era mais profunda, ele sabia disso agora. Estava em seu humor, sua tristeza, sua bravura e seus medos. Estava no modo como sempre dava tanto quanto recebia e, de algum jeito, o fazia sentir como se tivesse ganhado.”
Já o Lachlan conseguiu me conquistar ainda mais. Gentil, determinado e com sua cota de sofrimento na vida, ele é um mocinho extremamente carismático e é impossível não se apaixonar por ele. Mas não pensem que ele é perfeito: é uma pessoa fechada, que não acredita mais no amor e fechou seu coração, e acaba cometendo alguns erros por isso. No entanto, Lachan aprende com eles e é humilde o suficiente para se desculpar e se esforçar para melhorar.
Além disso, em nenhum momento ele duvida da capacidade de Lucy ou se sente superior por ser um homem tão rico. Ao contrário, Lachlan está sempre demonstrando sua admiração por ela e o quando confia em sua capacidade. Os dois lutaram muito para chegar aonde estavam na vida e se respeitam muito por isso.
Desta forma, o romance acabou sendo absolutamente natural para mim. Os dois eram pessoas muito parecidas, focadas no trabalho e com o coração fechado por traumas passados. Assim, os sentimentos entre eles surgiram de uma admiração mútua e do fato de que um conseguia compreender os dilemas do outro. Para mim, isso foi muito encantador de acompanhar, pois foi uma relação muito natural e cativante, que transformou a vida desses personagens de uma forma linda.

“Os dois tiveram infâncias difíceis – cada um ao seu jeito –, e os dois eram resultado do desejo de conquistar mais do que poderiam ter. A necessidade de sucesso fluiu em suas veias da mesma maneira que fluía através das dela. Uma maneira de provar ao mundo que eram importantes. Eram duas pessoas resistentes, e isso só a fez querer conhecê-lo ainda mais.”



Outro ponto positivo é a ambientação. Cada livro dessa série se passa em um lugar lindo e a autora consegue fazer com que o leitor se sinta ali. E não foi diferente em Uma surpresa na primavera. Aqui vemos um pouco de Nova York, Edimburgo e Paris e consegui enxergar essas cidades como se estivesse passeando por elas. Mas, sem dúvida, foi Glencarraig que conquistou meu coração. Apesar de se tratar de um lugar fictício, retrata de uma forma muito real as paisagens do interior da Escócia e as grandes fortalezas que existem lá. Sinceramente, eu terminei a leitura querendo pegar o primeiro avião direto para a Escócia e morar lá para sempre.
Com relação à trama, eu amei a forma como foi construída. Acompanhamos a luta de Lachlan pelo direito à sua herança, mas o foco é a transformação dele e da Lucy. Vemos os dois se conhecendo melhor, revelando seus traumas e inseguranças e o amor surge aos poucos, mesmo a atração estando lá desde o início. Com isso, a leitura foi leve, fluida e muito cativante.
Outro aspecto que amei nesse livro e que, para mim, tem sido muito importante na série toda, é o fato da família ser um tema muito presente. Para começar, temos a relação de Lucy com as irmãs que é muito bonita de acompanhar. Mesmo estando separadas, a união entre elas é muito palpável. Já da parte do Lachlan temos uma família totalmente fragmentada e vários conflitos que deixaram marcas nele. E todas essas questões trazem um peso maior para a trama e contribuíram para tornar os personagens mais humanos.
 “Nós somos uma família. E podemos estar espalhadas pelo mundo inteiro, mas somos unidas pelo sangue. Eu faço porque amo vocês. A gente se separou uma vez, e não vou deixar isso acontecer novamente. Não se eu puder impedir.”
Minha única ressalva é uma cena específica do livro em que a Lucy teve uma atitude que me irritou muito. Foi um drama muito desproporcional e ela foi muito injusta com o Lachlan, em um momento que ele estava fragilizado e confiando nela. Apesar de ela se redimir depois, achei uma situação totalmente desnecessária e que diminuiu minha admiração pela personagem.
De um modo geral, Uma surpresa na primavera foi uma leitura encantadora e que fez com que eu me tornasse ainda mais apegada às irmãs Shakespeare. Carrie Elks presenteia os leitores novamente com uma trama leve e gostosa de acompanhar, mas que traz questões importantes como autodescoberta, perdão, família e a percepção do que realmente importa na vida. Tudo isso em meio a ambientações maravilhosas, que fazem o leitor se sentir viajando pelo mundo.
Então, para quem está procurando uma leitura tranquila e apaixonante para ajudar a passar essa fase difícil da quarentena, não pode deixar de conferir essa série. E fiquem ligados que eu já li o último livro, Uma luz no outono, e em breve vou trazer a resenha para vocês.

Sobre os outros livros:
Um verão na Itália - resenha aqui / comprar: Amazon
Um amor de inverno - resenha aqui / comprar: Amazon
Uma luz no outono - comprar: Amazon

[Resenha] A canção da órfã


Oi, pessoal! Como vocês estão? Hoje vim trazer uma resenha que tem sido muito pedida desde que mostrei o livro nos meus recebidos no instagram. Vou falar sobre A Canção da Órfã, da Lauren Kate, que foi lançado recentemente no Brasil pela Editora Record. Para quem não sabe, este é o primeiro romance adulto da autora, que é conhecida por ter escrito a série Fallen.
Apesar de não ter lido os livros que a tornaram famosa, eu amei a premissa desse lançamento e fiquei doida para ler assim que coloquei os olhos nele. E parece que não fui a única, porque desde que mostrei no instagram que recebi esse livro, várias pessoas comentaram que queriam saber o que achei da leitura.
Pois bem, eu terminei e agora chegou a hora de contar para vocês o que achei do livro. Será que gostei do primeiro contato com a escrita da autora? Confiram a resenha.


Autora: Lauren Kate
Tradução: Carolina Simmer
Editora: Record
Páginas: 322
Exemplar recebido de parceria com a editora
Onde comprar: Amazon
Sinopse: “O primeiro romance adulto de Lauren Kate, autora do best-seller Fallen. Veneza, século XVIII. Época em que as pessoas usavam máscaras a maior parte do ano; quando os amantes, em suas gôndolas, erguiam seus disfarces sob pontes para trocar um beijo; quando a música era a maior de todas as artes. Em uma era de excessos, dois órfãos sonham em ter uma família e um lugar que possam chamar de lar. Violetta e Mino vivem no Incuráveis, um hospital convertido em orfanato, cujo conservatório se dedica a ensinar música aos órfãos. A rigidez dentro dos muros do Incuráveis não é capaz de aprisionar o coração da sonhadora Violetta. À medida que a corista cresce, arde dentro dela o anseio de desbravar o mundo que avista apenas do telhado do orfanato. É ali que seu caminho se cruza com o de Mino, um talentoso violinista também sedento por escapar de claustro e viver a vida que lhe foi negada até então. A conexão entre eles é imediata. Uma amizade nasce sem esforço… assim como algo mais.Uma vez do lado de fora dos portões do Incuráveis, e longe do olhar férreo da abadessa, não tarda para que Violetta e Mino descubram que a realidade é bem diferente do que eles imaginavam – e muito mais cruel.”

Ambientado na Veneza do século XVIII, A canção da órfã conta a história de dois jovens órfãos que compartilhavam o amor pela música. Violetta é uma das órfãs que habitam o Incuráveis, um antigo hospital que foi convertido em orfanato. Lá, havia um conservatório voltado para ensinar música aos órfãos. Mas lá as regras eram estritas: meninos e meninas viviam completamente separados; as meninas podiam aspirar a entrar para o coro, mas se isso acontecesse elas não poderiam cantar em público em nenhum outro lugar que não fosse a Igreja; quando deixassem o coro (para se casar ou se aposentar) nunca mais poderiam se apresentar em público. Há ainda o fato de que os passeios por Veneza eram proibidos. Elas só saiam para ir à missa e acompanhadas da abadessa.
Todas essas regras eram restritas demais para o espírito livro de Violetta, cujo desejo de cantar para o mundo era tão grande quanto seu desejo de vê-lo. Ela sonha em caminhar pelas ruas de Veneza e conhecer as diversões do carnaval. Na sua ânsia de conhecer a cidade, Violetta começa a subir no telhado para ver as ruas. E é lá que ela conhece Mino, um dos órfãos dos Incuráveis que ela viu sendo abandona lá alguns anos antes.
Os dois compartilhavam o amor pela música e o desejo de conhecer o mundo fora dos muros do orfanato. Por anos, eles trocam confidências e confiam seus sonhos para o futuro. Porém, a vida acaba se mostrando mais difícil que Violetta e Mino supunham e o destino parece disposto a separá-los.



O primeiro aspecto que chamou minha atenção em A canção da órfã (além da capa linda hehe) foi o fato da história ser ambientada em Veneza, na época dos grandes carnavais com máscaras. E posso dizer que não me decepcionei nesse aspecto. A autora conseguiu descrever muito bem os lugares e fez eu me sentir realmente caminhando pelas ruas da cidade e vivendo aquele clima festivo. Fiquei fascinada com essa ambientação e, sem dúvida, foi uma das coisas que mais gostei na leitura.
Com relação aos protagonistas, eu tive sentimentos conflituosos. No início, eu fiquei muito sensibilizada pela situação deles e amei o fato da Violetta ter esse espírito tão livre e que ansiava para ir além das restrições do Incuráveis. Além disso, gostei muito de vê-los compartilhando o amor pelas músicas e os sonhos de serem livres.
Porém, ao longo do livro as circunstâncias foram mudando esses personagens e foi difícil me manter apegada a eles. As situações que o Mino enfrentou foram dolorosas e me deixaram com pena, mas ele tem muitas atitudes imprudentes e muitas vezes se mostrou dramático demais, o que me irritou. Mesmo assim, ele ainda foi carismático o suficiente para me deixar envolvida com sua jornada e me fazer torcer por ele.
Já não posso dizer o mesmo da Violetta. Com atitudes imaturas e muitas vezes egoístas, não consegui me conectar com essa personagem e nem sentir simpatia por ela. A forma como ela trata pessoas que só lhe deram amor, como o Mino e sua amiga Laura, foram difíceis de engolir. Ao longo do livro, me vi gostando cada vez menos dela e nem no final, quando ela finalmente dá sinais de ter amadurecido, foi o suficiente para recuperar minha simpatia.
Com relação aos personagens secundários, não tiveram muito destaque ou desenvolvimento. Com exceção do cachorrinho do Mino, que é muito fofo e rouba a cena com facilidade. Há também a Laura, amiga da Violetta, mas ela fica esquecida em alguns momentos da trama e não teve muito desenvolvimento. Há outros personagens que surgem ao longo do livro, mas nenhum foi aprofundado pela autora.
Outro problema na leitura para mim é que os acontecimentos são todos muito abruptos.  As passagens de tempo foram confusas e as mudanças na vida de Violetta e Mino pareciam acontecer de uma hora para outra. Muitas vezes parecia que determinado acontecimento se passava no mesmo dia do anterior e só depois eu percebia que tinham se passado semanas ou meses entre eles.
Isso acabou prejudicando não só o desenvolvimento da trama, mas também dos próprios personagens. Com isso tive dificuldade de me convencer dos sentimentos da Violetta e do Mino e em muitos momentos seus dramas não me pareceram reais. A vida dos dois parece ter sido uma sucessão de desencontros e tragédias, mas da forma como a história foi desenvolvida eu não consegui me emocionar.
O excesso de descrições também me incomodou bastante. Apesar de terem sido importantes no início, para que o leitor consiga se ambientar com o clima da Veneza do século XVIII, elas acabaram se tornando enfadonhas ao longo da leitura. A autora repetiu diversas vezes as longas descrições sobre o carnaval, as festas e as ruas de Veneza, o que quebrou muito o ritmo da leitura.
Com relação a trama, achei que a autora trouxe uma boa história mas faltou um bom desenvolvimento e o grande plot da trama foi muito previsível. Por outro lado, gostei de ver que tanto Mino quanto Violetta evoluíram bastante. Preferia que tivesse sido uma evolução gradual, construída ao longo do livro, mas mesmo assim fiquei feliz por ver o amadurecimento dos dois.
De um modo geral, A canção da órfã tem uma premissa incrível e que não deixa de ser uma bonita história de amor. Porém, a autora pecou muito no desenvolvimento da trama e na construção dos personagens, o que tornou a leitura lenta e não me comoveu. Terminei com a sensação de que poderia ter sido uma leitura linda e emocionante, mas acabou sendo um livro que não me marcou. Mesmo assim, já valeu a pena pela linda ambientação em Veneza.
E, apesar das minhas considerações, recomendo que leiam e tirem suas próprias conclusões. Assim como a música toca as pessoas de maneira diferente, os livros também são percebidos por cada um de uma forma. Por isso, mesmo que eu não tenha gostado muito, pode ser que vocês amem.

Agora, quero saber quem já leu A canção da órfã ou se ficaram curiosos para ler. Me contem aí nos comentários o que acharam.

Leituras para quem quer fugir da realidade


Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Eu sei que os últimos dias não têm sido fáceis, mas é sempre importante reforçar a necessidade do isolamento. Se você puder ficar em casa, faça isso. Pense na sua saúde, daqueles que você ama e de todas as pessoas que podem ser afetadas. É o momento de cada um fazer sua parte.
E, para ajudar quem está passando esse período em casa, nada melhor do que uma boa leitura para trazer um pouco de distração e conforto não é mesmo? Por isso, eu elaborei uma lista com alguns livros de fantasia e ficção científica que eu adoro e que acredito serem ideais para quem está buscando fugir um pouco da realidade.

Então, peguem o papel e caneta, e venham conferir minhas dicas para vocês:


Um tom mais escuro de magia – V. E. Schawab
Editora: Record / Páginas: 420
Primeiro livro de uma trilogia, esse livro traz realidades paralelas através de quatro versões diferentes de Londres, sendo uma delas a da Era Vitoriana. Com magia, mistérios e muita aventura, essa é uma leitura dinâmica e envolvente, com um universo fascinante e personagens surpreendentes. E o melhor de tudo é que o terceiro livro está previsto para sair esse ano no Brasil. Então, por que não aproveitar a quarentena para já conhecer essa história, não é mesmo? Tem resenha do primeiro e do segundo aqui e aqui.



Trono de Vidro – Sarah J. Maas
Editora: Galera Record / Páginas: 392

Claro que não poderia faltar uma indicação da Sarah J Maas né? E minha escolha foi o primeiro volume da minha série favorita dela: Trono de Vidro. Se você gosta de protagonistas femininas empoderadas, ação, mistério, um universo complexo, magia e até mesmo romance, não pode deixar de ler. A escrita da Sarah é totalmente envolvente e não faltam reviravoltas na trama para deixar o leitor cada vez mais instigado a ler. Tenho certeza que vocês vão querer ler a série toda.

A Rebelde do Deserto, da Alwyn Hamilton
Editora: Seguinte / Páginas: 283
Primeiro livro da minha trilogia favorita da vida, A Rebelde do Deserto apresenta um universo completamente fascinante, repleto de mitologia arábe e muitas aventuras. Além disso, a Amani é uma das melhores protagonistas femininas mais incríveis que já li e traz muitos questionamentos sobre a posição das mulheres na sociedade e forma como são tratadas. A trama é daquelas cheias de ação e reviravoltas, conta com personagens secundários maravilhosos e a dose certa de romance. Recomendo muito a trilogia toda.

Cidade dos Ossos – Cassandra Clare
Editora: Galera Record / Páginas: 476
Escolhi Cidade dos Ossos mas poderia dizer que recomendo qualquer livro da autora. Ele é o primeiro livro da série Instrumentos Mortaisl, que é uma das minhas das minhas favoritas da vida, e inaugura um universo fantástico incrível criado por ela. Para quem não conhece, esta é uma série de fantasia urbana que reúne vários seres, como demônios, vampiros, fadas e lobisomens, mas que foca principalmente nos caçadores de sombras – pessoas que são uma mistura de humanos com anjos e que têm a missão de proteger o mundo dos demônios. Se você não leu ainda, precisa conhecer. E fica a minha dica para conferirem também as outras trilogias da Cassandra ambientadas nesse mesmo universo: As Peças Infernais e Os Artifícios das Trevas.
            

Guerra do Velho – John Scalzi
Editora: Aleph / Páginas: 368
Primeiro livro de ficção científica que vim indicar aqui, esse livro foi uma surpresa enorme para mim e eu não poderia deixar de incluí-lo nessa lista. Ele tem uma premissa incrível, na qual os humanos já conseguiram colonizar outros planetas e idosos são convocados para integrar os exércitos que ajudam na defesa dessas colônias. No mínimo, é uma ideia bastante inusitada né? Mas que foi muito bem desenvolvida pelo autor e de uma maneira clara. Quem não tem o hábito de ler ficção, pode ficar tranquilo porque os conceitos apresentados são bem simples e a escrita do autor é dinâmica, muito divertida e fácil de acompanhar.
           

O nome do vento – Patrick Rothfuss
Editora: Arqueira / Páginas: 656
Apenas o meu livro de fantasia favorito da vida. Inclusive, pretendo reler esse ano para poder ler o segundo livro. É um dos universos mais ricos e bem construídos que já encontrei em um livro de fantasia. Além disso, o protagonista é um personagem complexo e carismático, cheio de camadas surpreendentes e que se mostra um dos melhores anti-heróis que já vi. Não é um livro para ser devorado, mas que vai conquistando o leitor aos poucos e, sem que a gente se dê conta, já estamos completamente mergulhados na história contada.


Chronos: Viajantes do Tempo – Rysa Walker
Editora: DarkSide Books / Páginas: 320

O livro é uma envolvente mistura de ficção científica, Young Adult e thriller. É uma leitura ideal para quem ama histórias com viagens no tempo ou tem vontade de começar a ler ficção científica. Os conceitos apresentados são bem simples e amei a forma como a autora trabalhou a cronologia dos acontecimentos e as diferentes linhas do tempo. Além disso, os personagens são cativantes, a trama é cheia de reviravoltas e a leitura flui muito bem. E, para quem gosta de um toque de romance adolescente, também não vai se decepcionar.


Vilão – V. E. Schwab
Editora: Record / Páginas: 364

E tem outro livro da V. E. Schwab aqui, porque essa autora é incrível e os livros dela precisam ser enaltecidos. E essa dica é especialmente para quem gosta de uma boa combinação de ficção científica e thriller. E, se você adora um anti-herói, vai gostar mais ainda. Com conceitos que remetem um pouco aos mutantes de X-Men, esse livro tem uma trama incrível, cheia de adrenalina, suspense, reviravoltas surpreendentes e um final daqueles que vai te deixar no chão. E, se isso não foi o suficiente para te convencer, venho com a boa notícia: o segundo livro está previsto para chegar ao Brasil esse semestre. Então, é um bom momento para aproveitar para ler o primeiro e já estar pronto para a continuação.


Uma chama entre as cinzas – Sabaa Tahir
Editora: Verus / Páginas: 434

Leiam esse HINO, é tudo que eu tenho para dizer sobre esse livro. Brincadeirinha, podem ficar tranquilos. Tenho muitas coisas a falar sobre esse livro e todas elas são maravilhosas. Para começar, tem dois protagonistas incríveis e muito bem construídos; são personagens imperfeitos, mas muito humanos. Além disso, é um universo muito complexo e que traz vários questionamentos sociais interessantes, e a trama é daquelas que prendem o leitor da primeira à última página. E podem se preparar para um final bombástico.



Os noivos do inverno – Christelle Dabos
Editora: Morro Branco / Páginas: 416
Meu amorzinho do momento, essa é a leitura ideal para quem quer fugir da realidade. O universo desse livro é tão fascinante e diferente de tudo que já li, que me fez mergulhar na leitura e querer viver ali e descobrir os mistérios daquele lugar. Além disso, os personagens estão entre os mais carismáticos que já vi em um livro e a trama foge do óbvio e segue por caminhos que realmente me surpreenderam muito. E o melhor é que a continuação consegue ser ainda melhor do que o primeiro. Ou seja. Não dá para perder.

E aí, gostaram da lista? Me contem aí nos comentários se já leram ou querem ler algum desses livros e me deixem outras indicações também. Vou adorar ler as sugestões de vocês! No mais, desejo boas leituras e que todo mundo consiga superar essa fase! #LeiaEmCasa

Para quem tiver interesse em algum dos livros, comprando por esse link aqui vocês me ajudam com uma pequena comissão, que não altera o valor da sua compra. Além disso, alguns dos livros citados estão disponíveis no Kindle Unlimited, e quem não é assinante, pode se cadastrar para experimentar por 30 dias grátis nesse link.

Apaixonada por literatura desde pequena, nunca consegui ficar muito tempo sem um livro na mão. Assim, o Dicas de Malu é o espaço onde compartilho um pouco desse meu amor pelo mundo literário.




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